Polícia
Polícia Civil deflagra segunda fase da operação Rio de Metal

A segunda fase da Operação Rio de Metal, realizada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) na última sexta-feira (24/11), na região Central de Minas, resultou na prisão de dois homens, de 32 e 36 anos, após cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão.
A operação ocorreu nas cidades mineiras de Barão de Cocais, Mariana, Alvinópolis, Santa Bárbara e Sete Lagoas, e teve como objetivo o combate a ações ilegais de indivíduos envolvidos com o furto, roubo, receptação qualificada e sonegação de impostos referentes à subtração de minério de ferro.
Após meses de monitoramento de campo e trocas de informações, policiais da 1ª Delegacia Especializada em Investigação e Repressão ao Furto e Roubo, pertencente ao Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), apuraram que a organização criminosa efetua invasões em áreas de propriedade particular de uma empresa de mineração, para cometer furtos e, em algumas situações, roubo com uso de arma de fogo.
Investigação
Em levantamentos, foi apurado que os indivíduos, organizados em células criminosas, agiam durante a madrugada, em áreas de matas como proteção natural, com presença de “olheiros”, que utilizavam rádios de comunicação e armas de fogo para contenção. Além da estrutura logística para deslocamento de máquinas e receptadores previamente acionados.
As investigações indicaram uma complexa estrutura organizacional criminosa, contando ainda com empresas “fantasmas” para locação de máquinas pesadas (tratores), caminhões, implementos minerários, como plantas de beneficiamento, britadores, geradores de alta potência, entre outros.
Ainda, nas apurações foi identificado que o alvo do grupo criminoso seria o minério de ferro, o qual, depois de subtraído, era repassado a diversos receptadores para beneficiamento e revenda a terceiras empresas, com emissão de notas fiscais fraudulentas. As investigações também apontaram que, além dos municípios mineiros, outras vítimas no estado de São Paulo tiveram prejuízos. Uma das empresas vítimas de furto mediante fraude teve mais de 15 veículos de grande porte subtraídos.
Para o delegado Wesley Campos, não obstante os danos causados, crimes conexos são comuns para o objetivo final da célula criminosa, como o estelionato na montagem de empresas, apropriação indébita de veículos e maquinários, furto mediante fraude, sonegação de impostos e outros.
As investigações prosseguem com intuito de levar a Justiça os demais associados criminosos.
Apreensões:
• 02 (duas) carretas Bi-Trem.
• 02 (dois) conjuntos caminhão/carreta.
• 02 (dois) tratores de grande porte modelo PA Escavadeira.
• 01 (Um) trator de grande porte modelo Escavadeira Hidráulica.
• Aparelhos celulares.
• Documentos.
• Rádios de comunicação.
Primeira Fase
Ocorreu em junho deste ano, em Barão de Cocais, na região Central de Minas, oportunidade em que policiais, com apoio de uma aeronave, sobrevoaram a região para o mapeamento das ações criminosas. Também realizaram o cumprimento de mandados de busca e apreensão. Na época, tratores, caminhões, carros, computadores, notebooks, documentos, incluído os alvarás de funcionamento foram apreendidos, além do maquinário para extração de minério.
Fonte: Polícia Civil de MG


Polícia
Carga de 6 milhões e caminhão com chassi adulterado são recuperados

Da redação – A Polícia Militar evitou o furto de uma carga milionária de defensivos agrícolas na Cooperativa de Café COOPERCITRUS, em Itamogi, extremo sudeste de Minas. O crime, que ocorreu no último dia 30/12 foi frustrado devido a denúncias que alertaram uma movimentação suspeita na cooperativa, os policiais foram ao local e constataram que os criminosos haviam tentado levar uma carga de defensivos agrícolas avaliada em aproximadamente R$ 6 milhões de reais.
Imediatamente, os agentes iniciaram uma investigação utilizando câmeras de segurança e identificaram um veículo que deu suporte à ação e um caminhão que seria usado para o transporte da carga. A partir destas informações os policiais mineiros, com apoio da Polícia Militar de São Paulo, iniciaram uma operação para localizar e prender os autores. Durante as diligências, o veículo suspeito foi avistado e, após uma perseguição, acabou se envolvendo em um acidente de trânsito, um deles foi capturado e preso.
Ontem 2/1 a polícia localizou o caminhão usado na ação criminosa abandonado em um cafezal na zona rural de Itamogi. Sem placas de identificação, o veículo foi identificado como roubado em Miguelópolis (SP) em junho de 2024, após a análise de uma nota fiscal e do chassi.
O chassi havia sido adulterado para coincidir com o de outro caminhão de uma empresa do Rio Grande do Sul, uma prática comum entre quadrilhas especializadas. A adulteração de sinal identificador de veículo automotor, como o chassi, é crime previsto no artigo 311 do Código Penal, com pena de reclusão de 3 a 6 anos e multa. A Polícia Militar segue trabalhando para identificar e prender os outros envolvidos, além de investigar se a quadrilha possui conexão com outros crimes semelhantes na região.
O caso reforça a necessidade de ações integradas para combater crimes de roubo e adulteração de veículos.
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