Ele não fez nada pra mim

“Legislar e não barganhar?”

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Gilberto Almeida
“O político não é eleito para fazer favores com o Parlamento. Mas para legislar segundo o que preceitua a Constituição.”
Joemar Rios

A atuação dos políticos merece sempre meu comentário e até mesmo enaltecimento quando percebo que o agente político está cumprindo sua função precípua e atendendo aquilo que seus representados esperam dele.
No caso dos parlamentares, no sistema presidencialista, seu papel vai além da legislação comum, envolvendo a representação ativa das diversas camadas sociais e ideologias e sua a função finalística transcende a simples criação de leis, envolvendo um compromisso ativo com a representação pluralista da sociedade, contribuindo para a construção de um ordenamento jurídico que reflita a complexidade e a diversidade da população que ele representa, exigindo a habilidade de conciliar interesses divergentes, equilibrando a defesa de princípios eleitorais com a promoção de políticas benéficas para toda a sociedade.
Diante de um quadro que demonstra que grande parte dos deputados se tornaram meros despachantes de luxo pela percepção de que alguns legisladores estão mais focados em atender a demandas individuais ou setoriais em detrimento do interesse coletivo, agindo de maneira mais próxima a “despachantes” que resolvem questões pontuais, muitas vezes privilegiando interesses próprios ou de particulares em detrimento do bem-estar geral, é importante realçar quando a legislação sofre alterações propostas pelo Legislativo, que possuem uma ação transformadora na vida dos cidadãos.
No início deste ano em Minas Gerais, foi publicada a Lei, de autoria do deputado Gustavo Santana (PL) que tem o objetivo de garantir o atendimento multiprofissional e a assistência fisioterapêutica, para pacientes com doença renal crônica e em hemodiálise. O deputado Gustavo Santana salientou que “estudos científicos comprovam a eficácia da fisioterapia para prevenir complicações decorrentes da doença renal crônica”.
No âmbito federal, gostaria de ressaltar aqui o projeto de lei 81/2022 aprovado e se tornou a Lei Federal, nº 14.737 de autoria do deputado federal Júlio Cesar Ribeiro(Republicanos-SP), o PL 81/2022 foi relatado no Senado pela senadora Tereza Cristina (PP-MS), se tornou a Lei Federal, nº 14.737, que garante a todas as mulheres brasileiras o direito de um acompanhante maior de idade em todas as consultas, exames e procedimentos médicos, tanto em unidades públicas como privadas.
Os exemplos citados acima mostram a iniciativa parlamentar que se espera de nossos representantes, pelo poder que têm de modificar para melhor a vida do povo. Hoje o Brasil vive um momento, mais do que nunca, de possuir centenas de parlamentares espalhados país a fora, que não apresentam sequer um projeto de lei e se resumem a administrar emendas parlamentares, que se posicionam politicamente de acordo com a vantagem que vão levar para tal ou mesmo somente apresentam requerimentos e indicações ineficazes e concessão de homenagens e dar nomes a locais públicos, que se prestam apenas exposição midiática.
Muitos dizem que o Brasil possui boas leis, entretanto, é preciso constatar que a Constituição Brasileira, prestes a completar 36 anos de sua promulgação, até hoje não foi totalmente regulamentada, por absoluta inépcia do parlamento brasileiro. É inadmissível que continuemos a ser representados por eleitos que não se conscientizam da responsabilidade e do dever que têm, incluindo aí o papel de exercer o famosos freios e contrapesos para manter o equilíbrio democrático brasileiro, que hoje está perceptivelmente violado, sob a omissão e o beneplácito do Congresso Nacional, incapaz de se posicionar a favor da Pátria e do verdadeiro Estado Democrático de Direito e com centenas de parlamentares ajoelhados diante do Poder em troca de benesses, abdicando até mesmo de sua ideologia e daquilo que acreditam.
E para finalizar, deixo aqui a grande interrogação: será que, um dia, a população exercerá seu sagrado direito democrático do voto, analisando a conduta dos deputados e senadores, observando seu posicionamento político, cobrando-lhes coerência com aquilo que apresentaram mesmo quando ainda candidatos e exigindo que sua função de fiscalizar não se torne um asqueroso imobilismo, ou o povo, tal qual aos indígenas, se renderá, tosco, a um mimo que pode até se resumir a um espelhinho?

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GERAL

José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”

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O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.

“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.

Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.

“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.

Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina

O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.

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Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.

Crítica ao governo federal e à inversão de valores

José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.

“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.

Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.

Confiança no PL e esperança de mudança

O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.

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“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.

José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.

Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:

“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”

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