TECNOLOGIA
Google anuncia parceria com Apple, mas dá ‘alfinetada’ em rival
O Google anunciou nesta quarta-feira (10), durante seu evento anual Google I/O, uma ferramenta em smartphones Android que alerta para quando um usuário está sendo acompanhado por um AirTag desconhecido.
Os AirTags, da Apple, são dispositivos que servem para rastrear objetos, como mochilas e notebooks. Em alguns países, como Estados Unidos e Canadá, porém, os dispositivos têm sido usados por criminosos para rastrear pessoas sem que elas saibam, como colocando um AirTag em em suas bolsas, a fim de promover sequestros e assaltos .
Diante do risco, Google e Apple se uniram para levarem os alertas ao Android, que estarão disponíveis nos próximos meses. No entando, no mesmo evento em que anunciou o recurso, o Google aproveitou para dar uma “alfinetada” na Apple em um assunto antigo: RCS.
Rich Communication Services, ou RCS, é um protocolo de comunicação entre operadoras de telefonia que substitui o SMS, considerado mais seguro e melhor para interoperabilidade.
Há tempos, o Google adotou o protocolo no Android e vem criticando a Apple por não fazer o mesmo no iOS. Nesta quarta-feira, Sameer Samat, vice-presidente de gerenciamento de produtos da gigante de tecnologia arrancou risadas e aplausos da plateia ao criticar a empresa concorrente.
“Esperamos que todos os sistemas operacionais móveis captem a mensagem e adotem o RCS para que todos possamos participar de um bate-papo em grupo, não importa qual dispositivo você esteja usando”, afirmou o executivo.
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TECNOLOGIA
Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.
No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.
Fonte: Tecnologia