Minas Gerais

Volume de recursos nos acordos fechados via AGE-MG cresce 1.300%

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A soma dos valores nos acordos realizados pela Câmara de Prevenção e Resolução Administrativa de Conflitos (CPRAC) da Advocacia-Geral do Estado de Minas Gerais (AGE-MG) aumentou 1.300% no comparativo entre 2020 e 2021, de R$ 5,9 milhões para R$ 86,1 milhões.

A CPRAC promove a mediação e conciliação como possibilidades para a solução de conflitos que envolvam a administração pública do Estado, podendo ser entre seus próprios órgãos e/ou entidades ou deles com pessoa física ou jurídica. 

A evolução dos valores reforça o compromisso da AGE-MG com a política de fomento à desjudicialização por meio da composição consensual em busca de acordos céleres e  eficazes. 

Do volume de recursos de 2021 (R$ 86,1 milhões), 4,4 milhões dizem respeito aos chamados valores transacionados que devem ser pagos por pessoas físicas ou jurídicas ao Estado de Minas Gerais. Trata-se de um aumento significativo quando comparado ao de 2020 (R$ 718,7 mil).

Os acordos envolvendo valores transacionados que devem ser pagos pelo Estado a pessoas físicas e jurídicas somaram R$ 81,6 milhões em 2021. Também um valor bem significativo quando confrontado com o de 2020 (R$ 565,3 mil).

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“A CPRAC atua em consonância com os princípios da administração pública e com as garantias constitucionais do processo, destacadamente a legalidade, impessoalidade, juridicidade, estabilidade das relações jurídicas, boa-fé, economicidade, contraditório, motivação, transparência, oralidade e informalidade”, disse o coordenador da Câmara, procurador Cléber Reis Grego.

Uma das explicações para o aumento no volume de recursos é o crescimento das controvérsias (propostas de acordos) submetidas à apreciação da CPRAC. O aumento foi de 78,5% de 2020 para 2021. É bom lembrar que casos envolvendo matéria tributária são excluídos de apreciação pela Câmara.
 

Serviços: procedimento de submissão à análise da CPRAC

Os interessados em realizar a autocomposição na CPRAC, sejam órgãos, entidades ou particulares, deverão encaminhar termo de abertura através do preenchimento de formulário próprio, disponível no site da AGE por meio deste link, ou de documento contendo:   

  • qualificação completa dos interessados, endereço, endereço eletrônico, telefone e aplicativo de mensagens instantâneas;
  • documentos comprobatórios dos poderes de representação da pessoa jurídica, se for o caso;
  • qualificação completa do advogado, se houver, contendo endereço, endereço eletrônico, telefone e aplicativo de mensagens instantâneas, acompanhados dos respectivos instrumentos de procuração;
  • descrição sucinta do conflito, o pedido e o valor do pedido, ainda que estimado, se houver;
  • declaração sobre a existência de ação judicial sobre a matéria objeto de conflito e seu número de referência;
  • cópia dos documentos necessários à compreensão da controvérsia;
  • indicação das autoridades, órgãos e entidades interessados no procedimento;
  • cópia integral de instrumento contratual que contenha cláusula compromissória de submissão de controvérsias à CPRAC, se houver
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O termo de abertura poderá ser encaminhado, preferencialmente, via SEI ou, ainda, por protocolo físico ou envio ao endereço eletrônico [email protected]. Demais solicitações de informações e esclarecimentos podem ser encaminhadas ao mesmo e-mail.
 
 

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GERAL

José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”

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O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.

“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.

Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.

“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.

Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina

O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.

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Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.

Crítica ao governo federal e à inversão de valores

José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.

“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.

Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.

Confiança no PL e esperança de mudança

O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.

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“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.

José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.

Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:

“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”

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