Minas Gerais
Hospital Eduardo de Menezes completa 70 anos de serviços a Minas Gerais
O Hospital Eduardo de Menezes (HEM) está completando 70 anos de uma história de grande importância para a população mineira, referência em infectologia e dermatologia sanitária. A unidade da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) presta assistência hospitalar de média e alta complexidade aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), atuando prontamente nas epidemias que marcaram os últimos anos.
Para celebrar a data, o hospital realizou um evento que reuniu servidores e diretores da Fhemig, nesta quarta-feira (22/5).
“O Eduardo é um dos maiores orgulhos que a Fhemig tem. É um hospital único, com um lugar especial na nossa Fundação e no coração do SUS. Espero que possamos comemorar outros aniversários e ainda estejamos realizando este lindo trabalho com a qualidade do serviço prestado aqui”, destaca a presidente da Fhemig, Renata Dias.
A comemoração contou com a presença da Banda da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) para animar o evento e foi encerrada com uma homenagem aos servidores que marcaram a instituição de alguma forma durante os anos de serviço prestado.
A diretora do HEM, Virgínia Antunes de Andrade, lembra a importância dos servidores para a unidade: “A gente ama este hospital, a gente ama trabalhar aqui. É muito bom ver que temos tanta gente que compartilha do orgulho e do amor pelo Eduardo de Menezes”.
“Quem faz o hospital são as pessoas que estão dentro dele, especialmente os servidores, que dão vida para este lugar e levam consolo, alegria e carinho para os pacientes, que saem tão agradecidos”, completa.
Para a diretora assistencial do hospital, Tatiani Fereguetti, “o Eduardo de Menezes é um hospital que está em constante mudança e focado em fazer cada vez mais e melhor pelos que precisam, principalmente por aqueles que estão à margem até mesmo do cuidado”.
A comemoração contou com a subsecretária municipal de Promoção e Vigilância à Saúde de Belo Horizonte, Thaysa Drummond, que salienta o papel exercido pelo HEM na saúde da capital mineira.“O Eduardo de Menezes foi o hospital que realizou o maior número de atendimentos e internações durante a recente epidemia de dengue que tivemos em Belo Horizonte, que foi a pior da nossa história”.
Orgulho de pertencimento
Essa trajetória tão longeva se mistura com as histórias dos próprios servidores do Eduardo de Menezes, principalmente aqueles com mais tempo de casa.
Coordenadora do Serviço de Gestão da Informação do HEM, Sueli Régio da Silva vai completar 30 anos de trabalho na unidade no dia 1/6 e se emociona ao relembrar de tudo que já viveu no hospital. Enquanto já trabalhava lá, ela se formou em Gestão Pública, com uma bolsa da Fhemig.
“Vim de uma época em que tudo era muito difícil e pude acompanhar todo o progresso que o hospital teve durante esses anos. Tenho muito orgulho do que o Eduardo de Menezes se tornou. Foram muitas histórias vividas no HEM, principalmente durante as epidemias e da pandemia pelas quais passamos”, conta Sueli.
“O hospital é minha vida, aqui tenho amigos, confidentes e pessoas que vou levar para sempre”, afirma ela, que também completou 70 anos poucos dias antes do HEM.
Janaína Dumont Costa Teixeira se sente casada com o hospital. “Afinal, são quase 25 anos na unidade”.
“Tenho muita admiração pelo HEM. Aqui iniciei minha carreira e aqui quero encerrá-la, quando chegar a hora”, diz Janaína Dumont Costa Teixeira. |
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Ela entrou para o HEM em 1999, por meio de contrato, e se tornou servidora efetiva em 2004, após passar no concurso para exercer a função de auxiliar de enfermagem. Depois disso, Janaína se graduou em Enfermagem e, em 2012, passou novamente no concurso da Fhemig, agora para enfermeira. “Tenho muito orgulho de trabalhar neste hospital, que é referência em todo o estado e, além de prestar um atendimento de qualidade para os pacientes, é muito acolhedor”.
História
O Hospital Eduardo de Menezes foi inaugurado em 1954 com o nome de Sanatório do Estado de Minas Gerais. Antes de integrar a Fhemig – fundada em 1977 – a unidade pertencia à Secretaria Estadual de Saúde.
No início da década de 1980, o Sanatório recebeu o nome de Hospital Eduardo de Menezes, com atendimento em clínica médica e tisiopneumologia (doenças pulmonares).
Logo após o surgimento da epidemia de Aids, nos anos de 1980, o HEM abriu leitos para pacientes portadores do vírus HIV e, pouco tempo depois, tornou-se referência para essa e outras doenças infectocontagiosas.
Atualmente, o HEM conta com mais de 700 servidores e presta assistência especializada em infectologia e dermatologia sanitária, adequação de gênero e atua também na pesquisa, formação e capacitação profissional. Além disso, o ambulatório desempenha importante papel no “Programa de Integração Adequada dos Portadores de DST/HIV/AIDS”, do Ministério da Saúde, como Serviço de Assistência Especializada (SAE).
Covid-19
O Eduardo de Menezes foi a principal referência no atendimento aos casos da pandemia de covid-19 na rede estadual pública de saúde, tendo seus leitos destinados 100% ao atendimento de pacientes com suspeita ou confirmação da doença.
Somente de janeiro de 2020 a março de 2023, foram atendidos 4.880 casos suspeitos, sendo 3.066 confirmados durante a internação.
Em agosto de 2021, o hospital recebeu a “Medalha de Mérito Desembargador Ruy Gouthier de Vilhena”, concedida pela Corregedoria-Geral de Justiça do Estado de Minas Gerais, anualmente, às pessoas ou instituições que tenham prestado serviços de relevância à Justiça de Primeira Instância do estado.
Fonte: Agência Minas
Minas Gerais
Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!
Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.
O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.
Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.
As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta vulnerabilidade dos trabalhadores.
A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.
O caso segue em investigação.