Minas Gerais

Governadores do Sul e Sudeste cobram ajustes no texto da reforma tributária

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Os governadores do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) se reuniram, nesta terça-feira (4/7), em Brasília, com as respectivas bancadas para debaterem interesses comuns relacionados ao texto da reforma tributária que está em discussão no Congresso Nacional.

Ao todo, 193 parlamentares trataram amplamente sobre o aperfeiçoamento para tornar o sistema econômico mais simples, moderno e equilibrado para o desenvolvimento das unidades federativas.

Dentre os temas debatidos e que merecem maior atenção e ajustes, de acordo com os chefes dos Executivos estaduais, estão a representação no Conselho Federativo, o Fundo de Desenvolvimento Regional, Transição do Tributo, Transição Federativa e Modelo de Arrecadação.

Para os governadores, os temas, conforme apresentados no texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária, criam um ambiente desigual tanto na arrecadação quanto na representatividade dos estados.

Autonomia

De acordo com o governador Romeu Zema, o Brasil necessita da reforma tributária, porém sem abrir mão da autonomia dos estados. Zema recordou que 56% dos brasileiros vivem nas unidades representadas pelo Cosud. Além disso, esses estados respondem por 80% da economia e da arrecadação federal.

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André Cruz / Imprensa MG

“Ao se criar um conselho em que cada estado representa um voto, o que se cria, na verdade, é uma distorção. Os estados que representam mais da metade da população perdem o direito de opinar adequadamente”, ressaltou.

Zema reiterou, também, que o texto apresentado tem de garantir que o novo modelo não causará aumento de impostos. “É necessário ter mais tempo e aprofundar os debates”, disse, destacando a união e mobilização entre governadores e parlamentares nesta terça-feira, por um objetivo comum e de interesse dos brasileiros.

O encontro contou, ainda, com a presença do relator da reforma, o deputado Aguinaldo Ribeiro, e do coordenador do grupo de trabalho que avaliou a matéria na Câmara, Reginaldo Lopes.

Fonte: Agência Minas

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GERAL

José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”

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O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.

“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.

Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.

“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.

Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina

O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.

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Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.

Crítica ao governo federal e à inversão de valores

José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.

“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.

Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.

Confiança no PL e esperança de mudança

O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.

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“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.

José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.

Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:

“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”

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