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Minas Gerais

Centro Socioeducativo Horto coloca “no ar” rádio de variedades

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Uma rádio de variedades acaba de ser inaugurada no Centro Socioeducativo (CSE) Horto, em Belo Horizonte. É a “Rádio da Periferia – Os moleque que cria”. O horário de funcionamento é restrito, após o almoço, enquanto os jovens descansam das atividades escolares, esportivas ou culturais, e das 21h às 23h.

A audiência e a participação, seja na produção de entrevistas, músicas, informações e entretenimento, alcançam grandes índices. Quase todos os jovens atuam na rádio, e contam com a ajuda da direção do CSE e dos monitores e auxiliares educacionais, idealizadores do projeto.

Grande parte da programação é gravada, mas há alguns momentos ao vivo, com músicas de diversos gêneros e bem variadas, entrevistas com colaboradores, servidores, parceiros e entre os próprios adolescentes. O projeto saiu do papel, após muito empenho e dedicação da equipe do CSE Horto e dos adolescentes.

O diretor da unidade socioeducativa, André Cadete, destaca a importância das entrevistas feitas pelos jovens, pois eles colocam suas dúvidas, anseios e questionamentos nas conversas que vão “ao ar”. “Os jovens têm participado ativamente. A rádio é um ótimo meio de reinserção na sociedade, uma oportunidade de descoberta de talentos e de expressar sentimentos. Eles tocam músicas escritas por eles, falam de poesia, de transformação”, vibra o diretor.

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Dinâmica

A utilização de caixas de som, já existentes no local, possibilita o funcionamento da rádio. São seis caixas distribuídas estrategicamente em três núcleos de alojamentos. Foi preciso apenas comprar os microfones, um pen drive e um headset, um conjunto de fone de ouvido com controle de volume e microfone acoplado. 

Na liderança da Rádio Periferia, destaca-se o locutor e programador Heródoto Silva*, um jovem de 17 anos, que fala rápido e conquista os ouvintes. Antes de começar a cumprir medida socioeducativa, sintonizava o futebol na Rádio Itatiaia e música na BH FM, que escutava ao lado da mãe. “Coloco o que meus colegas pedem, tem música de todo tipo. O maior sucesso é o ‘ADL Pergunta’, um programa de entrevistas feito pelos jovens e para a gente mesmo”, conta Heródoto, que já se imagina trabalhando em uma grande rádio.

* Nome fictício para preservar a identidade do adolescente, conforme recomendação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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