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Covid-19: Prefeitura recomenda uso de máscara e vacinação atualizada

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Mesmo após liberação, pedestres utilizam máscaras na Avenida Paulista
Rovena Rosa/Agência Brasil 10.03.2022

Mesmo após liberação, pedestres utilizam máscaras na Avenida Paulista


O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, reforçou nesta sexta-feira (18) a recomendação e a importância do uso de máscaras de proteção em todos os espaços, abertos e fechados, principalmente onde costumam ocorrer aglomerações, a exemplo dos transportes públicos – ônibus, metrôs, trens, carros de aplicativo e nas respectivas estações.

Nesta segunda-feira (21), a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), iniciará conscientização da população com a entrega de 1 milhão de máscaras descartáveis em terminais de ônibus, onde também serão instaladas tendas para vacinação contra a Covid-19.

A SMS esclarece que o uso de máscara se trata de uma orientação, de forma que não prevê obrigatoriedade do uso das máscaras para a população em geral. Tal recomendação, que recentemente valia apenas para pessoas com sintomas respiratórios e aquelas com imunidade comprometida, agora vale para todos os cidadãos.

Essa medida, segundo o prefeito, foi adotada devido ao avanço do número de casos da Covid-19 nas últimas semanas. “No nosso acompanhamento diário, registramos um aumento no número de casos de Covid, mas o número de internações em UTI for menor em proporção aos registradas em internação, como ocorreu em períodos passados. Hoje estamos com 178 casos no total, sendo 34 em UTI, com 83% de pessoas com mais de 60 anos de idade”, explicou Ricardo Nunes.

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Vacinação

A Prefeitura segue incentivando a imunização da população contra a Covid-19, em especial quanto às doses de reforço. É importante que a população complete todo o ciclo vacinal indicado para cada faixa etária.

“Na cidade de São Paulo, 85% das pessoas tomaram a primeira dose de reforço ou a terceira dose. Já 55% receberam a segunda dose de reforço ou a quarta dose. É muito importante que, aqueles que ainda não completaram o ciclo de imunização, vá a uma das 470 UBS para tomarem a vacina contra a Covid. A vacinação mostra que ela é eficaz para evitar as internações em UTIs”, frisou o prefeito.

Com relação a vacinação de bebês de 6 meses a 2 anos, 11 meses e 29 dias com comorbidades, imunossuprimidos, com deficiência permanente e indígenas, que começou nesta quinta-feira, Nunes destacou a importância de os responsáveis levarem as crianças para se imunizarem.

Esses grupos receberão a chamada Pfizer Baby (tampa de cor vinho), que é a única vacina autorizada atualmente pela Anvisa para essa faixa etária. A capital recebeu 34.840 doses da vacina Pfizer pediátrica. de crianças. “Também é importante que as crianças dessa faixa etária sem comorbidade sejam inscritas na “xepa” para se vacinarem se houver sobra no final do dia”, finalizou o prefeito.

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A vacinação é ofertada em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), de segunda a sexta-feira, e aos sábados, nas Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs integradas, das 7h às 19h. Os endereços das unidades podem ser consultados no link do Busca Saúde: http://buscasaude.prefeitura.sp.gov.br/

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Especialistas se reúnem em workshop para discutir estratégias e inovações para impulsionar a economia de baixo carbono e a redução de emissões de gases de efeito estufa no Brasil

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A redução da emissão de gases poluentes é uma demanda mundial urgente para desacelerar o processo de aquecimento global. O impacto das mudanças climáticas, com a recorrência de eventos extremos como verões mais quentes, períodos de secas e chuvas mais concentradas e intensas, impulsiona a transição para uma economia de baixo carbono.

Para estimular a troca de experiências e conhecimentos sobre o assunto, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) promove, no dia 22 de outubro de 2024, o workshop “O papel das engenharias na transição para uma economia de baixo carbono”. O evento, gratuito e aberto ao público, reúne especialistas para debater soluções integradas para a redução de emissões de carbono e da sustentabilidade em diversos setores como indústria, transporte, construção civil, energia e agronegócio.

O papel da engenharia
Organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) “Economia de Baixo Carbono”, o workshop apresentou novas perspectivas para o mercado de carbono brasileiro e abordou a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) por meio do Projeto de Lei 182 de 2024, em análise no Senado.

“Precisamos ampliar a discussão sobre esse mercado e o papel das engenharias na desaceleração das mudanças climáticas”, pontuou a coordenadora do GT, engenheira mecânica Sírcia de Sousa.

Segundo ela, que também é conselheira da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, a engenharia é essencial para o planejamento e implementação de estratégias de descarbonização para setores industriais, monitoramento e verificação de gases de efeito estufa, além da criação de soluções baseadas na natureza para remoção de carbono. “Os engenheiros também desempenham um papel essencial na produção de normas que orientam e incentivam a população a ter atitudes menos agressivas ao meio ambiente, além de tornar atrativa a adesão da sociedade a um cotidiano de menor emissão de gases poluentes”, ressalta Sírcia.

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O engenheiro florestal e técnico administrativo da Ufla, Thiago Magalhães Meirele, destacou a importância de ambientes como o workshop organizado pelo Crea-MG para que profissionais de diversas áreas possam interagir, debater e criar soluções mais ágeis para que o processo de migração do mercado para a economia de baixo carbono seja mais eficiente.  “Esse processo é multidisciplinar, cada profissional dentro da sua área, da sua especificidade e atribuição técnica tem seu papel. Juntos, eles vão ajudar na criação de novas tecnologias, no desenvolvimento de protocolos, na aplicação de certificações, dentre outras questões”, disse. Thiago ainda destacou que é preciso que toda a população tenha consciência do tema. “Esses são problemas coletivos e só podem ser resolvidos na coletividade, se não houver um entendimento de que todas as áreas precisam trabalhar juntas para atingir essas metas, a gente não vai conseguir alcançá-las”, afirmou. O engenheiro concluiu explicando a importância do poder público nesse contexto. “Esse processo perpassa também por mudanças de políticas públicas, por incentivos fiscais, por educação”.

Também reconhecendo a iniciativa do Crea-MG em promover um evento para debater um tema “muito importante e de interesse mundial”, o engenheiro florestal Enio Fonseca, com 42 anos de atuação nas áreas de sustentabilidade, meio ambiente e mineração, ele veio participar do workshop. Fonseca parabenizou o Conselho e relembrou que “a engenharia tem um papel muito importante na dinâmica da concepção e operacionalização dessas questões da transição energética e que envolvem o crédito de carbono’’

Exemplo mineiro

Durante o workshop o município do sul de Minas, Extrema, ganhou espaço por ser o pioneiro e ser exemplo em relação a implementação de políticas ambientais. “O primeiro o município que tem esse tipo de modelo de mercado regulado de carbono é mineiro. Extrema é um caso de sucesso que começou em 2005 com uma política de pagamento dos serviços ambientais e na evolução da política, entre 2015 e 2017, eles começaram a incorporar a questão do carbono como uma das condicionantes ambientais”, comentou a engenheira florestal Valéria de Fátima Silva, integrante da Carbon Flore, empresa dedicada a soluções para economia de baixo carbono.

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Valéria explicou que em nível estadual e nacional, a regulação caminha lentamente e que ainda existem diversos entraves para que o mercado adote políticas ambientais.

“Para avançar, é preciso haver consenso e envolvimento, e Extrema se diferenciou por fazer esse envolvimento voluntariamente, então só quando as empresas passaram a apoiar o projeto voluntariamente, eles instituíram isso como lei. Então o caminho foi primeiro de convencimento, de engajamento voluntário, para depois a obrigação legal”, explicou a engenheira florestal.

Outro desafio apontado pelo engenheiro de produção civil e professor do Cefet-MG Augusto César da Silva Bezerra é a ampliação do uso de biomassa para a produção de energia. Para ele, o mercado de uma maneira geral está atento ao uso consciente da energia. “A indústria global tem uma projeção de emissões mais voltada para o setor energético, para a energia, o uso da energia na indústria. E a indústria brasileira, nesse aspecto, está bem. A energia brasileira é uma energia mais limpa do que a média global. Nosso principal desafio, eu acredito que seja a gente conseguir potencializar o uso de biomassa, seja para a produção de energia térmica, de biocombustíveis ou de bioenergia, de uma forma ampla”, afirmou.

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