ENTRETENIMENTO
Stairs Filmes prepara lançamentos de três filmes para 2023

Após dedicar 2022 para as gravações, a Stairs Films se concentra para em 2023 preparar o lançamento de três filmes nacionais. Os longas Operação Borboleta, Juvenal e o Dragão, além de Vida Entre Folhas, estão em fase de finalização para estrear nas telonas e streamings.
O diretor Silvio Toledo adianta que a produtora está em negociações avançadas com cinemas e plataformas, apesar de não poder confirmar datas de estreias. Inclusive, uma das obras será destinada exclusivamente para o streaming. “São filmes que encantarão o nosso público e que chegará ao mercado internacional também”, alerta Toledo.
O diretor também conta as diferenças de produção para filmes de diferentes gêneros, já que Operação Borboleta se trata de um suspense, Juvenal e o Dragão é uma animação 3D e Vida Entre Folhas é uma história de drama. “Cada filme novo de um gênero diferente é uma vida nova contada na tela. Cinema é uma arte poderosa, fonte de entretenimento popular, onde cada obra precisa de uma especificidade em roteiro, elenco e trilha sonora”, explica Silvio Toledo.
Para as gravações, a produtora conseguiu unir a experiência de atores renomados nacionalmente, como Henry Castelli, Oscar Magrini, Paola Rodrigues e Emiliano Ruschel, e a dedicação de novos atores regionais. “Foram lindas uniões da experiência com a disposição do desenvolvimento que culminou em grandes trocas de conhecimento”, relata a diretora Natali Braga.
Com os lançamentos, a Stairs Filmes vai inscrever as obras em festivais e premiações. A produtora já foi vencedora em festivais, como Curta Pinhais e Remigio, além da indicação ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, considerado o Óscar nacional, com o filme “A princesa de Elymia”.
Os filmes também ganharam músicas autorais. O músico Asis Soares, que compôs “Killer” e “I know where my heart should go” com produção de Tiago Ferreti para Operação Borboleta, detalha o processo de criação das trilhas. “Normalmente se conversa com o diretor, lê a sinapse e vê o trailer do filme para entender os personagens e as características do que está acontecendo na obra. A partir daí é trazer emoção para que marque o momento e tenha grande associação com a história”, descreve Soares.
No caso da animação 3D, o trabalho autoral ainda teve a necessidade de estar em compasso com o movimento de fala dos personagens. “Foi preciso realizar toda uma pesquisa sobre a rítmica dos personagens para que se gerasse o casamento com o ritmo da voz e melodia da música”, complementa o músico Ivan Beretta, que compôs a música “Sunny day” em conjunto com Asis Soares para Juvenal e o Dragão.
A cantora Candy Belotto, que faz o dueto com Soares em Juvenal e o Dragão, analisa como a música contribui com o filme e os personagens. “A trilha sonora tem a intenção de elevar a narrativa para que tenha o poder da sinestesia, de fazer com que as pessoas sintam a emoção da história. Sem dúvidas, a música pode fazer com que determinado momento seja o auge do filme e valoriza a mensagem que os personagens passam através das falas e interpretação” conclui Candy.
A STAIRS Filmes
A produtora independente de filmes cinematográficos é sediada em Campina Grande (PB), Cidade Criativa UNESCO em Artes Midiáticas, e busca a criação de uma indústria de produção audiovisual sustentável no Nordeste do Brasil para viabilizar projetos diversos independentes e ousados – próprios e de parceiros – com estilo e técnica variados, sem restrição de público, estimulando construção coletiva no convívio social, educação e sustentabilidade, não sendo estes conceitos limitadores, mas um leque de oportunidades.
Fonte: TOP Famosos


ENTRETENIMENTO
Alpinópolis e a noite em que a história ganhou voz e rosto
Por entre páginas e memórias, cidade celebra passado e presente em noite de homenagens e autógrafos

Na noite de 25 de junho de 2025, Alpinópolis não apenas abriu um livro — abriu o coração.
Foi mais do que um lançamento. Mais do que uma cerimônia. Foi um reencontro da cidade com sua própria alma. No Espaço de Eventos Cabana, sob luzes cálidas e olhares marejados, nasceu — ou melhor, renasceu — a segunda edição de “Caminhando pela História – Um Passeio pelas Ruas”, obra do sargento e historiador autodidata Juliano Pereira de Souza.
Homem de farda e de memória, Juliano carrega na postura firme o rigor da disciplina militar, mas é no olhar que se revela sua maior missão: preservar o que muitos já esqueceram. Desde 2009, ele vasculha arquivos e ouve vozes anônimas. Percorre cemitérios, cartórios e corações. Com paciência de quem cultiva uma herança, e com amor de quem pertence à terra que pisa, ele escreveu um livro que é, antes de tudo, um gesto de gratidão.
Na plateia, autoridades e amigos. No ar, um clima de reverência e afeto. O evento, que ele mesmo nomeou de “Noite de Autógrafos e Homenagens aos Amigos da História”, contou com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, empresas locais e a presença marcante do prefeito Rafael Freire e do secretário de Cultura, Zé G.
Ali, o tempo parecia suspenso.
Entre discursos, lágrimas e palmas, foram homenageadas figuras que moldaram — e continuam a moldar — a identidade de Alpinópolis. Dos mais velhos, como um senhor de 102 anos, guardião vivo de tempos idos, aos jovens que, com talento e dedicação, levam o nome da cidade para além das montanhas, todos foram lembrados. Empresas que apoiaram o projeto também tiveram seu reconhecimento, num claro símbolo de que cultura e iniciativa privada podem — e devem — caminhar juntas.
“Reconhecer em vida é mais do que um gesto: é um dever”, disse o assessor do Sicoob Credialp, Daniel de Paula, num depoimento que arrancou aplausos sinceros da plateia. E era exatamente isso que acontecia naquela noite — vidas sendo valorizadas, histórias sendo contadas por quem ainda respira.
Juliano, ao apresentar a nova edição de sua obra, parecia emocionado como quem entrega um filho ao mundo. E talvez fosse isso mesmo: o livro nasceu em 2012, dentro do projeto “Ventania Valorizando Nosso Povo”, e ganhou forma em 2021, na primeira edição. Agora, revisado, ampliado e ainda mais vibrante, se consolida como instrumento precioso de identidade.
Nas páginas, genealogias, narrativas, documentos, mapas, nomes de ruas e bairros, registros que, mais do que dados, são fragmentos de alma. Um detalhe chama atenção: entre 2019 e 2023, graças ao movimento de valorização histórica, ruas passaram a homenagear personalidades esquecidas — uma verdadeira reparação simbólica promovida em tinta e concreto.
Durante a solenidade, a escritora Conceição Lima — sempre sensível e provocadora — usou seu momento ao microfone para refletir sobre o impacto da obra e da pesquisa. Destacou a importância de equilibrar tradição e tecnologia, lembrando que até mesmo a inteligência artificial pode — e deve — servir à preservação da memória. E ali, ao lado de Juliano, essa ponte entre passado e futuro se fez real.
Depois das palavras, vieram os autógrafos. Juliano, paciente e sorridente, fez questão de dedicar cada exemplar com o cuidado de quem sabe o que carrega. Entre abraços, fotografias e agradecimentos, se via algo raro nos eventos públicos: comunhão.
Ao final, foi servido um jantar, em clima de festa e pertencimento. Mas era mais que comida — era partilha. E o sabor maior vinha da consciência de que ali, naquela noite, algo maior havia acontecido: a cidade tinha se olhado no espelho da própria história — e gostado do que viu.
“Jamais podemos permitir que a memória de nossos antepassados se perca no tempo”, escreveu Juliano em sua obra. E naquela noite, Alpinópolis deu um passo firme na direção contrária ao esquecimento.
Foi uma noite memorável. Daquelas que se contam aos filhos. Daquelas que viram, por merecimento, mais um capítulo na história da cidade. E que, com certeza, estarão nas próximas edições do livro de Juliano — porque a história de Alpinópolis não para de caminhar.

O escritor Juliano comemorou a noite ao lado da família!
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