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4 razões para fazer terapia e os benefícios para a saúde mental

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4 razões para fazer terapia e os benefícios para a saúde mental
Redação EdiCase

4 razões para fazer terapia e os benefícios para a saúde mental

A saúde mental é uma pauta que tem ganhado força nos últimos anos. O número de pessoas que têm procurado ajuda psicológica cresceu relativamente. Segundo dados da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), após a pandemia da Covid-19, médicos psiquiatras perceberam um aumento de 47,9% em seus atendimentos.

De acordo com o médico psiquiatra e diretor da SIG Residência Terapêutica, Dr. Ariel Lipman, o acompanhamento terapêutico se faz cada vez mais importante nos dias de hoje, uma vez que levamos, enquanto sociedade, uma vida progressivamente mais agitada e, por isso, não é raro nos sentirmos desconectados de nós mesmos. 

“Falar com um profissional sobre seus sentimentos e mesmo sobre os eventos do seu dia a dia pode ser extremamente aliviador. Sem falar nos benefícios que a terapia pode trazer para uma pessoa a longo prazo. Por isso, não faltam motivos para procurar um terapeuta”, afirma o profissional. Pensando nisso, o médico psiquiatra listou 5 motivos para você fazer terapia. Confira! 

1. Desenvolvimento da autoconfiança 

Uma pessoa que faz acompanhamento com um terapeuta pode tomar consciência de suas potencialidades. Ao aprender a lidar com os próprios sentimentos e com as inseguranças, o paciente ganha mais confiança em si. Afinal, ao encarar situações com maior maturidade e clareza, é possível sentir orgulho da postura assumida. 

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“Por esse motivo, a terapia é muito indicada para pessoas que sofrem de fobia social, por exemplo, pois esse é um transtorno cujo principal sintoma é a baixa autoestima e, consequentemente, são evitadas situações sociais. Indica-se essa forma de tratamento, pois, com o acompanhamento de um terapeuta, a pessoa pode ganhar mais confiança em si mesma e, assim, combater a falta de convicção em seu valor e o sentimento de dúvida em si”, explica o Dr. Ariel Lipman. 

2. Amplia o autoconhecimento 

O autoconhecimento também pode ser trabalhado na terapia. Ao manter conversas sinceras com o profissional, o analisando consegue desenvolver um melhor entendimento de si. Isso ocorre porque muitas coisas que o paciente sente não são ditas em alto e bom som e, por vezes, externalizar certos pensamentos pode ser o caminho para se conhecer melhor.

“O autoconhecimento definitivamente é um dos maiores benefícios de se fazer terapia. Muitas pessoas acham que se conhecem e se entendem muito bem, mas só realmente passam a ter um grande conhecimento de si quando começam a ser atendidos por um psicólogo”, reitera o médico psiquiatra.

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3. Ensina a conviver e a lidar com os sentimentos ruins 

Se conhecer melhor é também aprender a conviver com certos sentimentos, por piores que sejam, bem como a enfrentá-los. Nesse sentido, a terapia pode ajudar. Ao falar sobre situações simples do dia a dia que podem ser estressantes e desgastantes de alguma forma, o paciente pode identificar as causas dos sentimentos desconfortáveis. Desse modo, torna-se mais fácil encontrar maneiras de lidar com as situações cotidianas.

4. Terapia ajuda a combater os bloqueios emocionais 

Com o acompanhamento adequado de um terapeuta, fica mais fácil compreender os próprios sentimentos e combater os bloqueios emocionais. Além disso, a terapia fornece ferramentas que auxiliam o paciente a enfrentar, com mais maturidade, as coisas que ele não pode controlar. “Se conhecer é também conhecer seus medos e traumas e saber como lidar com eles e, talvez, com o tempo, superá-los”, analisa o médico psiquiatra.

Por Beatriz Bradley e Redação EdiCase

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Especialistas se reúnem em workshop para discutir estratégias e inovações para impulsionar a economia de baixo carbono e a redução de emissões de gases de efeito estufa no Brasil

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A redução da emissão de gases poluentes é uma demanda mundial urgente para desacelerar o processo de aquecimento global. O impacto das mudanças climáticas, com a recorrência de eventos extremos como verões mais quentes, períodos de secas e chuvas mais concentradas e intensas, impulsiona a transição para uma economia de baixo carbono.

Para estimular a troca de experiências e conhecimentos sobre o assunto, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) promove, no dia 22 de outubro de 2024, o workshop “O papel das engenharias na transição para uma economia de baixo carbono”. O evento, gratuito e aberto ao público, reúne especialistas para debater soluções integradas para a redução de emissões de carbono e da sustentabilidade em diversos setores como indústria, transporte, construção civil, energia e agronegócio.

O papel da engenharia
Organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) “Economia de Baixo Carbono”, o workshop apresentou novas perspectivas para o mercado de carbono brasileiro e abordou a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) por meio do Projeto de Lei 182 de 2024, em análise no Senado.

“Precisamos ampliar a discussão sobre esse mercado e o papel das engenharias na desaceleração das mudanças climáticas”, pontuou a coordenadora do GT, engenheira mecânica Sírcia de Sousa.

Segundo ela, que também é conselheira da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, a engenharia é essencial para o planejamento e implementação de estratégias de descarbonização para setores industriais, monitoramento e verificação de gases de efeito estufa, além da criação de soluções baseadas na natureza para remoção de carbono. “Os engenheiros também desempenham um papel essencial na produção de normas que orientam e incentivam a população a ter atitudes menos agressivas ao meio ambiente, além de tornar atrativa a adesão da sociedade a um cotidiano de menor emissão de gases poluentes”, ressalta Sírcia.

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O engenheiro florestal e técnico administrativo da Ufla, Thiago Magalhães Meirele, destacou a importância de ambientes como o workshop organizado pelo Crea-MG para que profissionais de diversas áreas possam interagir, debater e criar soluções mais ágeis para que o processo de migração do mercado para a economia de baixo carbono seja mais eficiente.  “Esse processo é multidisciplinar, cada profissional dentro da sua área, da sua especificidade e atribuição técnica tem seu papel. Juntos, eles vão ajudar na criação de novas tecnologias, no desenvolvimento de protocolos, na aplicação de certificações, dentre outras questões”, disse. Thiago ainda destacou que é preciso que toda a população tenha consciência do tema. “Esses são problemas coletivos e só podem ser resolvidos na coletividade, se não houver um entendimento de que todas as áreas precisam trabalhar juntas para atingir essas metas, a gente não vai conseguir alcançá-las”, afirmou. O engenheiro concluiu explicando a importância do poder público nesse contexto. “Esse processo perpassa também por mudanças de políticas públicas, por incentivos fiscais, por educação”.

Também reconhecendo a iniciativa do Crea-MG em promover um evento para debater um tema “muito importante e de interesse mundial”, o engenheiro florestal Enio Fonseca, com 42 anos de atuação nas áreas de sustentabilidade, meio ambiente e mineração, ele veio participar do workshop. Fonseca parabenizou o Conselho e relembrou que “a engenharia tem um papel muito importante na dinâmica da concepção e operacionalização dessas questões da transição energética e que envolvem o crédito de carbono’’

Exemplo mineiro

Durante o workshop o município do sul de Minas, Extrema, ganhou espaço por ser o pioneiro e ser exemplo em relação a implementação de políticas ambientais. “O primeiro o município que tem esse tipo de modelo de mercado regulado de carbono é mineiro. Extrema é um caso de sucesso que começou em 2005 com uma política de pagamento dos serviços ambientais e na evolução da política, entre 2015 e 2017, eles começaram a incorporar a questão do carbono como uma das condicionantes ambientais”, comentou a engenheira florestal Valéria de Fátima Silva, integrante da Carbon Flore, empresa dedicada a soluções para economia de baixo carbono.

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Valéria explicou que em nível estadual e nacional, a regulação caminha lentamente e que ainda existem diversos entraves para que o mercado adote políticas ambientais.

“Para avançar, é preciso haver consenso e envolvimento, e Extrema se diferenciou por fazer esse envolvimento voluntariamente, então só quando as empresas passaram a apoiar o projeto voluntariamente, eles instituíram isso como lei. Então o caminho foi primeiro de convencimento, de engajamento voluntário, para depois a obrigação legal”, explicou a engenheira florestal.

Outro desafio apontado pelo engenheiro de produção civil e professor do Cefet-MG Augusto César da Silva Bezerra é a ampliação do uso de biomassa para a produção de energia. Para ele, o mercado de uma maneira geral está atento ao uso consciente da energia. “A indústria global tem uma projeção de emissões mais voltada para o setor energético, para a energia, o uso da energia na indústria. E a indústria brasileira, nesse aspecto, está bem. A energia brasileira é uma energia mais limpa do que a média global. Nosso principal desafio, eu acredito que seja a gente conseguir potencializar o uso de biomassa, seja para a produção de energia térmica, de biocombustíveis ou de bioenergia, de uma forma ampla”, afirmou.

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