Política
Fim de referendo sobre privatizações é criticado em Plenário
A decisão do governador Romeu Zema de propor, por meio de Proposta de Emenda à Constituição (PEC), o fim da exigência de referendo para a venda de empresas controladas pelo Estado foi criticada em Plenário durante a Reunião Ordinária realizada nesta quarta-feira (23/8/23) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Entre outros assuntos, os parlamentares comentaram questões relativas ao transporte público, aborto, redução da população de municípios, moradia popular e combate ao feminicídio.
As críticas à intenção do governador de alterar a Constituição para facilitar privatizações de empresas do Estado partiram do deputado Professor Cleiton (PV).
Professor Cleiton criticou sobretudo a ideia defendida pelo governador de privatização da Cemig. Ele afirmou que, em Goiás, um hospital filantrópico chegou a ter sua energia cortada pela empresa que havia sido privatizada.
O deputado também rebateu o argumento de que a venda da Cemig seria necessária para que a dívida do Estado com a União seja paga. “Apresentei a alternativa de federalização da Cemig, que foi apoiada pelo próprio líder do Governo na Assembleia“, declarou.
O deputado Caporezzo (PL), entre outros assuntos, criticou a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal descriminalizar o aborto induzido e voluntário até o terceiro mês de gestação por meio do julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442. Em sua avaliação, essa é uma tentativa dos defensores do aborto de contornar a impossibilidade de que essa proposta seja aprovada no Congresso.
Buser enfrenta decisão desfavorável na Justiça
O deputado Celinho Sintrocel (PCdoB) comemorou decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), no último dia 9, considerando improcedente ação direta de inconstitucionalidade contra a Lei 23.941, de 2021, o que obriga a empresa Buser, de transporte de passageiros por aplicativo, a seguir as mesmas obrigações legais das empresas regulares de fretamento.
“Não podemos mais tolerar essa concorrência desleal. Agir à margem da lei nunca nos levou a lugar nenhum”, ponderou o deputado. Ele cobrou que o Poder Executivo, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade e do Departamento de Estradas de Rodagem, fiscalize os veículos da Buser. Segundo Celinho Sintrocel, se nada for feito, cerca de 250 mil empregos diretos e indiretos estão sob ameaça.
Cortes decorrentes do Censo
O suposto corte pelo governo federal de até 60% nos seus repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), amparado no que foi apurado no último censo, foi criticado pelo deputado Carlos Henrique (Republicanos). Ele citou o caso de Divisópolis, no Vale do Jequitinhonha, onde a medida já teria motivado a demissão de 100 servidores.
“É um duro golpe para municípios e seus prefeitos, com reflexos na prestação de serviços como saúde e educação. Se isso não for revisto, vai motivar manifestações pelo País inteiro”, alertou Carlos Henrique. O parlamentar também destacou a posse da nova diretoria do seu partido no Estado, no último dia 14, da qual agora é secretário-geral.
O deputado Leleco Pimentel (PT) comemorou a aprovação, em 1º turno, do Projeto de Lei 194/23, de sua autoria, que altera a Política Estadual de Habitação de Interesse Social. A proposição acrescenta, entre as diretrizes dessa política pública, o incentivo ao associativismo e ao cooperativismo habitacionais, por meio da autogestão na produção social de moradias. Um exemplo concreto dessa diretriz é o financiamento habitacional para famílias organizadas por meio de cooperativas ou associações.
Por fim, o deputado Doutor Jean Freire (PT) lembrou que, em 23 de agosto, é celebrado o Dia Estadual de Combate ao Feminicídio. Ele lembrou que Minas Gerais chegou a ocupar o segundo lugar em número de feminicídios e disse ter discutido recentemente no Ministério das Mulheres a instalação de uma Casa da Mulher no Vale do Jequitinhonha, para acolhimento e proteção daquelas que estão em situação de vulnerabilidade.
Fonte: Assembleia Legislativa de MG
Política
Secretariado em Arcos é anunciado pela nova gestão
Nesta segunda-feira, 11 de novembro, o Prefeito Eleito Dr. Wellington Roque e o vice Ronaldo Gonçalves apresentaram oficialmente os secretários e secretárias municipais que irão compor o governo de Arcos na gestão 2025/2028.
Este novo time administrativo se destaca pela vasta experiência em gestão de projetos e administração pública, evidenciando um forte compromisso com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar social de Arcos.
Pela primeira vez na história do município, o secretariado conta com três mulheres em posições de liderança, incluindo a inédita nomeação de uma Secretária de Fazenda, um cargo historicamente ocupado por homens.
Abaixo, conheça os nomes e cargos do novo secretariado:
• Cláudia Cardoso Soares – Secretária de Fazenda
• Aline Maria Correia Arantes – Secretária de Saúde
• Lilian Teixeira Garcia Gomes – Secretária de Educação
• Dênio Dutra Barbosa – Secretário de Administração
• Rodolfo Geraldo Dalariva Silva – Secretário de Obras e Serviços Públicos
• João Paulo Estevão Rodrigues Roque – Secretário de Governo
• Marlon Batista da Costa – Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável
• Ronaldo Gaspar Ribeiro – Secretário de Integração Social
• Evandro Marinho Siqueira – Secretário de Meio Ambiente
• João Paulo Alves Gomes – Secretário de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo
Com um time preparado e altamente qualificado, a nova administração busca consolidar uma gestão eficiente e inovadora, pronta para atender às demandas da população e promover o crescimento equilibrado e inclusivo de Arcos.
A posse dessa equipe de alto nível será um marco no início de um ciclo de ações voltadas para o fortalecimento do município nos próximos quatro anos.
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