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Musk vai prejudicar privacidade dos usuários, diz advogado do Twitter

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Twitter pode ter novidades que prejudicam privacidade de dados
Unsplash/Jeremy Bezanger

Twitter pode ter novidades que prejudicam privacidade de dados

Um advogado da equipe de privacidade do Twitter afirmou que Elon Musk está conduzindo a empresa a riscos de multas bilionárias por falhas em proteger a privacidade dos usuários. A afirmação foi feita em uma mensagem interna enviada via Slack para todos os funcionários, revelada pelo The Verge nesta quinta-feira (10).

Na mensagem, o advogado disse que “Elon mostrou que sua única prioridade com os usuários do Twitter é como monetizá-los”. “Não acredito que ele se importe com os ativistas de direitos humanos, os dissidentes, nossos usuários em regiões não monetizáveis ​​e todos os outros usuários que fizeram do Twitter a praça global que vocês passaram tanto tempo construindo, e que todos nós amamos”, continuou ele.

O funcionário ainda cita um acordo entre Twitter e a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos  (FTC, na sigla em inglês), no qual a empresa foi multada por usar informações pessoais dos usuários para segmentar anúncios sem consentimento. O advogado afirma que Alex Spiro, atual chefe do Departamento Jurídico do Twitter e advogado de confiança de Musk, disse que o bilionário “não tem medo da FTC”.

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“Ouvi Alex Spiro dizer que Elon está disposto a assumir um risco enorme em relação a esta empresa e seus usuários, porque ‘Elon coloca foguetes no espaço, ele não tem medo da FTC'”, escreveu o funcionário. 

“Isso colocará uma enorme quantidade de risco pessoal, profissional e legal para os engenheiros: eu prevejo que todos vocês serão pressionados pela administração a promover mudanças que provavelmente levarão a grandes incidentes”, continuou.

Por conta de possíveis incidentes de segurança, o que o advogado classificou como “extremamente perigoso para nossos usuários”, ele ainda prevê que a FTC pode multar o Twitter em bilhões de dólares.

Na mensagem, o funcionário ainda sugere que engenheiros denunciem a empresa caso sejam coagidos a tomarem medidas que podem afetar a segurança dos usuários.

De acordo com o The Verge, vários executivos da equipe de privacidade e segurança pediram demissão depois que Musk assumiu a empresa, incluindo o diretor de privacidade da empresa, Damien Kieran, a diretora de segurança da informação, Lea Kissner, e a diretora de conformidade, Marianne Fogarty.

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Nesta quarta-feira (9), Musk usou sua conta no Twitter para avisar que a empresa “fará muitas coisas estúpidas nos próximos meses”. “Vamos manter o que funciona e mudar o que não funciona”, acrescentou.


Fonte: IG TECNOLOGIA

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Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável

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OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
Unsplash/Rolf van Root

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA

As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.

Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.

Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.

Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.

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Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.

Fonte: Tecnologia

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