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Contrariando decisão do Mapa, Indea não permitira antecipação do plantio da soja

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O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT) anunciou nesta sexta-feira (01.09) que não permitirá o plantio excepcional de soja a partir de 1º de setembro, em conformidade com as regulamentações estaduais. Essa decisão foi tomada como parte de um esforço para mitigar o risco climático na cultura do algodão segunda safra no estado.

A autorização para o plantio excepcional de soja fora do período regular foi anteriormente concedida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) como uma medida de adaptação para enfrentar possíveis desafios climáticos. No entanto, o Indea-MT optou por não seguir essa autorização, com o objetivo de proteger a cultura do algodão, que é fundamental para a economia do estado.

O algodão segunda safra, também conhecido como “safrinha”, é uma cultura importante em Mato Grosso e desempenha um papel significativo na produção agrícola do estado. O risco climático durante o período de plantio e cultivo pode afetar adversamente a produção de algodão, afetando os agricultores e a economia local.

A decisão do Indea-MT reflete a importância de equilibrar as necessidades das diferentes culturas agrícolas em uma região agrícola diversificada como Mato Grosso. O órgão está comprometido em proteger a produção de algodão, ao mesmo tempo em que respeita as regulamentações e diretrizes estabelecidas pelo governo federal.

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Os agricultores e produtores do estado devem estar cientes da proibição do plantio excepcional de soja a partir de 1º de setembro e tomar as medidas apropriadas para cumprir as regulamentações estaduais. O Indea-MT continuará monitorando a situação climática e trabalhando em estreita colaboração com o setor agrícola para garantir a estabilidade e a prosperidade da agricultura em Mato Grosso.

O diretor-técnico do Indea-MT, Renan Tomazele, afirma que a autorização de plantio excepcional para fins comerciais é válida “apenas via Superintendência Federal de Agricultura de Mato Grosso (SFA-MT)”.

O Indea autoriza o plantio excepcional de soja apenas para fins específicos, como pesquisas de produção e científica, produção e multiplicação de sementes pré-genéticas de variedades de soja devidamente testadas, acompanhamento de avanços de gerações de linhagens de soja, unidades demonstrativas em feiras e eventos agropecuários.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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