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Água Santa elimina o São Paulo no Paulistão
Nos pênaltis, o Água Santa fez história na noite desta segunda-feira (13.03) ao eliminar o São Paulo, em jogo único realizado no Allianz Parque, na capital, válido pelas quartas de final do Paulistão 2023. Após empate sem gols no tempo normal, o time de Diadema levou a melhor nas penalidades pelo placar de 6 a 5.
O Água Santa agora terá pela frente o Red Bull Bragantino na semifinal, que no final de semana venceu e eliminou o Botafogo com vitória por 2 a 0, em Bragança Paulista. A outra semifinal será realizada entre Palmeiras e Ituano.
O São Paulo começou a partida em ritmo animador e marcando presença no setor ofensivo. Logo aos seis minutos, Luciano finalizou com a perna esquerda, mas por cima do travessão defendido pelo goleiro Ygor Vinhas. Melhor em campo, o time do Morumbi seguiu assustando e viu Alan Franco carimbar o travessão aos 14 minutos.
Apesar do bom momento, o São Paulo teve baixa importante em campo aos 16 minutos, quando Galoppo se lesionou em campo e ficou chorando no gramado. Artilheiro do time na temporada com oito gols, ele precisou sair carregado do banco de reservas até o vestiário, indicando possível gravidade da lesão.
O São Paulo ainda assim teve chances de abrir o placar. Aos 23, Wellington Rato ganhou na corrida da marcação, invadiu a área e cruzou para trás para David, que chutou para fora. O detalhe é que o goleiro do Água Santa já estava completamente fora da jogada.
O Água Santa, que priorizou a marcação, chegou ao ataque uma única vez. Aos 28 minutos, Bruno Xavier cobrou escanteio da esquerda e o zagueiro Marcondes cabeceou muito perto da trave. Foi o único susto do time de Diadema, que segurou o empate sem gols até o intervalo.
No segundo tempo, os times precisaram se expor mais. O São Paulo se manteve no ataque e deixou o torcedor animado aos 16 minutos, quando David recebeu sozinho na área e finalizou em cima do goleiro Ygor Vinhas. O azar é que ele estava em posição irregular. Já o Água Santa respondeu aos 17 em cabeceio perigoso de Lucas Tocantins.
A partida seguiu ataque contra defesa durante boa parte da etapa final. O São Paulo teve a bola nos pés e usou bastante os laterais, mas entrou muito pouco na área do Água Santa. Tanto é que o goleiro Ygor Vinhas não precisou intervir com grandes defesas. O time do Morumbi abusou dos cruzamentos sem efetividade.
A pressão do São Paulo aumentou nos minutos finais do segundo tempo. Aos 42, Alisson dominou na esquerda e finalizou fraco na rede pelo lado de fora. Jhegson Méndez também tentou aos 47 e Pablo Maia arriscou aos 48 minutos, este último num chute perigoso e que passou rente a trave esquerda do Água Santa.
Nas cobranças de pênaltis, o Água Santa venceu o São Paulo por 6 a 5. O time do Morumbi desperdiçou duas cobranças com Alisson e Jhegson Méndez. Enquanto o time de Diadema errou apenas uma com Gabriel Inocêncio.
FICHA TÉCNICA
São Paulo 0 (5) X 0 (6) Água Santa
Competição: quartas de final do Campeonato Paulista
Local: Allianz Parque, em São Paulo (SP)
Data e horário: 13 de março de 2023, às 20h (de Brasília)
Árbitro: Vinícius Gonçalves Dias Araujo
Assistentes: Fabrini Bevilaqua Costa e Luiz Alberto Andrini Nogueira
VAR: Daiane Muniz dos Santos
Cartões amarelos: Luciano (São Paulo); Rodrigo Sam (Água Santa); Patrick Alan (Água Santa)
Público: 39.454 torcedores Renda: R$ 3.277.089,00
SÃO PAULO: Rafael; Nathan, Beraldo, Alan Franco e Welington; Luan (Méndez), Nestor e Luciano; Rato (Caio Paulista), David (Pablo Maia) e Galoppo (Erison (Alisson)). Técnico: Rogério Ceni
ÁGUA SANTA: Ygor; Reginaldo, Didi, Rodrigo Sam e Joílson (Marcondes); Thiaguinho, Igor Henrique (Kadi) e Luan Dias (Patrick Allan), Bruno Xavier (Patrick Brey); Lucas Tocantins (Gabriel Inocêncio), Bruno Mezenga .Técnico: Thiago Carpini.
Fonte: Agência Esporte
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Marcos Roberto Bueno Vilela recebe reconhecimento como Mestre de Capoeira após 28 anos dedicados à arte

POR ALEX CAVALCANTE GONÇALVES
No dia 20 de novembro de 2025, data marcada nacionalmente pela valorização da cultura afro-brasileira, Alpinópolis e Cássia testemunharam um momento histórico para a capoeira no Sul de Minas: Marcos Roberto Bueno Vilela, filho de Cássia e morador de Alpinópolis desde 2015, foi oficialmente reconhecido como Mestre de Capoeira por seu mestre de origem, Mestre Serginho, e pela comunidade cassiense.
Nascido em 1984, Marcos iniciou sua jornada na capoeira aos 13 anos, em Cássia, sob a orientação de Mestre Serginho. Desde então, trilhou um caminho de disciplina, respeito, resistência cultural e dedicação absoluta à arte que carrega até hoje como missão de vida.
Ao mudar-se para Alpinópolis, em 2015, começou a ministrar aulas na garagem de sua própria casa — um espaço simples, mas que se tornou o berço de dezenas de novos capoeiristas. Com o tempo, seu trabalho cresceu, ganhou apoio da comunidade e evoluiu para aulas em academias da cidade. Atualmente, Marcos mantém um projeto social voluntário na quadra da APE, onde treina diversos alunos de todas as idades, oferecendo inclusão, educação e cultura através da capoeira.
Sua dedicação levou alunos a participarem de batizados, apresentações e campeonatos em toda a região, trazendo para Alpinópolis troféus e medalhas de primeiro lugar, prova do resultado transformador de um trabalho feito com amor e propósito.
A celebração de seu reconhecimento reuniu grandes nomes da capoeira do Sul de Minas e regiões próximas, como Mestre Beto (Franca), Mestre Elias (Patrocínio Paulista), Mestre Kam (Itaú de Minas), Professor Domenico (Carmo do Rio Claro), Contramestre Borracha (Franca), Contramestre Luiz (Itaú de Minas), entre vários outros mestres, professores e contramestres que prestigiaram a homenagem.
Mas a trajetória de Marcos ganha um novo capítulo: no dia 6 de dezembro de 2025, ele será oficialmente apresentado ao Grupo de Capoeira Nosso Senhor do Bonfim, fundado pelo Grão-Mestre Reginaldo Santana, durante evento em Passos. O encontro contará ainda com a presença especial de Mestre Luizinho, filho do lendário Mestre Bimba, criador da capoeira regional — um dos maiores nomes da história da capoeira no Brasil.
Em suas palavras, Marcos resumiu a emoção desta conquista:
“Só tenho a agradecer a todos que contribuíram de alguma forma para que, depois de 28 anos de dedicação à arte da capoeira, eu concluísse mais uma etapa na minha vida. Obrigado à minha cidade natal, Cássia, e à cidade que me acolheu, Alpinópolis. Essa conquista é de todos vocês também.”
A trajetória de Marcos segue como exemplo vivo de que a capoeira transforma, educa, une e faz florescer talentos. Seu reconhecimento como Mestre coroa quase três décadas de compromisso com a preservação dessa herança cultural brasileira — e abre portas para muitos outros jovens que, através dele, encontram na capoeira um caminho de disciplina, identidade e esperança.
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