Coluna Minas Gerais

Cáritas revê declaração sobre APA Chapada do Lagoão

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Sigma Lithium | Divulgação

Entidade demostrou equilíbrio e disposição para o diálogo ao reconhecer equívoco ao citar Sigma Lithium em declaração sobre APA Chapada do Lagoão.

Sempre atenta às questões ambientais do Vale do Jequitinhonha e pautada pela transparência e pelo diálogo, a Cáritas Diocesana de Araçuaí e a Regional de Minas Gerais demonstraram sensibilidade ao emitirem uma nota de retratação sobre um equívoco em comunicado anterior. A organização, que vem acompanhando com preocupação a proposta de alteração da Lei Municipal nº 89/2007 — que prevê a redução da Área de Proteção Ambiental (APA) Chapada do Lagoão — reconheceu o erro ao citar a empresa Sigma Lithium e demonstrou equilíbrio ao corrigir a informação.

No comunicado original, a Cáritas mencionou que a Sigma Lithium teria firmado, em 2023, um compromisso com o Conselho da APA e o Ministério Público para impedir atividades minerárias na região sem autorização. No entanto, a empresa esclareceu formalmente que não possui pedidos de licenciamento em trâmite na área da APA.

 Diante das informações prestadas pela empresa, a Cáritas revisou sua posição e publicou a retratação. A Cáritas reafirmou sua preocupação com os impactos ambientais da proposta de redução da APA Chapada do Lagoão, destacando que a região é essencial para a segurança hídrica e a biodiversidade do Vale do Jequitinhonha.

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A organização reforçou também seu compromisso com a defesa dos direitos socioambientais das comunidades locais e a necessidade de um debate público amplo e participativo sobre o tema.  A discussão sobre a mudança na lei segue em andamento e mobiliza diversos setores da sociedade em Araçuaí e região.

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Coluna Minas Gerais

Igor Eto deixa o Partido Novo para assumir comando do Avante em Minas

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O ex-secretário de Estado de Governo de Romeu Zema, Igor Eto, deixará o Partido Novo — legenda à qual é filiado desde 2016 — para assumir a presidência do Avante em Minas Gerais. A posse está marcada para 1º de dezembro.

A mudança atende a dois objetivos principais: Eto ficará responsável pela organização das chapas de deputados federais e estaduais para as eleições de 2026 e trabalhará para aproximar o Avante do grupo político do vice-governador Mateus Simões (PSD), pré-candidato ao governo de Minas. A saída de Eto representa a segunda baixa relevante do Novo em sequência, após a migração do próprio Simões para o PSD.

Simões já conta com apoio de um bloco partidário composto por Novo, Podemos, PP, União Brasil, DC e Solidariedade. A entrada do Avante ampliaria essa base de alianças.

Para assumir o comando do partido, Igor Eto deverá deixar o cargo que ocupa no BDMG, e, segundo apuração, já comunicou o banco sobre sua decisão.

Nos bastidores, a movimentação é interpretada como um reposicionamento estratégico do Avante no cenário político mineiro e como um reforço ao campo de apoio de Simões, que deve assumir o governo estadual em abril, quando Zema se desincompatibilizará para disputar a Presidência da República.

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O deslocamento do Avante para uma posição mais à direita, no entanto, tende a gerar tensões internas e pode acelerar a saída do deputado federal André Janones, que negocia filiação ao PDT ou à Rede Sustentabilidade. A deputada Greyce Elias também articula sua saída e deve migrar para o PL.

Atualmente, o Avante possui cinco deputados federais: além de Tibé, Janones e Greyce, integram a bancada Bruno Farias e Delegada Ione Barbosa. A missão de Eto à frente da sigla será preservar o tamanho da bancada em Brasília — objetivo que se alinha às suas próprias perspectivas eleitorais, já que ele pretende disputar uma vaga na Câmara e é considerado um nome competitivo, a depender da formação da chapa.

Na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o partido busca ampliar de três para cinco o número de deputados estaduais eleitos em 2026. Hoje, representam a legenda os parlamentares Carol Caram, Bim da Ambulância e Arlen Santiago.

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