CRIME ORQUESTRADO

Delegado Investiga Incêndio Criminoso em Depósito de Gás em Passos

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Imagem do circuito de segurança de um depósito de gás mostra que possivelmente alguém colocou fogo em um caminhão, no bairro Serra das Brisas, na madrugada desta quita-feira (01/02), em Passos. Um fonte nos informou que 2 homens entraram neste local e atearam fogo na cabine de um dos caminhões da empresa, que estava no pátio. As chamas se alastraram e pelo menos outros 5 caminhões e um carro de passeio, além de boa parte da construção foram destruídos.

Um morador do Condominio Vale Verde descreveu que acordou com as explosões e chegou a confundir o barulho com assalto de bancos.

“As explosões provocaram tremor nos vidros da minha casa. Estou há uns 5 mil metros de distância e pensei que fosse assalto aos bancos da Avenida, mas quando abri as janelas percebi que se tratava de um incêndio. Foi assustador.” Descreveu

As chamas atingiram mais de 30 metros de altura e as explosões dos botijões duraram cerca de 1 hora. Bombeiros e a Polícia Militar interditaram o local, a rodovia também ficou parada nos dois sentidos por aproximadamente duas horas. A rede elétrica da Cemig foi atingida e boa parte da região ficou sem fornecimento de energia.

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Imagens exclusivas mostram o resultado do crime. O delegado do caso investiga a motivação do crime. Acompanhe as nossas postagens.

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GERAL

Empresa de Passos é alvo de operação por fraude de R$ 80 milhões contra produtores rurais

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Passos/MG – O que já era rotina dura para quem vive do campo – acordar cedo, enfrentar o sol forte, a chuva e todas as incertezas da lavoura – ganhou um novo inimigo: a fraude. Produtores rurais de Minas Gerais, especialmente da região de Passos, foram vítimas de um esquema milionário que desviou cerca de R$ 80 milhões do agronegócio mineiro para o bolso dos possíveis golpistas!

A Polícia Civil de Minas Gerais deflagrou, no dia 19 de agosto, a Operação Sopro Silencioso, com o objetivo de investigar a apropriação indevida de valores por parte de uma empresa de insumos agrícolas. O esquema funcionava de forma sofisticada: mesmo após a cessão dos créditos de produtores a fundos de investimento, a empresa continuava recebendo os pagamentos diretamente dos agricultores – que, de boa-fé, acreditavam estar quitando suas dívidas. Os valores, no entanto, não eram repassados aos credores legítimos, gerando cobranças duplicadas, protestos indevidos e enormes prejuízos financeiros.

“Trata-se de uma estrutura fraudulenta sofisticada, que se valeu da confiança entre fornecedores e produtores para obter vantagem indevida”, explicou o delegado Felipe Capute, responsável pela investigação. Segundo ele, além de estelionato e apropriação indébita, há indícios de crimes financeiros, tributários e até lavagem de capitais.

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A operação também cumpriu mandados de sequestro de bens para tentar assegurar a reparação às vítimas. Foram apreendidos cinco veículos, grande quantia em dinheiro, joias, bebidas e artigos de luxo. Além disso, a Justiça autorizou o bloqueio de automóveis em nome dos investigados e das empresas envolvidas.

O nome da operação – Sopro Silencioso – faz alusão à forma discreta com que o golpe se instalou, corroendo a confiança no setor produtivo sob aparência de normalidade comercial.

Para os produtores, que já enfrentam a dureza do campo, essa fraude é mais uma batalha. Se não bastasse lutar contra o clima, pragas e o mercado, agora precisam se defender de quem deveria ser parceiro. É o retrato da resiliência de quem alimenta o Brasil, mas que segue pagando um preço alto pela falta de honestidade de alguns.

As investigações continuam e a Polícia Civil já trabalha para identificar todos os possíveis envolvidos no esquema. Celulares e documentos apreendidos durante a operação serão analisados e podem revelar novas ramificações da fraude. O objetivo é aprofundar a apuração, responsabilizar os culpados e, sobretudo, proteger os produtores rurais que foram vítimas do golpe.

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