Política
Pronto para Plenário o projeto de adesão ao Regime de Recuperação Fiscal
O Projeto de Lei (PL) 1.202/19, do governador Romeu Zema, que autoriza o Estado a aderir ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), recebeu, nesta terça-feira (5/12/23), parecer favorável de 1º turno da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
O deputado Zé Guilherme (PP), que preside a comissão e foi o relator da matéria, opinou pela aprovação a partir de um novo texto que apresentou (substitutivo nº 5). O conteúdo já havia sido distribuído em avulso (cópias) aos parlamentares no dia 21 de novembro. Nas duas reuniões da FFO realizadas na sequência, o projeto foi discutido pelos deputados.
Nesta terça (5), em reunião acompanhada por servidores de diversos órgãos públicos estaduais, o parecer foi aprovado pela maior parte dos membros efetivos da FFO, com votos contrários de dois parlamentares da oposição, os deputados Ulysses Gomes (PT), líder do Bloco Democracia e Luta, e Luizinho (PT). Agora a proposição está pronta para ser analisada pelo Plenário em 1º turno.
O substitutivo nº 5 assegura expressamente a revisão geral anual da remuneração dos servidores públicos, mesmo durante a vigência do RRF.
De resto, a proposta mantém as alterações promovidas pelo substitutivo nº 4, apresentado anteriormente pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Outros três substitutivos já tinham sido enviados pelo próprio governador, para atualizar a proposição em virtude de mudanças na legislação federal relacionada ao RRF.
O projeto visa à renegociação de dívidas com a União, calculadas em aproximadamente R$ 156 bilhões. De acordo com a proposta, o RRF terá vigência de nove anos, período durante o qual o governo terá de implementar uma série de medidas para alcançar o equilíbrio fiscal e financeiro.
Deputados contrários à medida buscam adiar apreciação
Durante a reunião, deputados contrários ao Regime de Recuperação Fiscal buscaram obstruir a apreciação da matéria, se valendo do Regimento Interno da ALMG, sobretudo por meio da apresentação de requerimentos diversos, rejeitados pela maioria dos membros efetivos da comissão.
O deputado Ulysses Gomes ainda pediu a votação em destaque de 90 propostas de emendas, defendendo que elas “corrigem maldades do governo” presentes no projeto. As emendas também foram rejeitadas.
Antes da votação, a deputada Leninha (PT), 1ª vice-presidenta da ALMG, também se manifestou contrariamente ao projeto e a favor das emendas com pedido de destaque. “Elas significam a esperança de que os deputados possam repensar seu voto. Não é justo destruir carreiras de servidores e serviços públicos. Estamos legislando para o futuro”, afirmou.
Ulysses Gomes defendeu ainda que é preciso construir uma alternativa ao RRF e que, para tal, é importante que o prazo para adesão ao regime, o qual termina no próximo dia 20 de dezembro, seja prorrogado.
Ele ainda destacou que o projeto não deveria ser apreciado, uma vez que na próxima quinta-feira (7) deverá ocorrer reunião sobre uma alternativa ao RRF no Ministério da Fazenda. “Esse movimento é para o entendimento de um novo projeto para Minas e para o País”, disse.
A deputada Bella Gonçalves (Psol) e os deputados Professor Cleiton (PV) e Luizinho (PT) corroboraram a fala de Ulysses Gomes. Luizinho ainda colocou que, com o RRF, Zema vai pagar R$ 20 bilhões da dívida, deixando para os próximos governadores a maior parte desse pagamento (R$ 50 bilhões entre 2027 e 2030 e R$ 70 bilhões entre 2031 e 2034).
Ele acrescentou que o RRF pode congelar os salários dos servidores, o que também foi enfatizado pelo deputado Sargento Rodrigues (PL).
Outro possível desdobramento da adesão ao regime é a precarização do serviço público, segundo os parlamentares contrários ao RRF, o que traria impactos negativos sobretudo para a população mais vulnerável.
Também se manifestaram de forma contrária ao RRF a deputada Beatriz Cerqueira (PT) e os deputados Doutor Jean Freire (PT) e Leleco Pimentel (PT).
Fonte: Assembleia Legislativa de MG
Política
Secretariado em Arcos é anunciado pela nova gestão
Nesta segunda-feira, 11 de novembro, o Prefeito Eleito Dr. Wellington Roque e o vice Ronaldo Gonçalves apresentaram oficialmente os secretários e secretárias municipais que irão compor o governo de Arcos na gestão 2025/2028.
Este novo time administrativo se destaca pela vasta experiência em gestão de projetos e administração pública, evidenciando um forte compromisso com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar social de Arcos.
Pela primeira vez na história do município, o secretariado conta com três mulheres em posições de liderança, incluindo a inédita nomeação de uma Secretária de Fazenda, um cargo historicamente ocupado por homens.
Abaixo, conheça os nomes e cargos do novo secretariado:
• Cláudia Cardoso Soares – Secretária de Fazenda
• Aline Maria Correia Arantes – Secretária de Saúde
• Lilian Teixeira Garcia Gomes – Secretária de Educação
• Dênio Dutra Barbosa – Secretário de Administração
• Rodolfo Geraldo Dalariva Silva – Secretário de Obras e Serviços Públicos
• João Paulo Estevão Rodrigues Roque – Secretário de Governo
• Marlon Batista da Costa – Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável
• Ronaldo Gaspar Ribeiro – Secretário de Integração Social
• Evandro Marinho Siqueira – Secretário de Meio Ambiente
• João Paulo Alves Gomes – Secretário de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo
Com um time preparado e altamente qualificado, a nova administração busca consolidar uma gestão eficiente e inovadora, pronta para atender às demandas da população e promover o crescimento equilibrado e inclusivo de Arcos.
A posse dessa equipe de alto nível será um marco no início de um ciclo de ações voltadas para o fortalecimento do município nos próximos quatro anos.
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