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Tribunal de Contas

Encontro Nacional de Auditoria de Obras Públicas tem participação do TCEMG

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“O panorama de resíduos sólidos no Brasil” e os “Avanços e desafios do Novo Marco Legal do Saneamento Básico para os RSU”. Estes foram os dois temas apresentados pela servidora do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), Valéria Gonzaga, durante o Encontro Nacional de Auditoria de Obras Públicas (Enaop) 2022. O evento foi promovido pelo Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas (Ibraop), no Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), em Brasília, entre os dias 24 e 26 deste mês.
O encontro também contou com participação dos coordenadores de Serviços de Obras e Serviços de Engenharia do TCEMG, Douglas Oliveira e Waleska Zanitti e dos servidores Adelaide Bittencourt e Henrique Satuf. 
Ao longo do evento foram apresentados painéis e palestras com a participação de profissionais da área de saneamento, professores e auditores de controle externo de diversos tribunais de contas, que têm a missão de auditar concessões, contratos, obras e demais gastos de recursos públicos investidos nestes setores. 
O Enaop contou com a apresentação de duas conferências, uma de abertura e outra de encerramento, 18 palestras e três cases, organizados em sete painéis, com o tema central “Novo Marco Legal do Saneamento Básico”. 

Apoio – O Enaop 2022 teve o apoio da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), do Conselho Nacional dos Presidentes dos Tribunais de Contas (CNPTC), do Instituto Rui Barbosa (IRB), da Associação Brasileira dos Tribunais de Contas dos Municípios (Abracom), da Associação Nacional do Ministério Público de Contas (Ampcon), da Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas do Brasil (ANTC) e do Sistema Confea/CREA, formado pelos Conselhos Federal e Regionais de Engenharia e Agronomia.

 
 
 

Felipe Jácome/Coordenadoria de Jornalismo e Redação 

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Fonte: TCE MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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