TECNOLOGIA
Aplicativo de espionagem é hackeado e dados são roubados
O aplicativo de espionagem LetMeSpy foi hackeado e teve mensagens, registros de chamadas e locais de usuários roubados. De acordo com a própria empresa, “ocorreu um incidente de segurança envolvendo a obtenção de acesso não autorizado aos dados dos usuários”.
O LetMeSpy é um aplicativo Android que permite que as pessoas espionem outras. O serviço precisa ser instalado fisicamente, mas pode ficar oculto. Isso significa que muitas pessoas que são espionadas não sabem disso, basta que o “espião” seja alguém do seu convívio, como um marido ou um chefe.
Com o vazamento das informações, tanto os conteúdos interceptados (mensagens, localização e ligações, por exemplo) de pessoas que estavam sendo espionadas quanto dados pessoais (como email e número de telefone) de pessoas que utilizavam o aplicativo para espionar outras foram parar nas mãos dos hackers.
O site estadunidense TechCrunch teve acesso às informações coletadas pelos hackers e afirma que há registros de chamadas e mensagens de vítimas desde 2013. “O banco de dados que analisamos continha registros atuais de pelo menos 13 mil dispositivos comprometidos”, diz o site.
Ainda segundo o TechCrunch, a maior parte das vítimas estão concentradas nos Estados Unidos, na Índia e em países da África.
O LetMeSpy afirma que notificou as autoridades policiais e a autoridade polonesa de proteção de dados, já que a sede da empresa é no país. Ainda não se sabe se a empresa vai avisar todas as pessoas que tiveram informações roubadas.
Fonte: Tecnologia
TECNOLOGIA
Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.
No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.
Fonte: Tecnologia
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