Coluna Minas Gerais

Cáritas revê declaração sobre APA Chapada do Lagoão

Publicados

em

Sigma Lithium | Divulgação

Entidade demostrou equilíbrio e disposição para o diálogo ao reconhecer equívoco ao citar Sigma Lithium em declaração sobre APA Chapada do Lagoão.

Sempre atenta às questões ambientais do Vale do Jequitinhonha e pautada pela transparência e pelo diálogo, a Cáritas Diocesana de Araçuaí e a Regional de Minas Gerais demonstraram sensibilidade ao emitirem uma nota de retratação sobre um equívoco em comunicado anterior. A organização, que vem acompanhando com preocupação a proposta de alteração da Lei Municipal nº 89/2007 — que prevê a redução da Área de Proteção Ambiental (APA) Chapada do Lagoão — reconheceu o erro ao citar a empresa Sigma Lithium e demonstrou equilíbrio ao corrigir a informação.

No comunicado original, a Cáritas mencionou que a Sigma Lithium teria firmado, em 2023, um compromisso com o Conselho da APA e o Ministério Público para impedir atividades minerárias na região sem autorização. No entanto, a empresa esclareceu formalmente que não possui pedidos de licenciamento em trâmite na área da APA.

 Diante das informações prestadas pela empresa, a Cáritas revisou sua posição e publicou a retratação. A Cáritas reafirmou sua preocupação com os impactos ambientais da proposta de redução da APA Chapada do Lagoão, destacando que a região é essencial para a segurança hídrica e a biodiversidade do Vale do Jequitinhonha.

Leia Também:  Minas lança campanha para conscientizar a população sobre a violência contra a pessoa idosa

A organização reforçou também seu compromisso com a defesa dos direitos socioambientais das comunidades locais e a necessidade de um debate público amplo e participativo sobre o tema.  A discussão sobre a mudança na lei segue em andamento e mobiliza diversos setores da sociedade em Araçuaí e região.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Coluna Minas Gerais

AMM divulga nota oficial sobre a privatização da Copasa

Publicados

em

AMM | Divulgação

AMM aciona Tribunal de Contas e divulga nota oficial sobre a privatização da Copasa
Entidade busca segurança jurídica para mais de 600 municípios mineiros atendidos pela companhia

A Associação Mineira de Municípios (AMM) protocolou, nesta semana, uma consulta formal ao Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) para obter orientação oficial sobre os impactos da possível privatização da Copasa nos contratos de saneamento firmados com os municípios mineiros.

A iniciativa ocorre em um cenário que envolve mais de 600 municípios que possuem contratos de programa ou de concessão assinados com a companhia, muitos deles celebrados antes do novo Marco Legal do Saneamento (Lei Federal nº 14.026/2020). Com a possível mudança no controle acionário da empresa, a AMM busca esclarecimentos técnicos e jurídicos para orientar gestores municipais diante das exigências previstas no artigo 14 da legislação, que trata da adaptação ou substituição dos contratos após privatização.

Entre os principais pontos questionados ao Tribunal de Contas estão:

  • Se o município tem autonomia para decidir pela continuidade ou não do contrato após a privatização da Copasa;

  • Se existe obrigatoriedade legal de manter o contrato caso a empresa privatizada apresente proposta de adaptação;

  • Quais procedimentos devem ser adotados caso o município opte pelo encerramento do contrato;

  • Se a simples não anuência municipal extingue automaticamente o contrato ou se é necessário processo administrativo formal.

Leia Também:  Ituano leva a melhor sobre o Corinthians, nos pênaltis, e avança no Paulistão

A AMM destaca que o posicionamento do TCE-MG é fundamental para garantir segurança jurídica aos gestores, evitando riscos de responsabilização e reforçando a autonomia municipal na gestão do saneamento, prevista na Constituição e já reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal.

Além da consulta ao Tribunal, a AMM organiza um encontro com prefeitos dos municípios atendidos pela Copasa, com o objetivo de discutir, de forma técnica e conjunta, os impactos políticos, econômicos e administrativos da possível privatização. A proposta é construir soluções coletivas que assegurem o interesse dos municípios e da população mineira.

Nos últimos meses, a entidade participou de reuniões com o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado Tadeu Leite, além de parlamentares, prefeitos, representantes de agências reguladoras e o presidente da Copasa, Fernando Passalio, aprofundando o debate sobre os efeitos da privatização.

A AMM reforça que seguirá cumprindo seu papel de defesa institucional dos municípios, promovendo diálogo qualificado e fornecendo todas as informações necessárias para garantir respaldo técnico e jurídico aos gestores durante o processo.

A entidade continuará acompanhando o tema e manterá os prefeitos informados assim que houver posicionamento oficial do TCE-MG.

Leia Também:  Lincoln Lau se pronuncia sobre fim de namoro com Gabi Martins: “Respeito!”

Belo Horizonte, 03 de dezembro de 2025
Associação Mineira de Municípios – AMM

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

MINAS GERAIS

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA