Minas Gerais
Cemig reforça cuidados necessários com a energia elétrica nas festas juninas
Após um longo período de reclusão social devido à pandemia da covid-19, os “arraiás juninos”, uma das festividades mais populares do Brasil, estão de volta. Com o retorno, a Cemig alerta sobre os cuidados a serem tomados na instalação de todos os tipos de enfeites e ornamentos, além de outras práticas típicas desses eventos, para se evitar acidentes de natureza elétrica.
A tradicional festa folclórica deixa ruas, escolas, quadras e outros espaços enfeitados. Porém, é importante ter atenção com as instalações. João José Magalhães Soares, gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da Cemig, orienta que todos os enfeites devem ser bem afixados em locais apropriados, de forma que, em caso de tempestade ou ventania, não venham a tocar ou cair sobre os fios da rede elétrica.
“Em vias públicas e praças, os enfeites e ornamentos precisam ser instalados longe das redes de energia e jamais podem ser afixados nos postes ou padrões, pois, além de colocarem em risco os instaladores, dificultam o acesso dos eletricistas para a manutenção do sistema elétrico, em caso de necessidade. Outra recomendação importante: as linhas de sustentação das bandeirinhas devem ser feitas de barbante ou linha de pesca, nunca de arame, fio metálico ou linha chilena. A utilização desses materiais traz risco iminente de acidentes”, ressalta o gerente da Cemig.
Fogueiras, fogos e balões
Além dos enfeites aéreos, muitas pessoas fazem fogueiras, típicas dessas festividades, principalmente nas cidades mais frias, onde a prática é utilizada não só para deixar a festa mais bonita, mas também como forma de aquecer a quem estiver próximo. João José Magalhães Soares alerta sobre os riscos que a prática pode causar à rede elétrica. “Fogo não combina com eletricidade e nem com mato seco. Portanto, recomenda-se que as fogueiras não fiquem embaixo de redes elétricas ou linhas de transmissão e também fiquem longe da vegetação. Até porque estamos no início do período seco, e o risco de queimadas é muito grande”, orienta o especialista em segurança da companhia.
Ainda segundo ele, os fogos de artifício são potencialmente perigosos se forem projetados contra as redes elétricas. “O ideal é soltá-los em locais descampados, e devem sempre ser manuseados por um adulto”, alerta.
Além disso, João José lembra que os famosos balões, apesar de não serem típicos em Minas Gerais, são potencialmente causadores de acidentes com a rede elétrica, podendo provocar falta de energia e colocando em risco edificações, florestas, distribuidoras de combustíveis e fábricas.
Ligações provisórias
Festas em praças e ruas necessitam de energia elétrica para alimentar barracas, sistemas de iluminação e som. Dessa forma, os organizadores devem solicitar com antecedência mínima de 48 horas uma ligação provisória junto à Cemig. Não é permitido fazer ligações clandestinas (gatos), que além de ser crime, podem causar acidentes graves. Tampouco é recomendada a conexão com a rede particular de um imóvel regularmente ligado pela Cemig, pois a carga extra pode gerar uma sobrecorrente e causar incêndios e outros acidentes também.
As barracas devem ter suas instalações elétricas protegidas por um disjuntor e o serviço deve ser sempre feito por um eletricista profissional. A fiação deve ser disposta de forma que fique protegida, para não haver o risco de energização acidental da estrutura das barracas, o que ocasionaria risco iminente às pessoas, podendo resultar em acidentes graves e até fatalidades. Vale lembrar que se o disjuntor desarmar, três coisas podem estar acontecendo:
• O disjuntor está com defeito;
• A instalação está com defeito;
• A soma das cargas excede o valor máximo de corrente para a fiação e para o disjuntor.
Acidentes
A empresa orienta que, em caso de ocorrência com a rede elétrica externa, basta ligar imediatamente para a Cemig no telefone 116, acionar a companhia pelo WhatsApp (3506-1160) ou buscar “Cemig” no Telegram.
Recomendações gerais:
– Para a instalação das bandeirinhas em ruas e praças, respeite a distância mínima de 1,5 metro em relação à rede elétrica. O ideal é manter uma distância até maior;
– Não instale as bandeirinhas e demais enfeites utilizando os postes e pontaletes de padrões da Cemig como forma de fixação;
– Não utilize arame, fio metálico ou mesmo linha chilena para afixar bandeirinhas e demais enfeites;
– Todos os enfeites devem ser bem afixados, para que o vento não os projete contra a fiação da rede elétrica, provocando acidentes graves;
– Não solte balões. Eles podem provocar incêndios, queimadas e danos aos equipamentos e estruturas do sistema elétrico. Soltar balão é crime;
– Não solte fogos de artifício próximos às redes elétricas. A prática somente deve ser feita por adultos;
– Não faça ligações clandestinas (gatos). Se for necessário utilizar energia elétrica, solicite junto à Cemig uma ligação provisória;
– A instalação elétrica das barracas deve ser feita por eletricista profissional, dispostas de forma protegida contra esforços mecânicos e protegidas por disjuntor termomagnético;
– Não se aproxime de fios partidos caídos ao solo ou dependurados nos postes de energia. Impeça que outras pessoas se aproximem e avise imediatamente à Cemig por meio do telefone 116.
Brasil e Mundo
Descobrindo Ouro Preto: História, Cultura, Gastronomia e Cautela
Visitar Ouro Preto, no coração da mineiridade, é viajar no tempo. Fundada em 1711, essa joia do barroco brasileiro preserva a rica história da mineração (o ciclo do ouro no país), o encanto da literatura, foi nestas terras que Tomás Antônio Gonzaga viveu seu grande amor com Marília de Dirceu, inspirando uma das obras mais marcantes da literatura mundial, a genialidade de mestres como, Antônio Francisco Lisboa; o Aleijadinho, um dos maiores mestres da arte barroca no Brasil e claro, Tiradentes, uma figura central na história do Brasil, que tem uma forte conexão com Ouro Preto, antiga Vila Rica, que foi o cenário principal da Inconfidência Mineira, movimento de resistência à exploração colonial portuguesa.
Além disso Ouro Preto respira arte e festas. A cidade comemorou no último dia 18 de novemebro o aniversário de 210 anos de Aleijadinho, um evento que celebrou a arte, a cultura e a história da cidade. Durante uma visita na cidade, a nossa equipe conversou com o Ouro-pretano, Mauro Francisco de Souza Silva, conhecido por Mauro Amorim que é o organizador da 45ª Semana do Aleijadinho 2024 e Coordenador do CPP da Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Ouro Preto.
— confira a entrevista abaixo com o coordenador da Semana da Aleijadinho, Mauro Amorim.
A riqueza cultural de Ouro Preto também pode ser vista nas galerias e exposições. Visitamos uma mostra de desenhos de um renomado artista local, falecido aos 94 anos; José Pio Monte.
“A Arte de JPio” é uma exposição, retrospectiva dos trabalhos artísticos e dos desenhos técnicos de Zé Pio e promove o resgate de peças industriais e a planificação de estruturas não mais existentes em Ouro Preto: o artista apresenta obras produzidas desde a década de 1970 nas técnicas óleo sobre tela, bico de pena, nanquim aguada, lápis e giz pastel. Na exposição que aconteceu na última semana desenhos em bico de pena despertaram ainda mais a paixão do público pelo artista. Durante a exposição, conversamos com o filho do artista, que compartilhou histórias emocionantes sobre o trabalho de seu pai e sua ligação com a cidade.
— confira o vídeo abaixo do engenheiro José Carvalho Monte, filho do artista Pio Monte, que ressalta o legado de seu pai, um dos maiores artistas do Brasil.
Outra experiência marcante foi a visita a uma mina histórica de extração de pedras preciosas e ouro. Apesar de sua beleza e riquezas naturais, Ouro Preto carrega em suas raízes uma história de exploração. Durante o auge do ciclo do ouro, milhares de pessoas ( inclusie crianças) foram escravizadas para trabalhar em condições insalubres, extraindo riquezas destinadas à Coroa Portuguesa. Essa herança de sofrimento contrasta com o esplendor de magia da cidade, que hoje se destaca como um dos maiores patrimônios históricos do Brasil. Para se ter uma ideia da crueldade, a expectativa de vida dentro das minas era inferior há 5 anos.
Com tanta história provavelmente deu água na boca e vontade de saborear essa cidade, e claro, Ouro Preto encanta também pelo paladar. A cidade oferece uma gastronomia rica e diversificada, com restaurantes que agradam a todos os gostos. Seja para um jantar romântico, um momento em família ou uma reunião entre amigos, os ambientes são aconchegantes e acolhedores. Além da tradicional e deliciosa comida mineira, há opções de culinária internacional que tornam a experiência ainda mais especial.
Com cerca de 74 mil habitantes, Ouro Preto une história, cultura e sabores únicos, sendo um destino que marca para sempre quem passa por lá. Fique atento para aproveitar sua viagem com responsabilidade e desfrute de tudo o que essa cidade extraordinária tem a oferecer e antes de pegar a estrada escoha sua pousada preferida e seja cauteloso na contratação de guias, nem tudo que se vê e ouve pode ser verdade, na dúvida: pesquise. Boa viagem!
Saiba Mais sobre Tiradentes
Conexão de Tiradentes com Ouro Preto
• Inconfidência Mineira: Tiradentes, Joaquim José da Silva Xavier, era um dos líderes do movimento que buscava a independência de Minas Gerais e a autonomia do Brasil em relação a Portugal. Ouro Preto, como capital da capitania, era o centro das discussões e conspirações da Inconfidência.
• Prisão de Tiradentes: Embora tenha sido capturado no Rio de Janeiro, muitas das articulações da Inconfidência aconteceram em Ouro Preto, onde residiam vários inconfidentes.
Pontos Históricos Relacionados
1. Casa dos Contos: Era usada como casa de fundição e prisão temporária de alguns inconfidentes. Hoje é um museu que retrata a história da economia brasileira no período colonial.
2. Museu da Inconfidência: Localizado na antiga Casa de Câmara e Cadeia, guarda documentos, objetos e memórias dos inconfidentes, incluindo homenagens a Tiradentes.
3. Igreja de São Francisco de Assis: Essa igreja barroca é uma das obras-primas de Aleijadinho e representa a riqueza e a religiosidade da época, contextos que influenciaram os movimentos sociais.
Legado de Tiradentes
Tiradentes é considerado um mártir da independência brasileira. Sua memória é honrada em Ouro Preto por meio de eventos culturais, como a Semana da Inconfidência, realizada em abril, e pelo reconhecimento do seu papel como símbolo de liberdade.
A cidade, com sua arquitetura colonial preservada, oferece uma viagem no tempo, permitindo compreender melhor os ideais e o sacrifício de Tiradentes em um momento crucial da história do Brasil.
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