TECNOLOGIA
Mark Zuckerberg critica óculos da Apple: ‘Não é o futuro que eu quero’
O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, comentou sobre o novo óculos de realidade aumentada da Apple , apresentado pela gigante de tecnologia na última segunda-feira (5). O dispositivo compete com a linha Quest da Meta.
Em reunião com funcionários nesta quinta-feira (8), relatada pelo site estadunidense The Verge, Zuckerberg disse que os óculos da Apple “podem ser a visão do futuro da computação, mas não é o que eu quero”.
Em sua fala, Zuckerberg se mostrou aliviado com o lançamento da concorrente, afirmando que os dispositivos têm propostas e preços muito diferentes. Enquanto o Apple Vision Pro foi anunciado por US$ 3.499, o recém-lançado Meta Quest 3 será vendido por US$ 499,99.
“A boa notícia é que não há nenhum tipo de solução mágica que eles tenham para nenhuma das restrições das leis da física que nossas equipes ainda não tenham explorado e pensado. Eles optaram por uma tela de maior resolução e, entre isso e toda a tecnologia que colocaram lá para alimentá-la, custa sete vezes mais”, afirmou.
Zuckerberg acrescentou que o anuncio da Apple mostra a “diferença de valores e visão” entre as duas empresas. Segundo ele, os dispositivos da Meta são construídos para serem mais acessíveis e para gerarem interação entre as pessoas que os utilizam.
“Por outro lado, cada demonstração que eles [Apple] mostravam era uma pessoa sentada sozinha em um sofá. Há uma diferença filosófica real em termos de como estamos abordando isso”, afirmou o CEO da Meta.
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TECNOLOGIA
Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.
No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.
Fonte: Tecnologia