Quinta-Feira, 10 de Abril de 2025

Polícia

PCMG indicia suspeito por estuprar a enteada em BH

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Divulgação/PCMG

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu, nessa segunda-feira (4/3), o inquérito policial que apurou uma denúncia de estupro e o investigado, de 33 anos, foi indiciado por estupro de vulnerável. O homem teria abusado da enteada durante cinco anos, ameaçava a vítima e ainda obrigava a menina a gravar os abusos. Os fatos ocorreram no bairro Tupi, região Norte de Belo Horizonte.

A investigação, realizada pela equipe da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), iniciou em junho de 2022, quando o crime chegou ao conhecimento da PCMG. A vítima, na época com 15 anos, foi à delegacia com a mãe dela para denunciar os abusos sofridos pelo padrasto.

Segundo a delegada Larissa Mayerhofer, responsável pela investigação, a mãe disse que chegou a viver com o suspeito por alguns anos, desde quando a filha tinha 5 anos. “Ela passou a perceber um comportamento estranho do homem em relação à enteada, no caso a filha dela, porque ele demonstrava ciúmes da menina. Pouco antes de denunciar o ex-companheiro, a família estava em uma confraternização e ele viu a enteada conversando com um rapaz e atacou o jovem. Isso começou a despertar desconfiança dos familiares”, relatou a delegada.

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A menina teria contado, inicialmente, à tia que o padrasto a estuprava desde quando ela tinha 10 anos. “Ele praticava todo tipo de abuso sexual, obrigava a vítima a registrar as imagens, fazer vídeos e tirar fotos dos abusos e ainda a ameaçava, dizendo que se ela contasse para alguém ele iria disponibilizar todas as imagens na internet. Ela tinha muito medo dele e isso fez com a menina ficasse em silêncio por todo esse tempo”, garantiu Mayerhofer.

Com a denúncia, todas as providências de polícia judiciária foram adotadas, desde a instauração do Inquérito até a representação perante a Justiça do mandado de busca e apreensão e de prisão preventiva do investigado, além do depoimento especial da vítima. Durante os trabalhos investigativos pela Depca, o suspeito teria deixado de conviver com a família e se encontrava em local incerto e não sabido, embora continuasse ameaçando a vítima e a mãe dela.

No último domingo (3/3), o homem foi preso na região do Barreiro, na capital, e encaminhado à Central Estadual do Plantão Digital, sendo formalizada pela PCMG a prisão preventiva, bem como a oitiva do suspeito. Ele se encontra no sistema prisional à disposição da Justiça e o inquérito policial, concluído pela Depca, será remetido, nesta terça-feira (5/3), ao Poder Judiciário.

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Fonte: Polícia Civil de MG

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Polícia

Carga de 6 milhões e caminhão com chassi adulterado são recuperados

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Da redação – A Polícia Militar evitou o furto de uma carga milionária de defensivos agrícolas na Cooperativa de Café COOPERCITRUS, em Itamogi, extremo sudeste de Minas. O crime, que ocorreu no último dia 30/12  foi frustrado devido a denúncias que alertaram uma movimentação suspeita na cooperativa, os policiais foram ao local e constataram que os criminosos haviam tentado levar uma carga de defensivos agrícolas avaliada em aproximadamente R$ 6 milhões de reais.

Imediatamente, os agentes iniciaram uma investigação utilizando câmeras de segurança e identificaram um veículo que deu suporte à ação e um caminhão que seria usado para o transporte da carga.  A partir destas informações os policiais mineiros, com apoio da Polícia Militar de São Paulo, iniciaram uma operação para localizar e prender os autores. Durante as diligências, o veículo suspeito foi avistado e, após uma perseguição, acabou se envolvendo em um acidente de trânsito, um deles foi capturado e preso.

Ontem 2/1  a polícia localizou o caminhão usado na ação criminosa abandonado em um cafezal na zona rural de Itamogi. Sem placas de identificação, o veículo foi identificado como roubado em Miguelópolis (SP) em junho de 2024, após a análise de uma nota fiscal e do chassi.

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O chassi havia sido adulterado para coincidir com o de outro caminhão de uma empresa do Rio Grande do Sul, uma prática comum entre quadrilhas especializadas. A adulteração de sinal identificador de veículo automotor, como o chassi, é crime previsto no artigo 311 do Código Penal, com pena de reclusão de 3 a 6 anos e multa. A Polícia Militar segue trabalhando para identificar e prender os outros envolvidos, além de investigar se a quadrilha possui conexão com outros crimes semelhantes na região.

O caso reforça a necessidade de ações integradas para combater crimes de roubo e adulteração de veículos.

 

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