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SINDBEBIDAS MG denuncia cláusula abusiva em contrato de patrocínio do Carnaval de Belo Horizonte

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Foto: Leandro Couri/EM – Sou BH

O Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais (SindBebidas-MG), filiado à Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG), alerta sobre a cláusula de exclusividade presente no contrato de patrocínio firmado entre a Ambev e a Belotur para o Carnaval de Belo Horizonte, em 2025. A medida restringe às marcas da Ambev a comercialização de bebidas nas principais vias públicas da cidade durante o evento.

O SindBebidas-MG considera a cláusula abusiva por limitar a concorrência e prejudicar centenas de indústrias locais, que investiram no aumento da produção para atender à demanda do Carnaval de Belo Horizonte. A restrição pode resultar em prejuízos significativos para o setor, afetando empresas que dependem do evento para impulsionar suas vendas.

A exclusividade também atinge diretamente os ambulantes cadastrados pela Prefeitura de Belo Horizonte. Muitos já adquiriram estoques de outras marcas e manifestaram preocupação com as perdas que poderão sofrer caso sejam impedidos de comercializá-los.

O SindBebidas-MG solicita à Belotur e à Ambev a revisão da cláusula de exclusividade, buscando uma solução que respeite a livre concorrência, minimize impactos às indústrias locais e preserve o direito dos ambulantes de trabalhar. O sindicato reafirma seu compromisso com a igualdade entre as empresas do setor e se coloca à disposição para o diálogo.

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Coluna Minas Gerais

Com apoio do agroBR, produtores mineiros ampliam exportações

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A cafeicultora Raquel Puliti tem quase três anos de parceria com o agroBR:

“Tive a felicidade de ser selecionada para participar de um evento em Dubai”

FAEMG SENAR | Divulgação

O agro de Minas responde por quase 44% de tudo o que Minas Gerais exporta, segundo dados divulgados no Balanço Agropecuário 2025 do Sistema Faemg Senar. Uma realidade que se reflete por meio de programas como o agroBR, que tem como objetivo promover ações de capacitação para que pequenos e médios empreendedores rurais fortaleçam sua atuação no comércio exterior.

A iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com a ApexBrasil, é desenvolvida em Minas pelo Sistema Faemg Senar. Somente em 2025, 151 produtores rurais mineiros foram atendidos e enviaram ao mercado internacional mais de dez tipos diferentes de produtos. Entre eles estão cafés, cacau e derivados, méis, frutas, bebidas alcoólicas, nozes e castanhas, molhos, azeites, chás, farinhas, lácteos e pescados.

Tatiana Barros, consultora do agroBR no estado, explica que o programa atende produtores e cooperativas rurais por meio de capacitações que abrangem todo o processo de exportação — desde a formação de preço e portfólio em cinco idiomas, adequação de embalagens e questões sanitárias, até a participação em eventos nacionais e internacionais e rodadas de negócios com compradores estrangeiros.

“Na última Semana Internacional do Café, trouxemos 12 compradores internacionais e realizamos mais de 270 reuniões com produtores rurais mineiros. Nossos produtores também participaram da Apimondia, evento de apicultura em Copenhague; da Fruit Attraction, em Madri; e, em janeiro, teremos outras duas missões internacionais: a World of Coffee e a Gulfood, ambas em Dubai”, comenta.

Tatiana acrescenta que, para os próximos 12 meses, a expectativa é que os produtores atendidos pelo agroBR em Minas gerem mais de US$ 32 milhões em negócios. Números que refletem o trabalho de produtoras rurais como Raquel Puliti Meirelles, proprietária da marca Varietal, que, junto com a família, produz cafés especiais nas regiões Nordeste e Sul de Minas.

Ela participa do agroBR há quase três anos, parceria que abriu portas para a exportação de seus cafés para os Estados Unidos, Europa, Japão, Coreia, Israel e Emirados Árabes.

“Participei da SIC e negociei com compradores de cafés especiais em todos os continentes. Agora, tive a felicidade de ser selecionada para participar de um evento em Dubai, um país que eu ‘namorava’ há muito tempo por ser um mercado importante para o tipo de café que cultivo, mas que era difícil de acessar pelo fato de ser uma viagem cara. Mesmo que façamos reuniões on-line, conhecer as pessoas pessoalmente e o consumidor local é muito importante para nós. Com essa oportunidade, vamos nos preparar para a nova safra e entregar ao mercado internacional no meio do ano que vem”, planeja.

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