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Saúde

Alergia ao Sol: entenda a doença que atinge 10% da população

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Chamada de fotossensibilidade, ou mais comumente conhecida como intolerância solar
Tua Saúde – agosto/2020

Chamada de fotossensibilidade, ou mais comumente conhecida como intolerância solar

Quando se fala sobre alergias, são rapidamente relacionadas as questões respiratórias e alimentares, por representar uma parcela grande dos casos de crises alérgicas. Entretanto, esses são um problema relativamente comum e podem ser causadas pelos mais diferentes fatores. Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), cerca de 30% da população sofre com alguma versão do problema. Porém, diversas razões podem levar a um problema, sendo um deles a luz do Sol.

A alergia ao Sol, é chamada de fotossensibilidade, ou mais comumente conhecida como intolerância solar, é uma reação do sistema imunológico à incidência dos raios ultravioleta. Assim que o corpo identifica a luz, ele reage como se aquilo fosse uma ameaça, fazendo o organismo liberar substâncias para combatê-la. A resposta imunológica resulta em erupção cutânea, coceira, vermelhidão, descamação, bolhas e inflamação.

As reações podem ter diversas origens. As causas mais comuns estão na associação com doenças como lúpus e porfirias. Tais patologias costumam ampliar a sensibilidade cutânea à luz solar. Além disso, a ingestão ou aplicação de determinadas substâncias na pele, como o uso de medicamentos ou cosméticos, também pode originar o problema. Por fim, ele ainda pode ser herdado geneticamente.


“Vários medicamentos podem tornar a pele mais sensível ao Sol. Dentre eles, podemos citar os antibióticos tetraciclina e doxiciclina, utilizados no tratamento da acne, alguns ansiolíticos como o alprazolam e o clordiazepóxido, a furosemida, utilizada por muitas pessoas para o tratamento da hipertensão e muitos outros mais”, diz o farmacêutico e professor de cosmetologia, especialista da Farmácia Artesanal, Dr. Mário Abatemarco.

Segundo Dr. Abatemarco, “as reações de fotossensibilidade na pele podem se manifestar de imediato, com uma exposição ao Sol de até 30 minutos, ou de forma tardia, podendo demorar até dias”.

Dentre os tipos mais comuns de fotossensibilidade, estão as erupções polimórficas à luz. Elas afetam entre 10% e 20% da população, sendo mais encontrado em mulheres. Os sintomas aparecem logo após a exposição ao Sol, e incluem nódulos em áreas vermelhas e inchadas, ao qual podem permanecer por até uma semana.

Outro tipo de reações fotossensíveis, mas que não são tão comuns, são as urticárias solar. Elas surgem imediatamente após o contato com raios solares ou fontes artificiais de luz. Geralmente as erupções desaparecem após alguns minutos ou horas após a exposição. Em alguns casos, elas podem levar a outros sintomas, como náusea, dor de cabeça e vômito.

Busca de um especialista

A busca de um dermatologista é recomendado quando há a presença de reações mais sérias e constantes, como grandes incômodos ou se mantenham de forma persistente. Para o diagnóstico, o paciente deverá ir em busca de um médico, pois será feito por métodos clínicos, como pela observação das lesões ou de alguns testes adicionais com luz ultravioleta para avaliação das reações de fotossensibilidade no consultório médico.

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O Dr. Abatemarco ressalta que “não existem exames específicos para detectar reações de fotossensibilidade”. O diagnóstico surge quando o paciente chega com uma erupção cutânea na parte exposta ao Sol, e “uma meticulosa análise do histórico médico da pessoa, dos sintomas cutâneos, eventuais doenças, dos medicamentos tomados por via oral ou de substâncias aplicadas na pele (por exemplo, medicamentos ou cosméticos)” é feita para “ajudar o médico a definir o tipo e a causa da reação de fotossensibilidade”.

Caso a intolerância solar seja confirmada, o dermatologista irá determinar o melhor tratamento, seguindo as especificidades do tipo de alergia. Geralmente, é indicado que se mantenha a pele hidratada e que o paciente evite a exposição solar, principalmente entre 10h e 16h. Além disso, é aconselhado o uso de protetor solar e de roupas que cubram o corpo, para ajuda a prevenir tais crises. Entretanto, há casos em que são necessários a ministração de antialérgicos ou mesmo realizar fototerapia.

Prevenção

Para se prevenir de tais alergias, sendo você uma pessoa fotossensível ou não, é indicado que:

  • mantenha a pele hidratada;
  • use fotoprotetor FPS 60 ou superior, todos os dias e não apenas quando for à praia, clubes ou passeios ao ar livre;
  • aplicar fotoprotetor em todas as partes do corpo expostas ao sol e não apenas no rosto;
  • usar acessórios como chapéus, bonés, óculos e roupas com proteção UV.

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Falta de vitamina D na durante a gestação pode causar autismo no bebê!

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Novo estudos indicam uma relação significativa entre níveis adequados de vitamina D durante a gestação e a saúde neurodesenvolvimento dos recém-nascidos. A pesquisa sugere que a suplementação de vitamina D em grávidas pode diminuir o risco de os bebês desenvolverem transtornos como o Transtorno do Espectro Autista (TEA). TEA afeta a percepção e interação do indivíduo com o ambiente, variando em gravidade e sintomas de pessoa para pessoa.

Conduzidas por pesquisadores de instituições renomadas na Austrália e na Holanda, investigações recentes destacam a importância da vitamina D na gravidez. Combinando estudos em humanos e experimentos em modelos animais, esses estudos lançam novas perspectivas sobre as medidas preventivas potenciais para o autismo.

Como a deficiência de Vitamina D está relacionada ao Autismo?

Nos estudos realizados, foram analisadas aproximadamente 4.200 amostras de sangue de gestantes e seus filhos. Os resultados revelaram que mães de crianças com TEA tinham níveis significativamente inferiores de vitamina D. Essa deficiência sugere uma possível correlação entre baixos níveis dessa vitamina e a manifestação de características autistas nas crianças.

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