CONSUMIDOR
BANCO CENTRAL PREVÊ DESACELERAÇÃO ECONÔMICA
A expectativa anterior, divulgada em dezembro, previa alta de 2,2% no PIB, mas o Banco Central observou que a pandemia está provocando uma ‘desaceleração significativa da atividade econômica’. O Banco Central ainda revisou a sua projeção para a economia brasileira em 2020 e passou a projetar estabilidade para o nível de atividade, ou seja, sem […]

A expectativa anterior, divulgada em dezembro, previa alta de 2,2% no PIB, mas o Banco Central observou que a pandemia está provocando uma ‘desaceleração significativa da atividade econômica’.
O Banco Central ainda revisou a sua projeção para a economia brasileira em 2020 e passou a projetar estabilidade para o nível de atividade, ou seja, sem alta nem queda do Produto Interno Bruto (PIB).
A economista Mônica de Bolle era a mais pessimista. Segundo ela, se providências não forem tomadas, a depressão na economia pode chegar a 6%, mas os economistas continuam a rever cada cenário à medida em que novas informações sobre o coronavírus e os impactos econômicos são divulgados.
Em seu cenário pessimista, a equipe de análise macroeconômica da Genial Investimentos liderada por José Márcio Camargo prevê tombo de 7,7% na economia brasileira neste ano. Antes, o cenário pessimista para o Brasil previa queda de 1,1% do PIB.
A tragédia econômica pode acontecer, destaca Camargo em relatório enviado a clientes, caso a curva de infectados pelo novo coronavírus no Brasil evolua de forma mais extrema do que a média europeia.
“A evolução da atividade vai depender fundamentalmente da duração da política pública de confinamento”, afirma Camargo.
O economista afirma que a retomada da atividade econômica está ligada à diminuição na taxa de disseminação do vírus.
“Dados econômicos diários da economia chinesa indicam que a retomada da atividade deve ocorrer no momento em que a disseminação do vírus perde força e a taxa de crescimento de infectados se aproxima de zero”, observa.
Nesta projeção, a atividade seria retomada lentamente a partir de junho, mas com a perda de capacidade de produção devido a muitas falências. A situação seria de perda permanente de produto e menor PIB potencial devido à destruição de capital físico e menor emprego de capital humano.
O tombo de 7,7% é o cenário mais extremo trabalhado pela Genial Investimentos hoje. O cenário base, visto com o mais provável, prevê uma queda menor, mas nada desprezível, de 3,2%. Antes, esse cenário apontava para crescimento de 1,9%.
Neste cenário, o pico de contaminação do vírus seria atingido na primeira semana de maio, em 7 semanas após o 100º caso.
“A partir da primeira semana de maio a atividade começa a retornar a normalidade e a economia apresenta uma recuperação em forma de U. ou seja, a taxa de crescimento retorna mais lentamente ao nível médio de crescimento anterior à crise, porém, há uma perda de produto em relação ao estado inicial”, explica Camargo. O Banco Central pondera o elevado grau de incerteza das projeções realizadas em ambiente de crise. “Entre outros aspectos, a magnitude dos impactos da pandemia sobre a atividade econômica doméstica estará associada à gravidade e à extensão do período do surto no país e às medidas públicas que estão sendo adotadas nas diversas áreas”, conclui.


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