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Acusados pela culpa do rompimento da barragem em Brumadinho são presos

Foram cumpridos na manhã desta terça-feira (29) em Brumadinho, cinco mandados judiciais de prisão temporária expedida pela juíza, Perla Saliba Brito, da Comarca local. As prisões aconteceram nas cidades de Nova Lima, na sede da Vale e em São Paulo/SP, na sede da empresa alemã Tüv Süd, responsável pela emissão do laudo que atestou a […]

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Foram cumpridos na manhã desta terça-feira (29) em Brumadinho, cinco mandados judiciais de prisão temporária expedida pela juíza, Perla Saliba Brito, da Comarca local. As prisões aconteceram nas cidades de Nova Lima, na sede da Vale e em São Paulo/SP, na sede da empresa alemã Tüv Süd, responsável pela emissão do laudo que atestou a segurança da barragem. Em São Paulo foram presos os engenheiros André Yassuda e Makoto Namba , ambos funcionários da TUV SUD Brasil. Os agentes apreenderam celulares, computadores, e alguns documentos, os dois presos e todo material foram trazidos de avião para Minas Gerais. Além dos engenheiros os outros presos foram o geólogo da Vale César Augusto Grandchamp, o gerente de Meio Ambiente do Corredor Sudeste da Vale, Ricardo Oliveira e o gerente executivo do complexo Paraopeba, Rodrigo Artur Gomes.

Foto:Divulgação

A juíza aceitou os argumentos de que há, em tese, indícios de crimes contra o meio ambiente, falsidade ideológica e homicídio qualificado.  Ainda de acordo com a magistrada os responsáveis técnicos assinaram documentos comprovando a estabilidade das barragens e afirmando que ela estava adequada as normas de segurança.

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A tragédia da Barragem do Feijão contrariou os laudos. A princípio as prisões serão de 30 dias. Outros sete mandados judiciais de busca e apreensão foram cumpridos na região metropolitana de Belo Horizonte.

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2025: O Ano dos Investimentos nos Estados Unidos

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Com 2024 chegando ao fim, as incertezas fiscais no Brasil e o cenário geopolítico internacional permanecem, mas uma tendência já é apontada por especialistas: 2025 será o ano dos Estados Unidos. A principal justificativa é que, enquanto outras economias, como Japão e China, enfrentam dificuldades, os EUA se destacam como o “melhor aluno da classe”, com um crescimento robusto nas grandes empresas.

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O recente processo de corte de juros nos Estados Unidos, somado à política de desregulamentação proposta por Donald Trump, deve impulsionar ainda mais a maior economia do mundo. O UBS (Banco global de investimentos e serviços financeiros com sede na Suíça) projeta um crescimento de 10% nos lucros das 500 maiores empresas listadas na NYSE em 2025, além de uma valorização de 10% do índice S&P 500, que pode alcançar os 6.600 pontos. Entre os setores mais promissores estão tecnologia e bancos, que se beneficiam tanto de um caixa forte quanto da política econômica do novo governo. Essas previsões foram destacadas ao jornal Valor Econômico.

O setor de tecnologia, impulsionado pela inteligência artificial, continua atraindo grandes investidores. Estima-se que as receitas das empresas envolvidas na cadeia de valor da IA, como as de nuvem e semicondutores, possam mais que dobrar até 2027, atingindo US$ 516 bilhões. Mesmo com o desempenho já expressivo do S&P 500, que avançou 60% no último biênio, ainda há espaço para novas altas, especialmente com empresas focadas em IA. A análise foi realizada por Ronaldo Patah, estrategista de investimentos para o Brasil do UBS Global Wealth Management, em entrevista ao Estadão.

A novidade para 2025, no entanto, é que o crescimento também começa a se espalhar para outros setores além de tecnologia. O setor financeiro e empresas de pequeno porte (small caps) têm ganhado força, o que reflete uma recuperação mais ampla da economia real.

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Apesar das perspectivas positivas, o grande risco para o cenário favorável nos EUA é a inflação persistente. O Federal Reserve (Fed) revisou para cima suas projeções de inflação para 2025 e o corte de juros será mais modesto do que o esperado anteriormente. Especialistas como Júlio Ferreira, diretor de alocação do Julius Baer Brasil, concedeu entrevista ao Valor Econômico e alerta para o risco de inflação mais alta e sugerem cautela ao aumentar a alocação de ativos externos no curto prazo.

Com juros elevados, a renda fixa dos EUA ainda se mostra uma opção atrativa para quem busca segurança. Mesmo com a expectativa de queda nas taxas, os títulos soberanos do país continuam oferecendo retornos acima da média histórica, tornando-os uma opção interessante para investidores mais conservadores.

Em suma, 2025 será um ano de grandes oportunidades nos Estados Unidos, mas também de desafios para quem busca navegar entre os riscos da inflação e o cenário global imprevisível.

 

@alexcavalcanteg https://www.instagram.com/alexcavalcanteg/ é Jornalista, Técnico em Agropecuária, Secretário Parlamentar no Congresso Nacional

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