Rural
Preços da batata, alface, cebola e tomate registram alta em outubro
Os preços da alface, da batata, da cebola e do tomate registraram alta em outubro em mercados atacadistas. Em contrapartida, os valores da cenoura apresentaram quedas na maioria das Centrais de Abastecimento (Ceasas), de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Segundo o levantamento da Conab, a cenoura registrou preços mais baixos, principalmente, nas Centrais de Abastecimento de Goiânia-GO, com queda de 12,76%, de Rio Branco-AC, recuo de 10,55%, e do Rio de Janeiro, com baixa de 6,47%.
Contudo, apesar das quedas registradas no último mês, o movimento de baixas para a cenoura não ocorreu em todos os mercados. Nas Ceasas de Brasília/DF, por exemplo, houve alta de 16,38% e em Recife/PE aumento de 4,12%.
Entre as outras hortaliças que apresentaram altas nos preços, a batata, mesmo com a maior oferta na maioria dos mercados atacadistas, registrou queda na produção enviada de São Paulo, o que fez com que os preços subissem, chegando a variação máxima de 63,52% na Ceasa de Fortaleza (CE), seguida pela alta de 50,06% na Ceasa de São José (SC).
Para a cebola, houve redução de 6% da oferta nacional ante ao registrado em setembro, devido a presença de chuvas constantes e intensas nas áreas produtoras. Diante disso, o aumento nos preços do produto chegou a 45,61% em Brasília (DF) e 28,64% em Recife (PE).
O tomate, por sua vez, apresentou alta de 71,61% em Brasília, de 60,56% em São José e de 53,87% em Belo Horizonte (MG). A alface apresentou alta de preços em relação a setembro na maioria dos mercados atacadistas.
Frutas
Em outubro, entre as frutas analisadas, laranja, maçã, mamão e melancia apresentaram alta de preços na maioria dos mercados atacadistas.
O movimento de alta, de forma geral, ocorreu devido a diminuição da rentabilidade no último ano, que gerou uma redução da oferta.
Apesar da tendência geral de alta, a banana teve baixa nos preços considerando a média ponderada, favorecida pelo mês marcado por demanda regular, com preços quase estáveis em grande parte das Ceasas.
Apenas a variedade nanica foi registrado um movimento de alta, com a menor produção deste ano. Mesmo assim, as cotações da banana diminuíram especialmente em Fortaleza/CE (-30,13%) e Recife/PE (-13,60%), onde a banana passou a custar entre R$ 1,07 e R$ 1,33 o quilo, respectivamente.
Fonte: AgroPlus
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.
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