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Exportações pela Amazônia devem fechar o ano em 55 milhões de toneladas

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As exportações de grãos pelo complexo portuário da Amazônia atingiram 51 milhões de toneladas até 31 de novembro deste ano, conforme dados divulgados pela Associação dos Terminais Portuários e Estações de Transbordo de Cargas da Bacia Amazônica (Amport).

A previsão da associação é de que o volume total alcance 55 milhões de toneladas até o final do ano, representando um crescimento de 32,5% em relação aos 41,5 milhões de toneladas movimentadas em 2022. No ano anterior, essa região foi responsável por 51% do total de granéis agrícolas movimentados nos portos brasileiros.

O presidente da Amport, Flávio Acatauassú, destacou que apesar das condições climáticas adversas, como a seca, o movimento portuário aumentou em 22%. Ele ressalta que houve impacto da seca na operação, limitando o volume de movimentação, mas enfatiza que não houve prejuízo financeiro.

Até o primeiro semestre, antes do período de seca, os terminais portuários associados à Amport registraram um crescimento de 35%, conforme informações da Associação.

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Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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