TECNOLOGIA
Terroristas burlam diretrizes do YouTube e lucram com live em Brasília
Terroristas que participaram do ataque à Brasília neste domingo (8) lucram com lives no YouTube apesar das diretrizes da plataforma proibirem conteúdos que “apoiem, promovam ou ajudem organizações criminosas ou extremistas violentas”. Um levantamento da agência de checagem “Aos Fatos” revelou que 23 de 47 transmissões ao vivo foram monetizadas.
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Algumas destas lives já foram retiradas ou tornadas privadas por canais de extrema-direita que tiveram representantes na tentativa de golpe. Outras transmissões comentavam o que circulava nas redes.
Algumas transmissões que mostravam a depredação dos prédios dos Três Poderes obtiveram até 300 mil visualizações.
Além do lucro com visualizações e com “super chat” – ferramente que permite doação direta para o criador de conteúdo -, alguns canais aumentaram significativamente o número de seguidores durante o ataque.
Um dos pedidos enviados ao STF (Supremo Tribunal Federal), a AGU (Advocacia-Geral da União) solicita a desmonetização de canais de extrema-direita que de alguma forma promovam os atos.
A reportagem da agência “Aos Fatos” lista canais como o do autodenominado bispo Santana, que tem 579 mil inscritos e não participou dos atos em Brasília, mas pediu dinheiro via Pix para retransmitir imagens aos mais de 18 mil espectadores simultâneos.
Também lista Adriano Castro, ex-participante do Big Brother Brasil e conhecido na plataforma como Didi RedPill, que apesar de não ter seu vídeo monetizado, permitiu com que terceiros republicassem a live, estes, sim, lucrando.
À reportagem, o YouTube disse que monitora os conteúdos e removendo o que viola suas práticas. Além disso, a plataforma disse que passou a dar destaque a conteúdos de fontes confiáveis na página principal, nas buscas e nas recomendações.
Fonte: IG TECNOLOGIA
TECNOLOGIA
Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.
No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.
Fonte: Tecnologia
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