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Minas Gerais

Outubro Rosa coloca em foco o cuidado integral à saúde da mulher

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Criada em 1990, a Campanha Outubro Rosa surgiu com o objetivo de conscientizar as mulheres sobre prevenção e controle do câncer de mama. Em 2022, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) amplia esse conceito e adota a perspectiva de cuidado integral e completo. Além dos exames de rotina, que são fundamentais para o diagnóstico precoce, a SES-MG incentiva as ações que contribuem para o empoderamento e autonomia dos indivíduos, reforçando os fatores de proteção à saúde. 

Banco de Imagens / Internet

A coordenadora estadual de Promoção da Alimentação Saudável e Adequada e Atividade Física, Carolina Guimarães, explica que para o controle do câncer de mama, destaca-se a importância de ações intersetoriais que ampliem o acesso à informação e a prática de promoção da saúde e de prevenção. 

“Ter uma vida mais ativa, praticar algum tipo de atividade física regular, além de alimentar-se de forma mais saudável, priorizando os alimentos naturais, tais como frutas, legumes e carnes, e evitando os alimentos ultraprocessados, como biscoitos e refrigerantes, são exemplos de atitudes que contribuem para aumentar a saúde e a qualidade de vida”, explica. 

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece exames de diagnóstico e tratamento tanto para o câncer de mama, quanto para o câncer de colo do útero. Em Minas Gerais, a porta de entrada são as unidades básicas de saúde, que acolhem e orientam os pacientes conforme cada caso.  

Mamografia  

O exame de mamografia realizado pelo SUS inclui mamografia de rastreamento, indicada para mulheres de 50 a 69 anos sem sinais e sintomas de câncer de mama, a cada dois anos e mamografia diagnóstica, indicada para avaliar lesões mamárias suspeitas, em qualquer idade e também em homens.   

A solicitação do exame deve ser feita pelo profissional de saúde, durante a consulta ou em estratégias de busca ativa de mulheres, como a visita domiciliar.   

Conforme diretrizes do Ministério da Saúde/INCA, as estratégias de diagnóstico devem ser formadas pelo tripé – população alerta para sinais e sintomas suspeitos de câncer; profissionais de saúde também em alerta e capacitados para avaliação dos casos suspeitos e serviços de saúde preparados para garantir a confirmação diagnóstica oportuna, com qualidade, garantia da integralidade e continuidade da assistência em toda a linha de cuidado.    

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Cabe salientar que a estratégia da população alerta para os sinais e sintomas também deve envolver ações de conscientização do próprio corpo, entender sobre as alterações normais das mamas relacionadas ao ciclo menstrual e ao envelhecimento. Assim, não é mais recomendado o autoexame das mamas conforme orientações anteriores em que havia técnica padronizada e periodicidade fixa.  

Nessa ação de conscientização, estimula-se que a mulher se observe e realize a autopalpação eventualmente, de forma que perceba o que é normal e as possíveis alterações, como um nódulo persistente na mama ou um nódulo na axila de aparecimento recente, retração da pele das mamas, mudanças no formato e presença de secreção espontânea pelos mamilos (descarga papilar).  

Conforme Diretrizes para a Detecção Precoce do Câncer de Mama no Brasil (2015), o Ministério da Saúde recomenda a implantação dessa estratégia uma vez que os possíveis benefícios provavelmente superam os possíveis danos.   

Câncer de Colo do Útero 

Já no caso do câncer de colo do útero, a primeira forma de prevenção está relacionada à diminuição do contágio pelo Papiloma Vírus Humano (HPV). A infecção por HPV é a infecção sexualmente transmissível mais comum em todo o mundo, e sua transmissão ocorre principalmente por via sexual, mas pode ocorrer por qualquer contato direto com a pele ou mucosa infectada.  

Dessa forma, as recomendações para prevenir o HPV são: usar preservativo em todas as relações sexuais, cuidar da higiene íntima, conhecer o próprio corpo, estando atenta a alterações e realizar o exame preventivo do câncer de colo do útero, para detecção de lesões ainda em fase inicial.  

O exame é ofertado pelo SUS nas Unidades Básicas de Saúde e é a estratégia mais adotada para detecção da doença em mulheres de 25 a 64 anos, que já tiveram algum tipo de relação sexual.  

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Casos em Minas Gerais  

No ano de 2021, ocorreram 414 óbitos de mulheres por câncer de colo do útero, que corresponderam à taxa bruta de mortalidade de 3,8 óbitos por 100 mil mulheres mineiras.  

Já no que se refere ao câncer de mama, o estado registrou, no mesmo ano, 1.674 óbitos de mulheres por neoplasia da mama, que corresponderam à taxa bruta de mortalidade de 15,48 óbitos por 100 mil mulheres mineiras.  

Vacina contra HPV  

A vacina HPV quadrivalente pode prevenir os cânceres relacionados aos HPV 16 e 18; de colo do útero; vulva e vagina; câncer peniano e cânceres de orofaringe e anal em homens e mulheres, além das verrugas genitais nos dois sexos relacionadas ao HPV 6 e 11.  

Está disponível para meninas de 9 a 14 anos. Para os meninos de 9 a 14 anos, há a indicação de forma temporária a partir de setembro de 2022 até junho de 2023.

Também há a recomendação para pessoas de 9 a 45 anos de idade, vivendo com HIV/Aids, transplantados de órgãos sólidos e de medula óssea e pacientes oncológicos. Para a vacinação deste grupo, há a necessidade de prescrição médica. De acordo com a coordenadora Estadual do Programa de Imunizações, Josianne Dias Gusmão, a cobertura vacinal para meninas de 9 a 14 anos é de 70,57%, para a primeira dose, e 49,25% para a segunda dose.  

Já para os meninos de 11 a 14 anos, a cobertura vacinal é de 55,37% e de 39,36% para a segunda dose, de acordo com os dados do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações – SIPNI, 06/10/2020.  A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é de 80%.  

*Este conteúdo foi produzido durante o período de restrição eleitoral e publicado somente após a oficialização do término das eleições.

Fonte: Agência Minas

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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