Gol de Placa
Projeto das Escolas Coxa Avança em Minas

O diretor do Coritiba SAF, Christian Korgut, responsável pelo futebol feminino do clube e pelas Escolas Coxa”, esteve ontem (11/03) na região Sul de Minas para apresentar um modelo inovador de escolinhas de futebol. Acompanhado pelo representante do clube no estado, Alex Cavalcante, ex-secretário de Esportes de Alpinópolis, Korgut destacou que o projeto é único no país, pois permite que tanto o poder público quanto investidores negociem diretamente com o clube, sem a intermediação de franquias ou atravessadores.
A iniciativa tem atraído o interesse de diversas cidades. Mais de 20 municípios já conheceram o projeto, e 4 já protocolaram oficialmente o pedido de implantação das escolinhas. Durante a visita à região, a comitiva esteve em Guaxupé, São Pedro da União e Bom Jesus da Penha, onde se reuniu com autoridades, empresários e lideranças esportivas.
Em Guaxupé, Korgut e Cavalcante foram recebidos pelo brilhante diretor de Esportes, Murilo Gallate, e pelo competente secretário municipal de Esportes, Cultura e Turismo, Cassiano, que demonstraram grande interesse e expertise para desenvolver a iniciativa. Vale ressaltar que Guaxupé é a única cidade de Minas Gerais que já conta com um projeto oficial da CBF, o Gol Brasil, o que fortalece ainda mais a estrutura esportiva local.
Já em São Pedro da União, a reunião contou com a presença do prefeito Tijolo, do vice-prefeito, do secretário de Esportes e dos vereadores, sendo organizada pelo vereador João Paulo.
Em Bom Jesus da Penha, o encontro aconteceu na Câmara Municipal e foi organizado pela presidente da Casa, Francielle Pires. O anfitrião do evento, prefeito Rone e o secretário de Esportes, Maike deram as boas vindas a comitiva. Estiveram presentes lideranças de Areado, Nova Resende, Muzambinho, Capetinga, Ibiraci, Pratápolis, São José da Barra, Bom Jesus da Penha e Fortaleza de Minas.
A agenda de visitas segue intensa. Hoje, serão realizadas visitas técnicas a diversos complexos esportivos. Amanhã, reuniões estratégicas estão previstas em Vargem Bonita, São Roque de Minas, Pimenta e Pará de Minas. O representante do Coritiba, Alex Cavalcante comemorou: ” Com o sucesso da iniciativa no Sul de Minas, o projeto das Escolas Coxa já se prepara para expandir sua atuação para o Norte de Minas e a região metropolitana. Já recebemos diversas ligações e cartas de intenção de implatanção das Escolas Coxa. o trabalho é sério e vamos mudar a forma da região enxergar a atividade esportiviva”
O Coritiba SAF reafirma seu compromisso com o desenvolvimento do futebol de base e com a democratização do acesso ao esporte, consolidando uma proposta que une transparência, qualidade e conexão direta com o clube


ENTRETENIMENTO
Alpinópolis e a noite em que a história ganhou voz e rosto
Por entre páginas e memórias, cidade celebra passado e presente em noite de homenagens e autógrafos

Na noite de 25 de junho de 2025, Alpinópolis não apenas abriu um livro — abriu o coração.
Foi mais do que um lançamento. Mais do que uma cerimônia. Foi um reencontro da cidade com sua própria alma. No Espaço de Eventos Cabana, sob luzes cálidas e olhares marejados, nasceu — ou melhor, renasceu — a segunda edição de “Caminhando pela História – Um Passeio pelas Ruas”, obra do sargento e historiador autodidata Juliano Pereira de Souza.
Homem de farda e de memória, Juliano carrega na postura firme o rigor da disciplina militar, mas é no olhar que se revela sua maior missão: preservar o que muitos já esqueceram. Desde 2009, ele vasculha arquivos e ouve vozes anônimas. Percorre cemitérios, cartórios e corações. Com paciência de quem cultiva uma herança, e com amor de quem pertence à terra que pisa, ele escreveu um livro que é, antes de tudo, um gesto de gratidão.
Na plateia, autoridades e amigos. No ar, um clima de reverência e afeto. O evento, que ele mesmo nomeou de “Noite de Autógrafos e Homenagens aos Amigos da História”, contou com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, empresas locais e a presença marcante do prefeito Rafael Freire e do secretário de Cultura, Zé G.
Ali, o tempo parecia suspenso.
Entre discursos, lágrimas e palmas, foram homenageadas figuras que moldaram — e continuam a moldar — a identidade de Alpinópolis. Dos mais velhos, como um senhor de 102 anos, guardião vivo de tempos idos, aos jovens que, com talento e dedicação, levam o nome da cidade para além das montanhas, todos foram lembrados. Empresas que apoiaram o projeto também tiveram seu reconhecimento, num claro símbolo de que cultura e iniciativa privada podem — e devem — caminhar juntas.
“Reconhecer em vida é mais do que um gesto: é um dever”, disse o assessor do Sicoob Credialp, Daniel de Paula, num depoimento que arrancou aplausos sinceros da plateia. E era exatamente isso que acontecia naquela noite — vidas sendo valorizadas, histórias sendo contadas por quem ainda respira.
Juliano, ao apresentar a nova edição de sua obra, parecia emocionado como quem entrega um filho ao mundo. E talvez fosse isso mesmo: o livro nasceu em 2012, dentro do projeto “Ventania Valorizando Nosso Povo”, e ganhou forma em 2021, na primeira edição. Agora, revisado, ampliado e ainda mais vibrante, se consolida como instrumento precioso de identidade.
Nas páginas, genealogias, narrativas, documentos, mapas, nomes de ruas e bairros, registros que, mais do que dados, são fragmentos de alma. Um detalhe chama atenção: entre 2019 e 2023, graças ao movimento de valorização histórica, ruas passaram a homenagear personalidades esquecidas — uma verdadeira reparação simbólica promovida em tinta e concreto.
Durante a solenidade, a escritora Conceição Lima — sempre sensível e provocadora — usou seu momento ao microfone para refletir sobre o impacto da obra e da pesquisa. Destacou a importância de equilibrar tradição e tecnologia, lembrando que até mesmo a inteligência artificial pode — e deve — servir à preservação da memória. E ali, ao lado de Juliano, essa ponte entre passado e futuro se fez real.
Depois das palavras, vieram os autógrafos. Juliano, paciente e sorridente, fez questão de dedicar cada exemplar com o cuidado de quem sabe o que carrega. Entre abraços, fotografias e agradecimentos, se via algo raro nos eventos públicos: comunhão.
Ao final, foi servido um jantar, em clima de festa e pertencimento. Mas era mais que comida — era partilha. E o sabor maior vinha da consciência de que ali, naquela noite, algo maior havia acontecido: a cidade tinha se olhado no espelho da própria história — e gostado do que viu.
“Jamais podemos permitir que a memória de nossos antepassados se perca no tempo”, escreveu Juliano em sua obra. E naquela noite, Alpinópolis deu um passo firme na direção contrária ao esquecimento.
Foi uma noite memorável. Daquelas que se contam aos filhos. Daquelas que viram, por merecimento, mais um capítulo na história da cidade. E que, com certeza, estarão nas próximas edições do livro de Juliano — porque a história de Alpinópolis não para de caminhar.

O escritor Juliano comemorou a noite ao lado da família!
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