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Entenda o vazamento de dados que fez o ChatGPT ser banido da Itália

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ChatGPT foi banido da Itália
Unsplash/Rolf van Root

ChatGPT foi banido da Itália

Nesta sexta-feira (31), a Itália anunciou o banimento temporário do ChatGPT por violação da lei local de proteção de dados pessoais. A proibição vem após a OpenAI, empresa criadora da inteligência artificial, confirmar um vazamento de dados.

De acordo com a empresa, informações de pagamento (nome completo, email, os últimos quatro dígitos e a data de validade do cartão de crédito) de clientes do ChatGPT Plus foram expostas, assim como históricos de conversas. Depois de interromper o serviço, a OpenAI diz que corrigiu a falha.

Quando o erro ainda estava presente no ChatGPT, usuários conseguiam ter acesso às conversas de outras pessoas com a inteligência artificial, o que pode ter causado a exposição de dados pessoais sensíveis.

Como se proteger no ChatGPT

Vladislav Tushkanov, cientista de dados líder da Kaspersky, aconselha os usuários a não compartilharem informações pessoais nas conversas com o chatbot. Ele explica que, mesmo se o vazamento não tivesse ocorrido, as mensagens do ChatGPT podem ser revisadas por humanos e, portanto, a conversa não é completamente privada.

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“Foi observado que as pessoas tendem a ser abertas e sinceras ao se comunicarem com agentes de conversação artificial. É essencial lembrar que é melhor tratar qualquer chatbot, independentemente de quanto tempo você o use, como um estranho e usá-lo de acordo com sua abordagem pessoal à privacidade”, orienta o especialista.

Além do vazamento de dados do próprio ChatGPT, os usuários precisam ficar atentos com golpes online praticados por hackers que criam plataformas fingindo ser o ChatGPT com o objetivo de roubar dados pessoais.

“Essa tendência provavelmente continuará e continuaremos a ver casos em que são feitas tentativas de explorar vulnerabilidades ou realizar fraudes em nome do ChatGPT”, afirma Camilo Gutiérrez Amaya, chefe do Laboratório de Pesquisa da ESET.

Por isso, é importante seguir dicas básicas de segurança, como não clicar em links suspeitos e sempre acessar serviços online a partir dos canais oficiais. Veja aqui como usar o ChatGPT.

ChatGPT fere leis de dados

Para além dos cuidados tomados pelos usuários comuns, o ChatGPT deve começar a passar pelo escrutínio de órgãos reguladores mundo afora, como acontece na Itália.

No país, o órgão local de proteção de dados alega que o ChatGPT não dá informações completas aos usuários a respeito de quais dados pessoais são coletados, para quais fins e como são tratados. Até que o serviço se adeque às regras, ele permanecerá banido.

Aqui no Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) também exige que o consentimento para a coleta e o armazenamento de dados pessoais seja feito de forma “simples, clara e acessível”. Apesar de funcionar no país, o ChatGPT só fornece políticas de uso em inglês, o que fere a LGPD por não trazer as regras do serviço de forma acessível aos brasileiros.

Fonte: Tecnologia

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Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável

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OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
Unsplash/Rolf van Root

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA

As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.

Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.

Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.

Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.

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Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.

Fonte: Tecnologia

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