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Rural

Receita de exportações de ovos cresce 26,6% em outubro

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A receita das exportações brasileiras de ovos (in natura e processados) chegou a US$ 1,725 milhão em outubro, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número apresenta um incremento de 26,6% em comparação com o resultado alcançado no mesmo período do ano passado. 

Em relação ao volume, as vendas de ovos somaram 587 toneladas,baixa de 28,4% ante ao registrado no mesmo período de 2021. 

No ano (janeiro a outubro), a alta acumulada nas exportações de ovos atingiu 52,3%, com US$ 19,657 milhões, contra US$ 12,903 milhões em 2021. O resultado também é positivo em volume, com 8,649 mil toneladas, número 6,1% maior que o acumulado nos 10 primeiros meses de 2021, com 8,148 mil toneladas.

Os Emirados Árabes são o principal destino dos embarques de ovos. As vendas para o país geraram receita de US$ 5,520 milhões entre janeiro e outubro, resultado 9,3% maior que o registrado no mesmo período do ano anterior. Outros destaques foram o Japão, com U$ 5,085 milhões, e o Catar, país sede da Copa do Mundo, com US$ 1,784 milhões.

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Fonte: AgroPlus

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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