Rural
Cafeicultores promovem inovação digital para aumentar lucros nas fazendas
Na busca por impulsionar a produtividade e os lucros nas fazendas de café, cafeicultores participaram da 1ª edição do Movimento Coffee Brazil, que reuniu influenciadores da cafeicultura e produtores. “A ideia é ensinar os cafeicultores a lucrar com a internet”, segundo os organizadores.
O evento foi realizado na Fazenda Santa Rita, em Ribeirão Corrente, região de Franca (SP), nesta quinta-feira (22/2). Com mais de 1,2 milhão de seguidores, os influenciadores presentes no evento são referências no universo da cafeicultura.
O encontro teve início com um Dia de Campo, destacando demonstrações de empresas especializadas na produção cafeeira. O influenciador e cafeicultor Gustavo Rennó conduziu uma palestra informativa, abordando estratégias para otimizar a produção por meio da integração com a tecnologia.
À tarde, os influenciadores foram convidados compartilharam insights sobre como os produtores podem alavancar seus negócios através do ambiente digital.
O Movimento Coffee Brazil destacou a importância da integração entre a tradicional prática cafeeira e as oportunidades oferecidas pela era digital. Com enfoque nas inovações, o evento buscou proporcionar aos produtores ferramentas e estratégias para enfrentar os desafios contemporâneos, almejando uma cafeicultura mais eficiente, sustentável e lucrativa.
Participaram Rafael Stefani, também cafeicultor; Léo Carvalho do perfil Café Além da Xícara, com foco no Cerrado Mineiro; Priscila Loire, engenheira agrônoma e consultora da mesma região, e Guy Carvalho, do Papo de Cafeicultor, representando o Sul de Minas, entre outros.
Fonte: Pensar Agro
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.