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Algoritmos do Instagram promovem redes de pedofilia, aponta pesquisa

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Instagram dissemina redes de pedofilia
Unsplash/Kate Torline

Instagram dissemina redes de pedofilia

Os algoritmos de recomendação do Instagram estão promovendo a disseminação de redes de pedofilia, de acordo com uma investigação do jornal The Wall Street Journal e de acadêmicos da Universidade de Stanford e da Universidade de Massachusetts Amherst.

Segundo a pesquisa, os algoritmos da rede social “conectam pedófilos e os guiam aos vendedores de conteúdo”. Esses conteúdos vendidos são de abuso sexual infantil, e alguns incluem vídeos de automutilação. Nessas redes, os criminosos vendem uma variedade de conteúdos que podem, inclusive, ser encomendados.

Os materiais de pedofilia foram fáceis de serem encontrados no Instagram, já que continham hashtags com variações da palavra “pedofilia” – e, mesmo assim, não foram excluídos pelo sistema de moderação de conteúdo da plataforma.

Os pesquisadores criaram uma conta de teste e visualizaram conteúdos produzidos por essas redes de pedofilia. Em seguida, o Instagram passou a recomendar mais e mais perfis deste tipo. “Seguir apenas algumas dessas recomendações foi o suficiente para inundar uma conta de teste com conteúdo que sexualiza crianças”, relata o The Wall Street Journal.

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Em resposta à investigação, a Meta, dona do Instagram, disse que está montando uma força-tarefa para tratar do tema. “A exploração infantil é um crime horrível. Estamos continuamente investigando maneiras de nos defender ativamente contra esse comportamento”, disse a empresa.

Os pesquisadores, porém, acreditam que a Meta não faz o suficiente para moderar esse tipo de conteúdo. “O fato de uma equipe de três acadêmicos com acesso limitado poder encontrar uma rede tão grande deveria disparar alarmes na Meta”, afirmou Alex Stamos, chefe do Observatório da Internet de Stanford e ex-diretor de segurança da Meta.

Os pesquisadores também analisaram outras plataformas. Enquanto o Snapchat e o TikTok não pareceram proliferar conteúdo de pedofilia, redes que promovem esses materiais foram detectadas no Twitter, mas em menor quantidade em relação ao Instagram.

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Fonte: Tecnologia

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Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável

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OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
Unsplash/Rolf van Root

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA

As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.

Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.

Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.

Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.

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Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.

Fonte: Tecnologia

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