Minas Gerais

Estado e União traçam estratégia de apoio a municípios atingidos por chuvas

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O Brasil tem cerca de 1,5 mil municípios com situação de calamidade ou emergência reconhecidas pelo governo federal. Desses, 413 estão em Minas Gerais, conforme a secretária Nacional de Assistência Social, Maria Yvelônia Barbosa. Acompanhada de equipe do Ministério da Cidadania, da secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Elizabeth Jucá, e da secretária municipal Danúbia Cristina Izabel, ela visitou o município de Raposos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

A cidade é uma das mais afetadas pelas chuvas do início do ano. De seus 15 mil moradores, cerca de 12 mil estão, atualmente, desalojados ou desabrigados. Além da inundação, o município também enfrenta problemas com deslizamento de terra, por estar em uma área de encostas.

“O problema habitacional surgido após esses desastres acabou se tornando uma questão de assistência social. Estamos mobilizando recursos e avaliando questões legais para darmos uma resposta mais efetiva e mais ágil para as pessoas que perderam suas moradias”, afirmou Elizabeth Jucá. 

Iniciativas

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Na reunião, na última sexta-feira (4/2), foram apresentados os programas do Governo de Minas Gerais e da União voltados às situações de emergência. Elizabeth Jucá detalhou o Plano Recupera Minas, que irá repassar recursos de, ao todo, R$ 78 milhões aos municípios com situação de emergência reconhecida pelo governo federal. Cada cidade receberá R$ 1,2 mil por pessoa cadastrada no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres da Secretaria Nacional de Defesa Civil. 

Também por meio do plano, o Estado abriu uma linha de financiamento de R$ 200 milhões, via Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), para construção habitacional de casas total ou parcialmente destruídas pelas chuvas. Cada cidade pode inscrever projetos entre R$ 100 mil e R$ 2 milhões. A contratação pode ser feita inteiramente on-line no site do BDMG

Já Maria Yvelônia Barbosa destacou o cofinanciamento federal do Serviço de Proteção em Calamidades Públicas e Emergências, que garante recursos a alojamentos provisórios. São disponibilizados R$ 20 mil para cada grupo de 50 pessoas acolhidas em municípios que também estejam em situação de calamidade ou emergência reconhecidas pelo governo federal.  Até o momento, conforme dados do Ministério da Cidadania, 43 municípios mineiros já acionaram o cofinanciamento. Desses, 25 já receberam o repasse, cinco tiveram o pagamento autorizado e 13 estão em processo de triagem. 

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Agenda 

Também participaram da reunião em Raposos o prefeito Sérgio Silveira Soares, o coordenador da Defesa Civil do município, Marcelo Soares, o secretário de Obras, Liliano Rezende, e a diretora-geral da Agência de Desenvolvimento Região Metropolitana de Belo Horizonte (Agência RMBH), Mila Costa.  

Na sequência, uma equipe da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), permaneceu com os gestores municipais para prestar assessoria técnica sobre o acesso aos recursos disponíveis, a necessidade de alterações em leis municipais e para dar orientações sobre os possíveis com o recurso federal. 

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GERAL

José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”

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O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.

“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.

Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.

“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.

Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina

O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.

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Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.

Crítica ao governo federal e à inversão de valores

José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.

“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.

Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.

Confiança no PL e esperança de mudança

O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.

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“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.

José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.

Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:

“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”

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