Brasil e Mundo
Aras pede que investigação contra Ibaneis seja aberta


O procurador-geral da República, Augusto Aras , solicitou a abertura de uma investigação contra Ibaneis Rocha (MDB), governador afastado do Distrito Federal. O PGR encaminhou o pedido ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), que tem a responsabilidade de julgar ações contra governantes estaduais, e colocou a petição sob sigilo.
No último domingo (8), bolsonaristas cometeram atos de terrorismo em Brasília. Os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro acessaram a Esplanada dos Ministérios e invadiram os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do STF (Supremo Tribunal Federal).
A Polícia Militar do Distrito Federal foi criticada e gerou desconfiança de possível participação e/ou omissão por parte do governador e do ex-secretário de Segurança Pública de Brasília, Anderson Torres.
Diante dos problemas que ocorreram ontem, o ministro do STF Alexandre de Moraes ordenou o afastamento de Ibaneis do cargo por 90 dias. Na visão do magistrado, o governo estadual foi omisso, o que desencadeou em toda a confusão.
Aras não quer se precipitar
Augusto Aras afirmou para interlocutores que não quer fazer nenhum julgamento precipitado contra Ibaneis. Por isso ele solicitou ao STJ para que seja feita uma investigação sobre o episódio de terrorismo em Brasília.
Ainda ontem, ele se reuniu com representantes do MPF (Ministério Público Federal) de outros estados para tratar do assunto. Nesta segunda, recebeu cobrança de 10 subprocuradores-gerais da República para que fosse instaurado um inquérito de possível participação de Ibaneis nos atos antidemocráticos.
O terrorismo em Brasília
Na tarde de ontem, milhares de pessoas invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal. Os prédios foram depredados e policiais acabaram sendo agredidos por terroristas. Após horas, a PM do Distrito Federal retirou os golpistas dos prédios.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou a realização de intervenção federal em Brasília para evitar que novos ataques ocorressem na capital federal.
Mais de 1,2 mil pessoas foram presas por participarem dos movimentos terroristas e antidemocráticos, de acordo com o Ministério da Justiça. Os acampamentos no QG do Exército começaram a ser desmontados em vários estados após determinação do Supremo Tribunal Federal.
A Justiça iniciou uma série de investigações para saber quem financiou os movimentos terroristas em Brasília. Senadores também passaram a recolher assinaturas para abrir uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para saber quem são os responsáveis do episódio.
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Fonte: IG Política


Brasil e Mundo
Homem é preso em flagrante após série de crimes em Alpinópolis

Discussão em contexto de violência doméstica evolui para ameaças, danos materiais e resistência à prisão; suspeito foi conduzido ao presídio de Passos
Na madrugada desta segunda-feira (14), a Polícia Militar prendeu em flagrante um homem em Alpinópolis/MG, após uma sequência de crimes iniciada ainda na noite anterior. O caso teve início com uma discussão em contexto de violência doméstica e evoluiu para ameaças, depredação e resistência à prisão.
De acordo com as autoridades, o investigado, visivelmente sob efeito de álcool, iniciou uma discussão com sua companheira, proferindo ameaças e destruindo objetos dentro da residência. Temendo por sua segurança, a mulher deixou o local acompanhada das filhas e buscou abrigo na casa de uma amiga. No entanto, o agressor prosseguiu com as ameaças e, munido de uma enxada, destruiu o muro da residência da amiga.
Durante a intervenção policial, o suspeito se recusou a obedecer às ordens dos militares, mesmo após disparos de advertência. Em atitude agressiva, avançou em direção aos policiais portando uma faca. Ele foi contido e encaminhado à Delegacia de Polícia.
O delegado de plantão ratificou a prisão pelos crimes de ameaça no contexto de violência doméstica (Art. 147, §1º do Código Penal), dano qualificado com emprego de violência (Art. 163, parágrafo único, I) e resistência à prisão (Art. 329). Juntas, as penas previstas podem ultrapassar seis anos de reclusão, além das agravantes legais.
O investigado será transferido para o presídio de Passos/MG, onde permanecerá à disposição da Justiça.
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