Política
AGE questiona na Justiça promoção de soldado a cabo depois de sete anos de exercício

A Advocacia-Geral do Estado (AGE) judicializou dispositivo que garante a promoção por tempo de serviço de soldado a cabo quando o militar completar sete anos de exercício. É o que informou o chefe de gabinete do Comando-Geral da Polícia Militar, coronel Neyton Rodrigues, em audiência pública da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta quinta-feira (18/5/23).
Essa previsão está contida na Lei Complementar 168, em vigor desde dezembro de 2022, que alterou o Estatuto dos Militares do Estado, e tramitou na ALMG com o Projeto de Lei Complementar (PLC) 75/21, de autoria do próprio governador.
Durante a tramitação do projeto na Assembleia, foi incluída e aprovada a redução de oito para sete anos do tempo de serviço para a promoção a cabo, comando incluído no artigo 207 do Estatuto dos Militares.
Esse dispositivo chegou a ser vetado pelo governador, mas foi mantido pelos deputados. No entanto, o artigo 214 do mesmo estatuto não foi alterado e manteve a definição de oito anos para a promoção.
O coronel Neyton Rodrigues explicou que, diante desse impasse e para atender ao princípio da legalidade, foi preciso consultar a AGE.
Como contou, em retorno à consulta feita à AGE, a instituição respondeu que vai endereçar uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) relativa ao dispositivo. Neyton Rodrigues esclareceu que, em decorrência disso, aguarda entendimento da AGE e do Tribunal de Justiça.
Bombeiros
Sobre a questão, o diretor de Recursos Humanos do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, coronel Alessandro Fábio Daldegan, enfatizou que a corporação ainda não conta com turmas de soldados aptos à promoção para cabos.
“Temos uma situação mais confortável do que a PM por conta disso. De toda forma, aguardamos um entendimento em relação à questão”, disse.
Representantes da categoria destacam que vão se articular contra medida
O presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais, subtenente Heder Martins de Oliveira, lamentou a iniciativa da AGE de ajuizar uma Ação Direta de Inconstitucionalidade.
De acordo com ele, o governo estadual poderia ter buscado diálogo com a categoria e ter agido de forma menos autoritária. Ele criticou a ausência de representante da AGE na audiência.
O diretor jurídico do Centro Social dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiros Militares de Minas Gerais, subtenente Márcio Eustáquio Vieira Lopes, falou que o artigo 214 foi revogado tacitamente quando um outro dispositivo foi aprovado. “Trata-se um equívoco jurídico esse parecer da AGE”, disse. Ele também disse que a entidade vai somar esforços para fazer frente a isso.
Presidente da Associação de Servidores do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, o sargento Alexandre Rodrigues falou que a AGE defende o interesse do governador e vice-governador e sempre se posiciona contrariamente às demandas dos servidores da segurança.
Ele comentou que os soldados que vão às ruas e servem à comunidade estão com 35% de defasagem do salário, entre outros problemas, e defendeu que o comando das corporações se atente para as dificuldades vivenciadas por quem está na ponta.
Parlamentar critica judicialização do dispositivo
O deputado Sargento Rodrigues se disse surpreso com a informação trazida pelo chefe de gabinete do Comando-Geral da Polícia Militar.
Ele argumentou que uma lei revoga a anterior quando é incompatível com ela. Além disso, falou que o artigo 207 antecede o 214 e que, portanto, no entendimento de aplicação das normas, considera-se o primeiro comando.
Ainda de acordo com o parlamentar, a derrubada do veto ao dispositivo em questão foi acordada na época, tendo inclusive o líder de Governo orientado a base do governador a votar nesse sentido.
Fonte: Assembleia Legislativa de MG


ESPORTES
De campeão olímpico a campeão do povo: Maurício do Vôlei reafirma compromisso com os brasileiros e derrota o retorno do DPVAT

Ontem foi escrita mais uma página de uma história que já inspirou milhares de brasileiros. A Câmara dos Deputados rejeitou a volta do famigerado DPVAT, o imposto que, durante anos, pesou no bolso de milhões de cidadãos. Entre os nomes que se destacaram nesta batalha, está o deputado federal Maurício do Vôlei, um homem cuja trajetória é marcada pela entrega, pela superação e pelo compromisso inabalável com a nação.
No início do ano passado, ao votar favoravelmente à retomada do DPVAT por engano, Maurício não fugiu de sua responsabilidade. Reconheceu o erro publicamente e, com humildade, pediu desculpas ao povo brasileiro, mostrando que lideranças fortes também sabem ser humanas. Desde então, o deputado trabalhou incansavelmente para provar que sua luta vai além de um voto ou de um discurso — ela é pela proteção dos valores que sustentam nosso país: a família, a fé e a liberdade.
“Sempre defenderei os brasileiros, assim como defendi as cores da bandeira nas quadras. Minha missão não mudou. Não sou daqueles que mudam de camisa para agradar ou vencer uma eleição. Fui, sou e sempre serei conservador, defensor da família, do trabalho honesto e do futuro das próximas gerações”, afirmou o parlamentar, emocionado, logo após a vitória no plenário.
Assim como em sua carreira no vôlei, Maurício jogou limpo. Diferente de muitos que alternam entre partidos e bandeiras de acordo com o vento político, ele permaneceu firme em seus princípios no PL. Para ele, o mandato não é sobre garantir reeleição; é sobre construir um legado — um Brasil que mantenha suas raízes e seu povo livre de amarras.
Ontem, a Câmara mandou um recado claro ao país: impostos que penalizam ainda mais os trabalhadores brasileiros, como o DPVAT, não têm espaço aqui. E Maurício do Vôlei deixou registrado que está e sempre estará em defesa das pessoas que acreditam num Brasil forte e justo.
Se ontem ele estava nas quadras levantando troféus pelo Brasil, hoje ele ergue as bandeiras da família, da justiça e do povo. Maurício do Vôlei segue sendo um campeão — não só no esporte, mas na vida pública.
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