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Balança comercial brasileira tem superávit superior a R$ 5 bilhões em janeiro

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O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgou dados que apontam um superávit de R$ 5,065 bilhões na balança comercial brasileira durante a terceira semana de janeiro, considerando uma taxa de câmbio de R$ 5 por dólar. O resultado foi impulsionado por exportações no valor de R$ 27,56 bilhões e importações de R$ 22,495 bilhões.

No acumulado do mês, o superávit alcançou a marca de R$ 22,355 bilhões. Durante o período analisado, as exportações apresentaram um crescimento expressivo de 22,4% em comparação com o mesmo intervalo do ano anterior. O setor de Agropecuária destacou-se com um aumento de R$ 276 milhões (34,2%), a Indústria Extrativa registrou uma elevação de R$ 427,85 milhões (35,4%), e os produtos da Indústria de Transformação avançaram em R$ 451,25 milhões (14,4%).

As importações também registraram crescimento, embora mais moderado, com uma média diária de 1,7%. Na Agropecuária, houve uma pequena redução de R$ 0,25 milhões (-0,2%), enquanto na Indústria Extrativa observou-se uma queda de R$ 100,8 milhões (-27,1%). Os produtos da Indústria de Transformação, por outro lado, apresentaram um aumento de R$ 181,55 milhões (4,4%).

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Esses números refletem a recuperação da economia brasileira e a retomada do comércio internacional. O destaque para o crescimento nas exportações, especialmente nos setores de Agropecuária e Indústria Extrativa, impulsionou o superávit da balança comercial, contribuindo para o desenvolvimento econômico do país.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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