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Celulares Android enviarão mensagens via satélite com Snapdragon

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Celulares com Qualcomm Snapdragon 8 Gen 2 serão os primeiros a aproveitar o Snapdragon Satellite
Emerson Alecrim

Celulares com Qualcomm Snapdragon 8 Gen 2 serão os primeiros a aproveitar o Snapdragon Satellite

Depois do iPhone 14, as fabricantes de celulares Android já podem levar a conexão via satélite aos seus produtos. É o que promete a nova solução da Qualcomm apresentada nesta quinta-feira (5): o Snapdragon Satellite. Segundo a companhia, a novidade vai permitir que smartphones utilizem a rede da Iridium.

O recurso foi revelado durante a CES 2023.

Em nota, a Qualcomm explicou que a solução vai utilizar o seu modem para se conectar à rede de satélites de órbita terrestre baixa (LEO) da Iridium. Assim, os usuários terão mais um ponto de acesso para se comunicar com outras pessoas.

De acordo com a Iridium, a rede já oferece cobertura em todo o planeta.

O acesso à rede acontecerá via banda L, que é citada como “resistente às intempéries”, ao contrário das bandas Ka e Ku. No entanto, mesmo que seja uma solução oferecida pela fabricante de chips, isto não significa que todos os smartphones com componentes da marca terão acesso ao recurso neste momento.

Para usar o Snapdragon Satellite, é preciso que o telefone tenha o processador Snapdragon 8 Gen 2 em seu interior. E já há uma aposta de modelo com suporte ao recurso: o futuro Galaxy S23, que deve ser anunciado nas próximas semanas com a tecnologia.

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Claro, a Qualcomm vai liberar o recurso para outros chips. No entanto, ainda não se sabe quando a tecnologia vai aparecer em celulares intermediários.

Snapdragon Satellite chegará em outros gadgets

Os smartphones não são os únicos dispositivos que vão se beneficiar da tecnologia.

A Qualcomm informou que o Snapdragon Satellite poderá ser levado a outros produtos no futuro. É o caso de computadores, tablets, veículos e outros dispositivos que dependem de acesso à internet.

“O Snapdragon Satellite está planejado para suportar Redes Não-Terrestres 5G (NTN), à medida que a infraestrutura de satélites e constelações NTN se tornam disponíveis”, informaram.

A tecnologia também não será liberada neste exato momento. A previsão é de que a novidade só dê as caras nos smartphones em “regiões selecionadas” a partir do segundo semestre de 2023.

Além disso, a solução estará limitada a trocas de mensagens e não funcionará em ambientes cobertos. Portanto, para se conectar à rede de satélites da Iridium, será necessário procurar um lugar ao ar livre.

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iPhone 14 envia SOS por satélite

O lançamento dessa semana chega alguns meses após a estreia da família iPhone 14, que oferece conexão via satélite.

A tecnologia é voltada para usos emergenciais. Por exemplo, se você está com o carro enguiçado em lugar deserto e sem sinal de operadora ou Wi-Fi, será possível enviar um pedido de ajuda pelo celular.

A solicitação de ajuda traz informações cruciais para o resgate, como coordenadas geográficas, nível de bateria e a ficha médica. O contato às equipes de emergência é feito pela própria Apple.

Tudo isso permite que os usuários tenham mais um apetrecho para se precaver em situações de perigo.

Por outro lado, o avanço tecnológico está limitado apenas aos pedidos de emergência – ou seja, você não poderá enviar mensagens de WhatsApp via satélite e nem acessar o Instagram.

Você também pode usar a tecnologia para compartilhar sua localização pelo Find My com familiares.

Fonte: IG TECNOLOGIA

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TECNOLOGIA

Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável

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OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
Unsplash/Rolf van Root

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA

As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.

Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.

Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.

Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.

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Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.

Fonte: Tecnologia

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