Polícia
PCMG prende mulher que assassinou e concretou corpo do marido

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, na última quarta-feira (25/1), uma mulher, de 40 anos, suspeita de cometer homicídio contra o esposo, de 50. O crime ocorreu no dia 6 de novembro, no bairro Granja Werneck, região Norte de Belo Horizonte. A investigada foi presa em Vespasiano, Região Metropolitana, na casa do pai.
De acordo com as investigações, conduzidas pelo Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), a mulher, motivada por ciúmes, teria cometido o crime e, depois, ocultou o corpo da vítima debaixo da cama com concreto.
A delegada responsável pelo inquérito policial, Ingrid Estevam Silva Miranda, detalha como foi a dinâmica do assassinato. “Ela descobriu a senha do celular do marido e, ao acessá-lo, viu coisas que não gostou e ficou enciumada, iniciando uma discussão entre os dois. Ela então o esganou primeiro e, vendo que ele estava ficando roxo, tapou o rosto dele com uma toalha, para não ver o sofrimento dele – segundo depoimento dela – pegou um cabo de carregador de celular e o estrangulou. Não sendo o suficiente, ela ainda utilizou uma tira de pano para completar o estrangulamento”, revelou a delegada.
Ocultação do corpo
Os três filhos do casal – a de 3, 9 e 17 anos – estavam na residência no momento do crime, mas de acordo com depoimento da investigada, ela teria deixado o volume da televisão no máximo para que não suspeitassem de nada. Logo em seguida ao homicídio, ela escondeu o corpo debaixo da cama e foi para a igreja. “Ela disse que quando voltou estaria absolvida por Deus”, destacou o chefe da Divisão de Crimes Contra a Vida (DICCV), delegado Frederico Abelha.
Ao retornar da missa, a mulher então concretou o corpo da vítima. Uma semana se passou, período em que a suspeita continuou a dormir normalmente sobre a cama e os filhos, frequentando o cômodo para assistirem televisão. Enquanto isso, o filho exclusivo da vítima passou a procurar por notícias e chegou a registrar uma ocorrência de desaparecimento do pai. “Nesse momento, a investigada, temerosa, foi para a casa do pai, deixando os filhos com ele. Como ela não havia levado roupas suficientes, o pai dela foi até a residência do casal, onde percebeu a quantidade de moscas que já se acumulava no quarto. Foi assim que ele abaixou e descobriu o corpo do genro debaixo da cama”, relatou a delegada Ingrid Estevam.
Relacionamento abusivo
A chefe do DHPP, delegada-geral Letícia Gamboje, esclarece que as investigações dão conta de que o casal mantinha uma relação bastante conflituosa, nos 18 anos de convivência entre os dois. “Testemunhas relataram que havia diversos casos de agressão física da mulher contra o companheiro e, em uma das ocasiões, a suspeita chegou até a danificar o veículo da vítima”, disse.
A PCMG colheu elementos também que indicam que a vítima pretendia romper com o relacionamento, o que teria sido descoberto pela suspeita e também servido como motivação para a execução dele.
“Vemos, assim, mais uma prova de como o relacionamento abusivo pode gerar consequências muitos graves, mesmo que neste caso tenha se tratado de uma fatalidade contra um homem, o que é mais raro”, concluiu Ingrid.
Fonte: Polícia Civil MG


Polícia
Carga de 6 milhões e caminhão com chassi adulterado são recuperados

Da redação – A Polícia Militar evitou o furto de uma carga milionária de defensivos agrícolas na Cooperativa de Café COOPERCITRUS, em Itamogi, extremo sudeste de Minas. O crime, que ocorreu no último dia 30/12 foi frustrado devido a denúncias que alertaram uma movimentação suspeita na cooperativa, os policiais foram ao local e constataram que os criminosos haviam tentado levar uma carga de defensivos agrícolas avaliada em aproximadamente R$ 6 milhões de reais.
Imediatamente, os agentes iniciaram uma investigação utilizando câmeras de segurança e identificaram um veículo que deu suporte à ação e um caminhão que seria usado para o transporte da carga. A partir destas informações os policiais mineiros, com apoio da Polícia Militar de São Paulo, iniciaram uma operação para localizar e prender os autores. Durante as diligências, o veículo suspeito foi avistado e, após uma perseguição, acabou se envolvendo em um acidente de trânsito, um deles foi capturado e preso.
Ontem 2/1 a polícia localizou o caminhão usado na ação criminosa abandonado em um cafezal na zona rural de Itamogi. Sem placas de identificação, o veículo foi identificado como roubado em Miguelópolis (SP) em junho de 2024, após a análise de uma nota fiscal e do chassi.
O chassi havia sido adulterado para coincidir com o de outro caminhão de uma empresa do Rio Grande do Sul, uma prática comum entre quadrilhas especializadas. A adulteração de sinal identificador de veículo automotor, como o chassi, é crime previsto no artigo 311 do Código Penal, com pena de reclusão de 3 a 6 anos e multa. A Polícia Militar segue trabalhando para identificar e prender os outros envolvidos, além de investigar se a quadrilha possui conexão com outros crimes semelhantes na região.
O caso reforça a necessidade de ações integradas para combater crimes de roubo e adulteração de veículos.
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