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Operação Captura mira associação atuante no tráfico em Ipatinga

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Divulgação/PCMG

Em entrevista coletiva realizada na tarde dessa quinta-feira (29/12), foram apresentados os resultados da operação Captura, deflagrada no dia anterior, em Ipatinga, Vale do Aço, em repressão ao tráfico de drogas. A ação conjunta, com participação da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), da Polícia Militar (PMMG) e do Ministério Público (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Regional de Ipatinga, teve como objetivo o cumprimento do mandado de prisão preventiva do último investigado. Outros dois suspeitos já haviam sido presos anteriormente.

De acordo com o delegado da PCMG Fernando José Barbosa Lima, que integra o Gaeco em Ipatinga, as investigações começaram quando policiais militares apresentaram ao Grupo de Atuação Especial um vídeo veiculado em rede social, em 12 de setembro deste ano, pela própria associação ao tráfico. Nesse conteúdo, dois dos investigados, do interior de um veículo, durante a luz do dia, enquanto trafegavam pelo bairro Bom Jardim, efetuaram disparos de arma de fogo, todos para o alto, próximo a uma escola pública, a um posto de saúde e a uma praça da localidade.

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Conforme apurado, a ação criminosa foi ordenada pelo chefe da associação, que à época já se encontrava foragido do Vale do Aço, e tinha por objetivo intimidar e evitar que outros criminosos traficassem nos bairros Bom Jardim e Vila Celeste. “Esse mandante queria manter a sua atuação de tráfico de drogas”, assinala o delegado ao informar que, além do mandado decorrente das investigações recentes, contra o suspeito também havia ordem prisão por crime de homicídio, sendo que ele era considerado um “alvo perigoso” de programa da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MG).

Desdobramentos

Com a instauração do inquérito policial, foram realizados diversos serviços de inteligência que culminaram com os pedidos de prisão preventiva dos três alvos no âmbito da operação Captura: um deles foi preso em 27 de outubro na cidade de Ipatinga; o outro, identificado como o líder da associação, detido no dia 9 de novembro, no Arquipélago de Marajó, estado do Pará, com apoio do Gaeco de Belém (PA); e o terceiro, localizado nessa quarta-feira (28/12), também no município do Vale do Aço.

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Segundo Fernando Lima, o trio é investigado pela prática dos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e disparo de arma de fogo em via pública. Ele completa que o Ministério Público já denunciou os suspeitos – todos encontram-se recolhidos no sistema prisional, à disposição da Justiça.

*Com informações do MPMG/Gaeco de Ipatinga

Fonte: Polícia Civil MG

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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