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Brasil livre de febre aftosa sem vacinação

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FAEMG SENAR | Divulgação

O Brasil recebeu, nesta semana, durante a 92ª Sessão Geral da Assembleia Mundial da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), em Paris, o certificado de país livre de febre aftosa sem vacinação. Esse reconhecimento histórico encerra mais de seis décadas de campanhas de imunização e reforça o compromisso do país — e de Minas Gerais — com a sanidade animal e a qualidade dos alimentos produzidos.

Segundo o presidente do Sistema Faemg Senar, Antônio de Salvo, o novo status sanitário representa uma verdadeira transformação para a pecuária brasileira.

“É uma conquista extraordinária para o setor produtivo e para todo o país. Foram mais de 65 anos de trabalho intenso, com vacinação, controle rigoroso e investimentos constantes em defesa sanitária. A febre aftosa, embora não ofereça risco à saúde humana, sempre foi uma barreira sanitária que impactava não apenas a pecuária, mas toda a credibilidade dos produtos agropecuários brasileiros no mercado internacional”, destaca.

Para ele, o reconhecimento é fruto de um esforço conjunto:

“Parabenizo o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), o Ministério da Agricultura, que trabalharam muito bem, e os produtores rurais, que aportaram, via Guia de Trânsito Animal (GTA), o recurso necessário para que o sistema de defesa sanitária pudesse funcionar bem. O certificado certamente vai valorizar ainda mais a nossa carne bovina, que é a mais saudável, verde e sustentável do mundo”, completa.


Marco na pecuária nacional abre portas para novos mercados e fortalece a imagem sanitária do país

Minas Gerais

Segundo o gerente de Relações Institucionais e Governamentais do Sistema Faemg Senar, Altino Rodrigues, a instituição teve papel fundamental no avanço do controle da febre aftosa no Brasil.

“Minas Gerais, em especial, era um estado extremamente desafiador, porque tínhamos dois circuitos pecuários distintos: o circuito centro-oeste e o circuito leste. Isso nos obrigou, naquela época, a dividir o estado, implantando cerca de 40 barreiras sanitárias que impediam o trânsito de animais de uma região para outra.”

Ele relembra os desafios enfrentados:

“Todo o gado que vinha do Norte de Minas, da Bahia, de Sergipe e de outros estados do circuito leste não podia transitar para o centro-oeste, que abrangia regiões como o Triângulo Mineiro, Mato Grosso e São Paulo. Foi uma decisão difícil, que gerou muita resistência e preocupação de alguns produtores. Mas era uma medida necessária. A Federação da Agricultura, com sua liderança, teve um papel crucial, mostrando que aquele esforço era fundamental para o avanço sanitário de Minas e do Brasil.”, acrescenta Altino, que representa o Sistema Faemg Senar no fórum mundial.

O reconhecimento é fruto do trabalho conjunto do serviço público, dos órgãos de defesa sanitária e da atuação firme da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais.

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Mais do que um marco sanitário, essa conquista abre portas para mercados internacionais altamente exigentes, como Japão e Coreia do Sul, que só compram de países livres de febre aftosa sem vacinação. Além disso, traz benefícios diretos aos produtores, como:

  • Redução dos custos com vacinação e manejo do rebanho;

  • Fortalecimento da imagem sanitária do Brasil;

  • Valorização da carne bovina, suína e de outros produtos pecuários no comércio mundial.


Erradicação da doença

O Brasil conseguiu erradicar a febre aftosa de forma eficiente e sem a necessidade de sacrifício de animais, como ocorreu em outros países.

O processo foi gradual, acompanhado pela evolução da vacina, que passou de uma formulação aquosa, com proteção de quatro meses, para uma vacina oleosa, com seis meses de imunidade. Isso permitiu reduzir as doses anuais e, na fase final, vacinar apenas os animais jovens, já que os adultos estavam devidamente protegidos.

Em Minas Gerais, o desafio foi ainda maior, devido:

  • Ao grande número de produtores;

  • À intensa movimentação de animais;

  • E à necessidade constante de articulação com as lideranças locais.

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Municípios receberão verbas para urbanização

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 Foto: Reprodução/MTST

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Municípios receberão verbas para urbanização
O Governo Federal anunciou, na sexta-feira, 25, que Uberlândia está entre os municípios brasileiros que irão receber investimentos do Novo PAC para executar obras de urbanização de favelas, palafitas e loteamentos informais. Ao todo, 49 comunidades periféricas de todo o país foram selecionadas. O programa terá um investimento de R$ 4,67 bilhões.  Em Minas Gerais, cinco municípios foram escolhidos: Uberlândia (Fidel Castro, Maná e Glória), Belo Horizonte (Novo Lajedo) e Juiz de Fora (Chapadão). Ao todo, serão destinados R$ 406 milhões ao estado. (Diário de Uberlândia)
https://diariodeuberlandia.com.br/noticia/38523/uberlandia-recebera-investimento-federal-urbanizacao-ocupacoes-fidel

Quase 60 mil novas empresas em Minas

Minas Gerais registrou, pelo menos, 10 mil novas empresas a mais do que no mesmo período do ano passado. Segundo a Junta Comercial do Estado, no primeiro semestre deste ano, já foram registrados 58.399 novos empreendimentos, superando em 21,3% o resultado em 2024. Em junho, foram 8.613 novas firmas, 5,6% a mais que no ano passado. Todas as regiões apresentaram saldo positivo, com destaque para os Vales do Jequitinhonha e Mucuri, que cresceram 33,68%. (Edição do Brasil – Belo Horizonte)
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BH conhecerá o Jardim Origem
Um novo capítulo começa no Jardim Canadá, em Nova Lima. Surge o Jardim Origem, um espaço de eventos que resgata a essência do afeto e da celebração, agora sob nova gestão do grupo familiar proprietário do imóvel. O espaço renasce onde outrora funcionou o tradicional Domus XX, trazendo consigo um novo conceito arquitetônico. O projeto foi pensado para abraçar momentos marcantes da vida, como casamentos, formaturas, premiações, festas corporativas e encontros especiais – sempre com a sofisticação e exclusividade. (Jornal MG Turismo – Belo Horizonte)
https://mgturismo.com.br/belo-horizonte-conhecera-em-agosto-o-jardim-origem/

Tempestade de granizo no Sul de Minas
Na tarde desta sexta-feira, 25 de julho, uma forte tempestade de granizo surpreendeu moradores de diversas cidades do Sul e Sudoeste de Minas Gerais. O fenômeno atingiu áreas urbanas e rurais, provocando danos em plantações, construções e cobrindo rodovias com pedras de gelo. O granizo foi registrado em municípios como Monte Santo de Minas, Guaxupé, Muzambinho, Andradas, Monte Belo, Senador Amaral, Santa Rita de Caldas, Ouro Fino, Cambuí, Senador Amaral, Muzambinho, Monte Santo de Minas e Guaxupé. (Jornal do Sudoeste – SS Paraíso)
https://jornaldosudoeste.com.br/noticia_detalhe.php?id=219600

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Doença investigada no Norte
O município de São Francisco, localizado na Região Norte de Minas Gerais, enfrenta uma situação crítica de saúde pública após o surgimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) de origem inicialmente desconhecida, que já resultaram em duas mortes. Diante da gravidade, o prefeito Paulo Miguel (PSD) decretou estado de emergência em saúde pública.A decisão, segundo o documento, baseou-se no crescimento repentino de casos respiratórios graves, na baixa cobertura vacinal da população. (Gazeta Norte Mineira – Montes Claros)
https://gazetanm.com.br/doenca-misteriosa-provoca-estado-de-emergencia-em-sao-francisco-no-norte-de-minas/

R$ 2 milhões em guloseimas
A publicação de um processo licitatório da Prefeitura de Caratinga para aquisição de guloseimas no valor estimado de até R$ 2 milhões gerou repercussão nas redes sociais. O edital prevê o registro de preços para a compra de balas, pirulitos, paçocas, pipocas, doces sortidos e outros produtos que irão abastecer ações de diversas secretarias municipais. Apesar das críticas, a Prefeitura argumenta que a licitação está sendo mal interpretada. Segundo o secretário municipal de Planejamento e Fazenda Márcio Xavier, o valor é apenas uma estimativa para registro de preços e não representa uma compra imediata. (Diário de Caratinga)
https://diariodecaratinga.com.br/prefeitura-de-caratinga-pretende-gastar-ate-r-2-milhoes-com-guloseimas/

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