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Minas Gerais

Secretaria de Educação dá início ao Projeto Somar em três escolas da rede estadual neste ano letivo

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O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Educação (SEE/MG), deu início às atividades do Projeto Somar neste ano letivo de 2022. A iniciativa consiste na gestão compartilhada de escolas estaduais que oferecem o ensino médio, em parceria com uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos selecionada por meio de edital de chamamento público. 

Émile Patrício 

As três unidades que integram o programa iniciaram as atividades escolares no dia 7/2, conforme o calendário da rede. Neste primeiro momento, duas escolas de Belo Horizonte e uma na Região Metropolitana foram escolhidas para participar do projeto, em caráter piloto. Participam a E.E Coronel Adelino Castelo Branco, situada no centro de Sabará; a E.E Francisco Menezes Filho, no bairro Ouro Preto, em Belo Horizonte; e a E.E Maria Andrade Resende, no bairro Enseada das Garças, também na capital.

A secretária de Estado de Educação, Julia Sant’Anna, esteve na manhã desta quarta-feira (9/2) na E.E. Maria Andrade Resende. O objetivo foi dar as boas-vindas à comunidade escolar neste novo ano letivo e ver de perto o início do funcionamento da gestão compartilhada.  “Estamos acompanhando muito de perto como o processo está funcionando e atentos aos detalhes que precisam de mais cuidado. O nosso foco é a melhoria da qualidade do ensino a partir de um novo modelo de gestão e a busca por diferentes estratégias”, explicou.

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O diretor, Wagner Diógenes de Souza, junto com a equipe administrativa, recebeu e acompanhou a secretária nas dependências da escola. Julia Sant’Anna aproveitou para conversar com professores, alunos e funcionários sobre o Projeto Somar.  

“Não há competitividade e sim agregar modelos que possam ser testados, experimentados, com toda a estrutura que a Secretaria da Educação já possui. Nós seremos uma escola com a melhor educação, esse é o nosso objetivo. As metas já estão traçadas. Eu não só acredito neste projeto, eu já tenho certeza, não tenho dúvidas do sucesso dessa empreitada”, pontuou o diretor Wagner, que há 23 anos atua como educador.    

Gestão compartilhada

As unidades, geridas em parceria com a Associação Ceteb (Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia),  permanecem públicas, gratuitas e pertencentes à rede estadual de ensino. O Projeto tem o objetivo de melhorar métricas de desempenho e evasão escolar,  com novas concepções pedagógicas e administrativas. A inspiração é de um modelo de educação participativa, com o envolvimento da sociedade.

A analista educacional da SEE/MG e presidente da Comissão de Monitoramento Central do Projeto Somar, Samira Maria Araújo, explica que a iniciativa veio para unir forças. “O Somar é uma experiência inovadora no país, de trabalhar junto no propósito de garantir o direito de aprendizagem dos estudantes mineiros, mas de uma forma diferente. É aliar a preciosidade do estado às experiências de uma OSC (Organização da Sociedade Civil). Vamos unir essas expertises no desenvolvimento de uma gestão compartilhada em que os esforços de uma vão se somar aos da outra para atingir as nossas metas educacionais junto ao Ideb”.

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O superintendente do Ceteb, Claudenir Moreira Machado, pontua sobre a função da gestão compartilhada. “Nós não viemos substituir o poder público e nem tirar a responsabilidade do Estado, mas vamos juntos desburocratizar, dar autonomia aos gestores das escolas e aos professores. Nós viemos cooperar para que essas escolas melhorem ainda mais”.

Diretores escolares 

No Projeto Somar, o Ceteb tem a gestão pedagógica e administrativa da escola, com a contratação dos professores, do pessoal de apoio, da estrutura e logística. Diretores e vice-diretores são vinculados à SEE/MG. Neste modelo de gestão compartilhada, a busca é por diferentes estratégias para que a implementação do Novo Ensino Médio seja cada vez mais atrativa para os jovens.

Além disso, as metas propostas serão acompanhadas pela SEE/MG por meio da Comissão de Monitoramento. O modelo passará por avaliação em dois períodos com indicadores de desempenho que serão medidos semestral e anualmente com foco em eficácia e efetividade. Métricas e percentuais de carga horária, desempenho dos estudantes em avaliações da rede e externas, desempenho nas disciplinas, taxa de aprovação, de reprovação e de abandono serão analisadas periodicamente.

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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