Minas Gerais

Emater discute formas de melhorar Cadastro Nacional da Agricultura Familiar 

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Profissionais da Emater-MG têm participado de reuniões com equipes do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) para discutir melhorias no Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), que foi criado no ano passado para substituir a Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP). 

A emissão do CAF é requisito básico para acesso às políticas públicas destinadas à agricultura familiar. Mas o sistema vem apresentando problemas de funcionamento, o que tem impedido o acesso de muitos produtores a essas políticas.

No dia 28/2, o Ministério do Desenvolvimento Agrário fez oficina virtual para anunciar a criação de um Comitê de Aperfeiçoamento do Cadastro Nacional da Agricultura Famailiar (CAF). 

O MDA garantiu que o sistema passará por um redesenho. “Muito em breve, vamos por para rodar duas frentes: por um lado, a melhoria do sistema e, por outro, a simplificação do CAF, para que ele de fato resolva o problema das pessoas”, afirmou Fernanda Machiaveli, secretária-executiva do MDA.

Prazo

O MDA não deu prazo para a conclusão do estudo técnico e a estabilização do sistema de emissão do CAF, mas anunciou entregas de melhorias na operacionalização do sistema ainda nessa semana. Outra medida anunciada foi a retomada das capacitações para a emissão do CAF, em abril. A previsão é a de que as inscrições para os cursos estejam abertas ainda em março.

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Já na segunda-feira (6/3), houve nova reunião sobre o tema e alguns técnicos puderam testar algumas alterações implantadas no sistema. “O CAF rodou melhor, mas ainda apresenta falhas. O MDA então se comprometeu a fazer novas alterações ainda essa semana”, explica o coordenador técnico estadual de Crédito Rural da Emater-MG, Manoel Lúcio Pontes Morais. 

Dificuldades 

Os vários problemas apresentados no sistema digital CAF têm impedido que produtores se inscrevam no Cadastro da Agricultura Familiar (CAF). Com isso, eles podem ficar sem acesso a diversas políticas públicas direcionadas ao desenvolvimento e fortalecimento da agricultura familiar.

Entre elas estão o acesso ao crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), aos recursos do Garantia Safra e do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

Em Minas Gerais, muitos produtores não conseguiram efetivar a inscrição no CAF. “Há escritórios com mais de 50 pedidos sendo aguardados. O extensionista gasta um tempo enorme no sistema, o produtor tem de deixar seus documentos no escritório da Emater-MG, ou seja, todo um esforço é feito sem obtermos sucesso”, comenta Manoel.

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O Ministério do Desenvolvimento Agrário reconhece as dificuldades operacionais no sistema do CAF e ampliou por um ano a validade das DAPs, que venceriam entre 8/2/2023 e 31/1/2024. No entanto, a prorrogação não vale para declarações que venceram antes de 8/2 deste ano e há ainda as novas solicitações. “Essa medida ajuda, mas não é suficiente, pois temos uma grande demanda de pedidos que ainda não é possível atender”, salienta o coordenador da Emater-MG.

Fonte: Agência Minas

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GERAL

José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”

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O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.

“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.

Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.

“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.

Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina

O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.

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Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.

Crítica ao governo federal e à inversão de valores

José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.

“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.

Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.

Confiança no PL e esperança de mudança

O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.

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“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.

José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.

Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:

“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”

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