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PCMG desarticula grupo responsável por tráfico interestadual de drogas

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Divulgação/PCMG

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou, na última sexta-feira (18/11), a operação Nômade, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada no tráfico interestadual de drogas em grande escala. Dois homens e uma mulher tiveram mandados de prisão temporária cumpridos nos estados do Ceará e de São Paulo, e um homem, já preso no sistema prisional mineiro, também teve a cautelar efetivada. Além disso, foram executados 12 mandados de busca e apreensão naqueles estados, em Sergipe e na Bahia.

Outros quatro investigados, que não foram localizados durante a ação policial, incluindo o homem apontado como líder do grupo, continuam sendo procurados pela polícia.

Conforme adianta o delegado Thiago de Lima Machado, chefe da Divisão Especializada de Combate ao Narcotráfico, as prisões representam um choque na estrutura da organização criminosa, altamente hierarquizada e com divisão de tarefas bem definidas. Ele ainda chama a atenção para a peculiaridade do modo de agir dos integrantes.

“Descobrimos que esse grupo recrutava motoristas de caminhão que até então não tinham envolvimento na criminalidade para que pudessem transportar drogas, com a oferta de que cobririam o custo da compra dos veículos deles. Assim, em alguns casos, eles até se endividavam com a organização criminosa, que, além disso, definia quais cargas lícitas eles poderiam conduzir para esconder as drogas”, revela.

Investigações

As apurações da PCMG tiveram início a partir da prisão de um dos suspeitos, no dia 3 de novembro do último ano, em Itatiaiuçu, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Na ocasião, em abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na rodovia BR-381, o homem foi flagrado conduzindo um caminhão, com placa do Paraná, carregado com mais de 400 quilos de cloridrato de cocaína, escondido em meio a um carregamento de polietileno.

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À época, o suspeito, que teve mandado de prisão temporária cumprido na última sexta-feira (18/11), no sistema prisional, adiantou à polícia que saiu do Paraná, parou em São Paulo, onde teve o caminhão carregado, e em seguida seguiria para Sarzedo, também na RMBH.

Thiago Machado explica que o caso possibilitou à polícia correlacionar outras abordagens da PRF que sugeriam um padrão que demonstrava ação organizada de um grupo criminoso. “Analisamos, por exemplo, os trajetos desses veículos suspeitos, que normalmente vinham do Paraná e passavam por São Paulo, sentido ao Nordeste; homens que iam na frente para descobrir presença da polícia, os chamados batedores, os quais posteriormente foram sendo identificados também; e até mesmo o tipo de veículos utilizados por esses batedores”, detalha.

O delegado cita outras duas grandes apreensões realizadas pela PRF que foram vinculadas ao esquema criminoso: no dia 19 de setembro deste ano, quando agentes apreenderam uma tonelada e pouco mais de 250 quilos de cloridrato de cocaína, em São José de Mipibu (RN); e no dia 22 do último mês, na cidade de Umbaúba (SE), em que foi recolhida 1,3 tonelada de maconha em um caminhão, bem como 40 quilos de cloridrato de cocaína e uma pistola.

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Dentre os presos da operação Nômade, dois homens foram presos nas cidades de Ibicuitinga (CE) e Itapecerica da Serra (SP). O primeiro é apontado como responsável pela articulação e logística do grupo para alugar galpões e instruir motoristas recrutados sobre onde fazerem os carregamentos; enquanto o segundo agia coletando informações de possíveis candidatos a operadores do esquema criminoso. Já a mulher, presa em Olímpia (SP), auxiliava no aluguel de carros e imóveis, possivelmente ligados a aquisições para lavagem de dinheiro.

Foragidos

A Polícia Civil já identificou o líder da organização, natural da Bahia e que teria se estabelecido em São Paulo. Há informações que indicam também a ligação dele com o cartel do narcotráfico do Paraguai. Em virtude da mudança constante de endereço do suspeito, que se esconde em diversos estados e cidades diferentes para escapar da polícia, a operação da PCMG foi batizada de “Nômade”. O irmão dele, que está entre os quatro foragidos, é apontado como um dos principais articuladores do grupo.

São eles: Airon Pereira Cosmo, Adriano Pereira Cosmo, Unilson Lopes dos Santos e Jonas da Conceição Lemos.

Fonte: Polícia Civil MG

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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