Pesquisar
Close this search box.

Política

Impactos de usina fotovoltaica em Três Marias motivam visita e audiência

Publicados

em

Imagem

Os impactos socioambientais da usina fotovoltaica no Lago de Três Marias será tema dos trabalhos da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta quinta-feira (19/4/24). Às 15h, os parlamentares vão visitar o Lago da Usina Hidrelétrica de Três Marias, onde se planeja implantar as células fotovoltaicas, e às 17h terá início uma audiência pública, a ser realizada na Câmara Municipal (Avenida Felinto Müller, 205)

Anunciada em 2022, a usina fotovoltaica é um empreendimento da Cemig e funciona em frente a Hidrelétrica da companhia. As células fotovoltaicas estã em cima do espelho d’água do lago, o que tem sido fonte de insatisfação da comunidade local. Os moradores indicaram impactos negativos principalmente para a pesca artesanal e para o turismo, demandando que as células fossem instaladas em terra.

O tema chegou a ser discutido na ALMG antes da inauguração da usina, mas os investimentos seguiram seu curso. Na ocasião, representantes da Cemig descartaram a implantação em terra, pois há, segundo eles, limites legais que não existem para modalidade flutuante. Além disso, o local escolhido, próximo à Hidrelétrica, seria favorável para a conexão.

Lista

A reunião desta quinta-feira foi solicitada pela deputada Beatriz Cerqueira (PT) e pelos deputados Professor Cleiton (PV) e Tito Torres (PSD). De acordo com informações do gabinete da deputada Beatriz Cerqueira, a Cemig ainda não respondeu a questões que tem sido colocadas pelo menos desde a audiência pública realizada em outubro do último ano, em especial não se sabe se o empreendimento demanda ou dispensa licença ambiental, nem se foram feitos estudos de impactos (ambiental, social e econômico).

Leia Também:  Sancionada lei que faz modificações na Fucam

Ainda de acordo com o gabinete da parlamentar, não se sabe características específicas do projeto ou o cronograma de implantação. Há questionamentos também sobre os critérios utilizados para a definição do local de implantação e não foram apresentados quais seriam os ganhos sociais para ribeirinhos e moradores dos municípios do entorno do lago. “A população não quer a obra. A Cemig vai impô-la?”, questiona Beatriz Cerqueira.

Fonte: Assembleia Legislativa de MG

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Política

Aumento do trabalho infantil preocupa comissão

Publicados

em

Imagem

Com a finalidade de debater o aumento do registro de crianças e de adolescentes em situação de trabalho infantil em Belo Horizonte e Região Metropolitana, a Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social realiza audiência pública. Requerida pela deputada Ana Paula Siqueira (Rede), a reunião será nesta segunda-feira (6/5/24), às 14 horas, no Auditório José Alencar da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Botão

De acordo com o gabinete da parlamentar, a situação é alarmante. Só na Capital, o trabalho infantil é uma realidade para quase 12 mil crianças e adolescentes, conforme levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números, referentes a 2022, representam um crescimento de 35% em relação a 2019.

No Estado, a situação também é grave, uma vez que Minas Gerais é o segundo no Brasil com maior número de flagrantes. Conforme o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em 2024, 326 mil vítimas de trabalho infantil foram afastadas das funções, mas outras 280 mil ainda estão em serviço, em Minas.

Leia Também:  Sancionada lei que faz modificações na Fucam

Coordenadora das Frentes Parlamentares pela Primeira Infância e em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, Ana Paula Siqueira lamenta a situação: “O aumento do trabalho infantil é muito grave e representa uma violação direta dos direitos das crianças e dos adolescentes, previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente”. Na avaliação dela, “é dever da família, da sociedade e do poder público zelar pela proteção desse público e garantir medidas efetivas para combater esta realidade”.

O ECA proíbe qualquer trabalho a menores de 14 anos de idade e estabelece as condições para a atuação profissional de jovens de 14 anos a 17 anos, na condição de aprendizes.

Para a audiência desta segunda-feira (6), foram chamados o ministro e o secretário de Estado de Educação, além de representantes de órgãos municipais, estaduais e federais envolvidos com a temática.

Fonte: Assembleia Legislativa de MG

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

MINAS GERAIS

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA