ESPORTES
Francesa será primeira árbitra em jogo da Copa e terá assistente brasileira
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Francesa Stéphanie Frappart vai estar à frente de Alemanha x Costa Rica
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Árbitra vem de experiência em partida masculina na Liga dos Campeões
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Brasileira Neuza Back integra o trio feminino como assistente
A francesa Stéphanie Frappart vai fazer história na próxima quinta-feira como a primeira árbitra em uma partida da Copa do Mundo masculina. O profissional de 38 anos foi escolhido para apitar a partida entre Alemanha e Costa Rica, na rodada disputada do Grupo E do torneio no Qatar. O trio de arbitragem será todo feminino. Além de Stéphanie Frappart, integram a equipe como assistentes a brasileira Neuza Back e a mexicana Karen Diaz Medina.

Este não será o primeiro jogo do Frappart nesta Copa do Mundo. A francesa atuou como quarta arbitra no empate entre México e Polônia, na primeira rodada do Grupo C, se tornando a primeira mulher cumprir a função em um Mundial.
Stéphanie Frappart já havia sido também a primeira mulher a arbitrar na UEFA Champions League, na partida entre Juventus e Dínamo de Kiev, em 2020.
A profissional está na lista de árbitros internacionais da FIFA desde 2009. Pierluigi Collina, presidente do Comitê de Árbitros da FIFA, disse antes da Copa do Mundo sobre as três árbitras na Copa do Mundo: “Elas não foram selecionadas porque são mulheres, mas como árbitras da FIFA. Elas poderiam arbitrar qualquer jogo.”
This Thursday, an all-female refereeing trio will take charge of a men’s @FIFAWorldCup match for the first time.
Stéphanie Frappart will be joined by assistants Neuza Back and Karen Diaz in overseeing @fedefutbolcrc against @DFB_Team.
History in the making! 🙌 pic.twitter.com/KusT7SOUn9
— FIFA.com (@FIFAcom) November 29, 2022
Fonte: Agência Esporte
ESPORTES
Marcos Roberto Bueno Vilela recebe reconhecimento como Mestre de Capoeira após 28 anos dedicados à arte

POR ALEX CAVALCANTE GONÇALVES
No dia 20 de novembro de 2025, data marcada nacionalmente pela valorização da cultura afro-brasileira, Alpinópolis e Cássia testemunharam um momento histórico para a capoeira no Sul de Minas: Marcos Roberto Bueno Vilela, filho de Cássia e morador de Alpinópolis desde 2015, foi oficialmente reconhecido como Mestre de Capoeira por seu mestre de origem, Mestre Serginho, e pela comunidade cassiense.
Nascido em 1984, Marcos iniciou sua jornada na capoeira aos 13 anos, em Cássia, sob a orientação de Mestre Serginho. Desde então, trilhou um caminho de disciplina, respeito, resistência cultural e dedicação absoluta à arte que carrega até hoje como missão de vida.
Ao mudar-se para Alpinópolis, em 2015, começou a ministrar aulas na garagem de sua própria casa — um espaço simples, mas que se tornou o berço de dezenas de novos capoeiristas. Com o tempo, seu trabalho cresceu, ganhou apoio da comunidade e evoluiu para aulas em academias da cidade. Atualmente, Marcos mantém um projeto social voluntário na quadra da APE, onde treina diversos alunos de todas as idades, oferecendo inclusão, educação e cultura através da capoeira.
Sua dedicação levou alunos a participarem de batizados, apresentações e campeonatos em toda a região, trazendo para Alpinópolis troféus e medalhas de primeiro lugar, prova do resultado transformador de um trabalho feito com amor e propósito.
A celebração de seu reconhecimento reuniu grandes nomes da capoeira do Sul de Minas e regiões próximas, como Mestre Beto (Franca), Mestre Elias (Patrocínio Paulista), Mestre Kam (Itaú de Minas), Professor Domenico (Carmo do Rio Claro), Contramestre Borracha (Franca), Contramestre Luiz (Itaú de Minas), entre vários outros mestres, professores e contramestres que prestigiaram a homenagem.
Mas a trajetória de Marcos ganha um novo capítulo: no dia 6 de dezembro de 2025, ele será oficialmente apresentado ao Grupo de Capoeira Nosso Senhor do Bonfim, fundado pelo Grão-Mestre Reginaldo Santana, durante evento em Passos. O encontro contará ainda com a presença especial de Mestre Luizinho, filho do lendário Mestre Bimba, criador da capoeira regional — um dos maiores nomes da história da capoeira no Brasil.
Em suas palavras, Marcos resumiu a emoção desta conquista:
“Só tenho a agradecer a todos que contribuíram de alguma forma para que, depois de 28 anos de dedicação à arte da capoeira, eu concluísse mais uma etapa na minha vida. Obrigado à minha cidade natal, Cássia, e à cidade que me acolheu, Alpinópolis. Essa conquista é de todos vocês também.”
A trajetória de Marcos segue como exemplo vivo de que a capoeira transforma, educa, une e faz florescer talentos. Seu reconhecimento como Mestre coroa quase três décadas de compromisso com a preservação dessa herança cultural brasileira — e abre portas para muitos outros jovens que, através dele, encontram na capoeira um caminho de disciplina, identidade e esperança.
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