Minas Gerais
Cemig alerta para cuidados com relação à rede elétrica durante festas juninas
Com a chegada de uma das festividades mais populares do Brasil, a festa junina, a Cemig alerta sobre os cuidados a serem tomados na instalação de todos os tipos de enfeites e ornamentos, além de outras práticas típicas desses eventos, para se evitar acidentes de natureza elétrica.
A tradicional festa folclórica comumente deixa as ruas ornamentadas. Assim, com o início do mês de junho, muitas pessoas já se preparam para instalar as decorações que fazem parte dessa época, seja nas ruas, escolas ou residências.
Porém, é importante ter atenção na hora dessas instalações. Lauro Fernando Ribeiro, gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da Cemig, orienta que todos os enfeites devem ser bem afixados em locais apropriados, de forma que, em caso de tempestade ou ventania, não venham a tocar ou cair sobre os fios da rede elétrica.
“Em vias públicas e praças, os enfeites e ornamentos precisam ser instalados longe das redes de energia e jamais podem ser afixados nos postes ou padrões, pois, além de colocarem em risco os instaladores, dificultam o acesso dos eletricistas para a manutenção do sistema elétrico, em caso de necessidade. Outra recomendação importante: as linhas de sustentação das bandeirinhas devem ser feitas de barbante ou linha de pesca, mas nunca de arame, fio metálico ou linha chilena. A utilização desses materiais traz risco iminente de acidentes”, ressalta o gerente da Cemig.
Fogueiras, fogos e balões
Além dos enfeites aéreos, muitas pessoas fazem fogueiras, típicas dessas festividades, principalmente nas cidades mais frias, onde a prática é utilizada não só para deixar a festa mais bonita, mas também como forma de aquecer a quem estiver próximo.
Lauro Ribeiro alerta sobre os riscos que essa prática pode causar à rede elétrica. “Fogo não combina com eletricidade e nem com mato seco. Portanto, recomenda-se que as fogueiras não fiquem embaixo de redes elétricas ou linhas de transmissão e também fiquem longe da vegetação. Até porque estamos no início do período seco, e o risco de queimadas é muito grande”, orienta o especialista em segurança da companhia.
Ainda segundo ele, os fogos de artifício são potencialmente perigosos se forem projetados contra as redes elétricas. “O ideal é soltá-los em locais descampados, e devem sempre ser manuseados por um adulto”, alerta.
Além disso, o gerente lembra que os famosos balões, apesar de não serem típicos em Minas Gerais, são potencialmente causadores de acidentes com a rede elétrica, podendo causar falta de energia e colocando em risco edificações, florestas, distribuidoras de combustíveis e fábricas.
Ligações provisórias
Festas em praças e ruas necessitam de energia elétrica para alimentar barracas, sistemas de iluminação e som. Dessa forma, os organizadores devem solicitar com antecedência mínima de 48 horas uma ligação provisória junto à Cemig.
Não é permitido fazer ligações clandestinas (gatos), que além de ser crime, podem causar acidentes graves. Tampouco é recomendada a conexão com a rede particular de um imóvel regularmente ligado pela Cemig, pois a carga extra pode gerar uma sobrecorrente e causar incêndios e outros acidentes também.
As barracas devem ter suas instalações elétricas protegidas por um disjuntor e o serviço deve ser sempre feito por um eletricista profissional. A fiação deve ser disposta de forma que fique protegida, para não haver o risco de energização acidental da estrutura das barracas, o que ocasionaria risco iminente às pessoas, podendo resultar em acidentes graves e até fatalidades.
Vale lembrar que se o disjuntor desarmar, três coisas podem estar acontecendo:
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o disjuntor está com defeito;
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a instalação está com defeito;
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a soma das cargas excede o valor máximo de corrente para a fiação e para o disjuntor.
Recomendações gerais:
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Para a instalação das bandeirinhas em ruas e praças, respeite a distância mínima de 1,5 metro em relação à rede elétrica. O ideal é manter uma distância bem maior.
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Não instale as bandeirinhas e demais enfeites utilizando os postes e pontaletes de padrões da Cemig como forma de fixação.
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Não utilize arame, fio metálico ou mesmo linha chilena para afixar bandeirinhas e demais enfeites.
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Todos os enfeites devem ser bem afixados, para que o vento não os projete contra a fiação da rede elétrica, provocando acidentes graves.
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Não solte balões. Eles podem provocar incêndios, queimadas e danos aos equipamentos e estruturas do sistema elétrico. Soltar balão é crime.
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Não solte fogos de artifício próximos das redes elétricas. A prática somente deve ser feita por adultos.
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Não faça ligações clandestinas (gatos). Se for necessário utilizar energia elétrica, solicite junto à Cemig uma ligação provisória.
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A instalação elétrica das barracas deve ser feita por eletricista profissional, dispostas de forma protegida contra esforços mecânicos e protegidas por disjuntor termomagnético.
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Não se aproxime de fios partidos caídos ao solo ou dependurados nos postes de energia. Impeça que outras pessoas se aproximem e avise imediatamente a Cemig por meio do telefone 116.
Acidentes
A empresa orienta que, em caso de ocorrência com a rede elétrica externa, basta ligar imediatamente para a Cemig no telefone 116 ou acionar a companhia pelo WhatsApp (3506-1160).
Fonte: Agência Minas
ENTRETENIMENTO
Descobrindo Ouro Preto: História, Cultura, Gastronomia e Cautela
Visitar Ouro Preto, no coração da mineiridade, é viajar no tempo. Fundada em 1711, essa joia do barroco brasileiro preserva a rica história da mineração (o ciclo do ouro no país), o encanto da literatura, foi nestas terras que Tomás Antônio Gonzaga viveu seu grande amor com Marília de Dirceu, inspirando uma das obras mais marcantes da literatura mundial, a genialidade de mestres como, Antônio Francisco Lisboa; o Aleijadinho, um dos maiores mestres da arte barroca no Brasil e claro, Tiradentes, uma figura central na história do Brasil, que tem uma forte conexão com Ouro Preto, antiga Vila Rica, que foi o cenário principal da Inconfidência Mineira, movimento de resistência à exploração colonial portuguesa.
Além disso Ouro Preto respira arte e festas. A cidade comemorou no último dia 18 de novemebro o aniversário de 210 anos de Aleijadinho, um evento que celebrou a arte, a cultura e a história da cidade. Durante uma visita na cidade, a nossa equipe conversou com o Ouro-pretano, Mauro Francisco de Souza Silva, conhecido por Mauro Amorim que é o organizador da 45ª Semana do Aleijadinho 2024 e Coordenador do CPP da Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Ouro Preto.
— confira o vídeo abaixo para saber mais sobre essa celebração que ressalta o legado de um dos maiores artistas do Brasil.
A riqueza cultural de Ouro Preto também pode ser vista nas galerias e exposições. Visitamos uma mostra de desenhos de um renomado artista local, falecido aos 94 anos; José Pio Monte.
“A Arte de JPio” é uma exposição, retrospectiva dos trabalhos artísticos e dos desenhos técnicos de Zé Pio e promove o resgate de peças industriais e a planificação de estruturas não mais existentes em Ouro Preto: o artista apresenta obras produzidas desde a década de 1970 nas técnicas óleo sobre tela, bico de pena, nanquim aguada, lápis e giz pastel. Na exposição que aconteceu na última semana desenhos em bico de pena despertaram ainda mais a paixão do público pelo artista. Durante a exposição, conversamos com o filho do artista, que compartilhou histórias emocionantes sobre o trabalho de seu pai e sua ligação com a cidade.
— confira o vídeo abaixo do engenheiro José Carvalho Monte, que ressalta o legado de seu pai, um dos maiores artistas do Brasil.
Outra experiência marcante foi a visita a uma mina histórica de extração de pedras preciosas e ouro. Apesar de sua beleza e riquezas naturais, Ouro Preto carrega em suas raízes uma história de exploração. Durante o auge do ciclo do ouro, milhares de pessoas ( inclusie crianças) foram escravizadas para trabalhar em condições insalubres, extraindo riquezas destinadas à Coroa Portuguesa. Essa herança de sofrimento contrasta com o esplendor de magia da cidade, que hoje se destaca como um dos maiores patrimônios históricos do Brasil. Para se ter uma ideia da crueldade, a expectativa de vida dentro das minas era inferior há 5 anos.
Com tanta história provavelmente deu água na boca e vontade de saborear essa cidade, e claro, Ouro Preto encanta também pelo paladar. A cidade oferece uma gastronomia rica e diversificada, com restaurantes que agradam a todos os gostos. Seja para um jantar romântico, um momento em família ou uma reunião entre amigos, os ambientes são aconchegantes e acolhedores. Além da tradicional e deliciosa comida mineira, há opções de culinária internacional que tornam a experiência ainda mais especial.
Com cerca de 74 mil habitantes, Ouro Preto une história, cultura e sabores únicos, sendo um destino que marca para sempre quem passa por lá. Fique atento para aproveitar sua viagem com responsabilidade e desfrute de tudo o que essa cidade extraordinária tem a oferecer e antes de pegar a estrada escoha sua pousada preferida e seja cauteloso na contratação de guias, nem tudo que se vê e ouve pode ser verdade, na dúvida: pesquise. Boa viagem!
Saiba Mais sobre Tiradentes
Conexão de Tiradentes com Ouro Preto
• Inconfidência Mineira: Tiradentes, Joaquim José da Silva Xavier, era um dos líderes do movimento que buscava a independência de Minas Gerais e a autonomia do Brasil em relação a Portugal. Ouro Preto, como capital da capitania, era o centro das discussões e conspirações da Inconfidência.
• Prisão de Tiradentes: Embora tenha sido capturado no Rio de Janeiro, muitas das articulações da Inconfidência aconteceram em Ouro Preto, onde residiam vários inconfidentes.
Pontos Históricos Relacionados
1. Casa dos Contos: Era usada como casa de fundição e prisão temporária de alguns inconfidentes. Hoje é um museu que retrata a história da economia brasileira no período colonial.
2. Museu da Inconfidência: Localizado na antiga Casa de Câmara e Cadeia, guarda documentos, objetos e memórias dos inconfidentes, incluindo homenagens a Tiradentes.
3. Igreja de São Francisco de Assis: Essa igreja barroca é uma das obras-primas de Aleijadinho e representa a riqueza e a religiosidade da época, contextos que influenciaram os movimentos sociais.
Legado de Tiradentes
Tiradentes é considerado um mártir da independência brasileira. Sua memória é honrada em Ouro Preto por meio de eventos culturais, como a Semana da Inconfidência, realizada em abril, e pelo reconhecimento do seu papel como símbolo de liberdade.
A cidade, com sua arquitetura colonial preservada, oferece uma viagem no tempo, permitindo compreender melhor os ideais e o sacrifício de Tiradentes em um momento crucial da história do Brasil.
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