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Rural

Agronegócio brasileiro conquista 100 novos mercados internacionais

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Desde janeiro de 2023, o Brasil expandiu seu acesso a mercados internacionais para produtos agrícolas e pecuários, totalizando 100 novos mercados em 49 países. Esse marco foi alcançado com a recente aprovação do Egito para importar carne, produtos derivados e miúdos de caprinos e ovinos.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) destacou que esse desenvolvimento é resultado de esforços para fortalecer o sistema de controle sanitário do país, aumentando a confiança no setor agropecuário brasileiro e abrindo novas oportunidades de comércio exterior.

Esse avanço representa um significativo crescimento em comparação ao período similar da gestão anterior, duplicando o número de mercados acessados. Os novos mercados estão distribuídos globalmente, incluindo 36 na Ásia, 35 nas Américas, 17 na África, 7 na Oceania e 5 na Europa.

A diversificação das exportações inclui uma variedade de produtos, como algodão, carnes bovinas e suínas, suco de açaí, frango, mamão, arroz, pescados, ovos e café verde, para países como Egito, México, Singapura, Índia, Israel, Chile, Quênia, Austrália, Rússia e Zâmbia.

O resultado é fruto do trabalho conjunto entre o Mapa e o Ministério das Relações Exteriores, refletindo um esforço coordenado para ampliar a presença do agro brasileiro no mercado global e oferecer aos produtores nacionais novas oportunidades de exportação.

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Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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